Discursos Preferidos, Sentimentos, Músicas e Hinos inspiradores. Um cantinho de Paz.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Só Vou Gostar De Quem Gosta De Mim
(Rossini Pinto)
De hoje em diante vou modificar
O meu modo de vida
Naquele instante que você partiu
Destruiu nosso amor
Agora não vou mais chorar
Cansei de esperar, de esperar enfim
E pra começar eu só vou gostar
De quem gosta de mim
Não quero com isso dizer que o amor
Não é bom sentimento
A vida é tão bela quando a gente ama
Tem um amor
Por isso é que eu vou mudar
Não quero ficar
Chorando até o fim
E pra não chorar
Eu só vou gostar de quem gosta de mim
Não vai ser fácil, eu bem sei
Eu já procurei, não encontrei meu bem
A vida é assim, eu falo por mim
Pois eu vivo sem ninguém
terça-feira, 10 de novembro de 2009
O Que Fiz Hoje por Alguém?
Presidente Thomas S. Monson
Conf. Geral Out/2009
Há pessoas necessitadas em toda parte, e todos nós podemos fazer algo para ajudar alguém.
Presidente Thomas S. MonsonMeus amados irmãos e irmãs, cumprimento todos nesta manhã, com amor no coração pelo evangelho de Jesus Cristo e por todos vocês. Sinto-me grato pelo privilégio de estar diante de vocês e oro para que eu possa transmitir-lhes eficazmente o que me senti inspirado a dizer.
Há poucos anos, li um artigo escrito por Jack McConnell, médico. Ele foi criado nos montes do sudoeste da Virgínia, nos Estados Unidos, sendo um dos sete filhos de um ministro metodista e uma mãe dona de casa. A família vivia em condições muito humildes. Contou que, em sua infância, diariamente, quando a família se sentava à mesa de jantar, o pai perguntava a cada um: “E o que você fez por alguém hoje?”1 Os filhos estavam determinados a fazer algo de bom todos os dias, para poderem contar ao pai que haviam ajudado alguém. O Dr. McConnell diz que essa prática foi o legado mais valioso deixado por seu pai, porque aquela expectativa e aquelas palavras inspiraram tanto ele como seus irmãos a ajudarem as pessoas por toda a vida. À medida que cresceram e amadureceram, sua motivação para prestar serviço se transformou no desejo íntimo de ajudar o próximo.
Além da expressiva carreira médica do Dr. McConnell — na qual ele dirigiu o desenvolvimento do teste tuberculínico, participou do início do desenvolvimento da vacina contra poliomielite, supervisionou o desenvolvimento do Tylenol e contribuiu para o desenvolvimento da imagem por ressonância magnética — ele também criou uma organização chamada Voluntários da Medicina, que proporciona aos profissionais aposentados da área médica a oportunidade de servir como voluntários em clínicas gratuitas que dão atendimento a trabalhadores sem plano de saúde. O Dr. McConnell disse que, desde a aposentadoria, seu tempo livre evaporou numa semana de 60 horas de trabalho não remunerado, mas que agora tem muito mais energia e satisfação na vida do que antes. Ele declarou: “Num dos paradoxos da vida, ao servir com os voluntários da medicina, acabei me beneficiando mais do que meus pacientes”.2 Existem hoje mais de 70 dessas clínicas espalhadas por todos os Estados Unidos.
É claro que nem todos podemos ser um Dr. McConnell e abrir clínicas médicas para ajudar os pobres. No entanto, há pessoas necessitadas em toda parte, e todos nós podemos fazer algo para ajudar alguém.
O Apóstolo Paulo admoestou: “Servi-vos uns aos outros pelo amor”.3 Relembrem comigo as conhecidas palavras do rei Benjamim, no Livro de Mórmon: “Quando estais a serviço de vosso próximo, estais somente a serviço de vosso Deus”.4
O Salvador ensinou a Seus discípulos: “Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará”.5
Creio que o Salvador está dizendo que, a menos que nos entreguemos totalmente ao serviço ao próximo, haverá pouco propósito em nossa vida. Aqueles que vivem só para si acabam definhando e figurativamente perdem a vida, ao passo que aqueles que se dedicam inteiramente ao serviço ao próximo crescem e florescem — e literalmente salvam a própria vida.
Na conferência geral de outubro de 1963, na qual fui apoiado membro do Quórum dos Doze Apóstolos, o Presidente David O. McKay fez a seguinte declaração: “A maior felicidade do homem vem quando ele se entrega inteiramente ao serviço ao próximo”.6
Geralmente vivemos lado a lado, mas não nos comunicamos de coração a coração. Há pessoas em nossa esfera de influência que clamam com as mãos estendidas: “Porventura não há bálsamo em Gileade?”7
Tenho certeza de que a intenção de todo membro da Igreja é a de servir e ajudar os necessitados. No batismo, fizemos o convênio de “carregar os fardos uns dos outros, para que fiquem leves”.8 Quantas vezes seu coração foi tocado ao ver as necessidades de outra pessoa? Quantas vezes você teve a intenção de ser a pessoa que ofereceria ajuda? No entanto, quantas vezes seu dia-a-dia interferiu e você deixou essa ajuda para outros, sentindo que “ah, certamente, alguém vai cuidar dessa necessidade”.
Ficamos por demais envolvidos na vida agitada que levamos. No entanto, se parássemos e déssemos uma boa olhada no que estamos fazendo, talvez descobríssemos que nos envolvemos demais com coisas sem grande importância. Em outras palavras, com muita frequência gastamos nosso tempo cuidando de coisas que realmente não importam muito, no plano geral das coisas, e negligenciamos as causas mais importantes.
Há muitos anos, ouvi um poema que gravei na mente e que procuro usar para guiar minha vida. É um dos meus favoritos:
Chorei à noite
Pela falta de visão
Que me fez cego às necessidades de alguém;
Mas nunca na vida
Senti um pingo de remorso
Por ter sido bondoso demais.9
Meus irmãos e irmãs, estamos cercados por pessoas que necessitam de nossa atenção, de nosso incentivo, de nosso apoio, de nosso consolo e de nossa bondade — sejam familiares, amigos, conhecidos ou estranhos. Estamos nas mãos do Senhor aqui na Terra, com o encargo de servir e edificar Seus filhos. Ele precisa de cada um de nós.
Talvez vocês se lamentem, dizendo: Mal consigo terminar tudo o que tenho para fazer a cada dia. Como posso prestar serviço a outras pessoas? Como posso fazer isso?
Há apenas um ano, fui entrevistado pelo Church News, antes do meu aniversário. Ao término da entrevista, o repórter perguntou qual seria o presente ideal que os membros do mundo inteiro poderiam me dar. Respondi: “Encontrem alguém que esteja passando por momentos difíceis, ou que esteja enfermo ou solitário, e façam algo por essa pessoa”.10
Fiquei muito emocionado este ano, em meu aniversário, ao receber centenas de cartões e cartas de membros da Igreja no mundo inteiro, contando como haviam atendido a esse meu desejo de aniversário. Os atos de serviço incluíam a montagem de kits de auxílio humanitário e trabalhos de jardinagem.
Dezenas de Primárias desafiaram as crianças a prestar serviço, e esses atos de serviço foram registrados e enviados para mim. Devo dizer que os métodos pelos quais eles foram registrados foram muito criativos. Muitos vieram na forma de folhas encadernadas em livros de vários formatos e tamanhos. Alguns continham cartões ou gravuras desenhadas ou coloridas pelas crianças. Uma Primária muito criativa enviou um grande pote contendo centenas de “recadinhos carinhosos”, cada um deles representando um ato de serviço prestado durante o ano por uma das crianças da Primária. Só posso imaginar a felicidade que aquelas crianças sentiram ao contar qual foi seu ato de serviço e, depois, colocar um “recadinho carinhoso” no pote.
Quero compartilhar com vocês apenas alguns dos inúmeros bilhetes que vieram com os muitos presentes que recebi. Uma criancinha escreveu: “Meu avô teve um derrame e segurei a mão dele”. De uma menina de 8 anos: “Minha irmã e eu ajudamos minha mãe e minha família organizando e limpando o armário de brinquedos. Levou algumas horas e nos divertimos muito. A melhor parte foi que fizemos uma surpresa para a mamãe e a deixamos muito feliz, porque ela nem tinha pedido que fizéssemos aquilo”. Uma menina de 11 anos escreveu: “Há uma família em minha ala que não tem muito dinheiro. O casal tem três filhinhas. Eles tiveram que ir para algum lugar, por isso eu me ofereci para cuidar das três meninas. O pai ia me dar uma nota de 5 dólares, mas eu disse: ‘Não posso aceitar’. Meu ato de serviço foi cuidar das meninas de graça”. Um menino da Primária na Mongólia escreveu que havia trazido água do poço para que a mãe não tivesse que fazê-lo. De um menino de 4 anos, sem dúvida escrito pela professora da Primária: “Meu pai foi fazer um treinamento do exército por algumas semanas. Meu trabalho especial é dar beijos e abraços na minha mãe”. Uma menina de 9 anos escreveu: “Apanhei morangos para minha bisavó e me senti muito bem ao fazer isso!” E outra: “Brinquei com uma menina que estava sozinha”.
De um menino de onze anos: “Fui até a casa de uma senhora e lhe fiz perguntas e cantei um hino para ela. Senti-me bem por visitá-la. Ela ficou feliz porque nunca ninguém vai visitá-la”. Ao ler esse bilhete, lembrei-me das palavras escritas há muito tempo pelo Élder Richard L. Evans, do Quórum dos Doze. Ele disse: “É difícil para os jovens compreenderem a solidão que lhes advém quando a vida muda de um tempo de preparação e desempenho para um tempo de pôr as coisas de lado. (…) Por muito tempo, a pessoa foi o centro da casa, alguém muito procurado, e então, quase de repente, é deixada de lado para ver a procissão passar: isso é viver em solidão. (…) Temos de viver muito tempo para aprender como é vazio o quarto no qual há apenas móveis. É preciso alguém (…) não simplesmente uma pessoa contratada, uma instituição ou um profissional, para reviver as lembranças do passado e mantê-las calorosamente vivas no presente. (…) Não há como trazer de volta os anos da juventude; mas podemos ajudar essas pessoas a viver na cálida luz do pôr-do-sol, que se torna mais belo graças a nossa atenção (…) e amor não fingido.”11
Também recebi cartões e bilhetes de aniversário de grupos de Rapazes e de Moças que fizeram cobertores para hospitais, serviram em instituições de distribuição de alimentos, foram batizados em favor dos mortos e realizaram inúmeros outros atos de serviço.
As Sociedades de Socorro, onde sempre podemos encontrar auxílio, prestaram atos de serviço em número muito superior ao que normalmente teria sido realizado. Os grupos do sacerdócio fizeram o mesmo.
Meus irmãos e irmãs, raramente senti o coração tão tocado e grato quanto na ocasião em que minha mulher e eu literalmente passamos horas lendo esses presentes. Meu coração está cheio de amor agora ao falar dessas experiências e contemplar as vidas que foram abençoadas tanto pela doação como pelo recebimento.
As palavras do capítulo 25 de Mateus me veem à mente:
“Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”.12
Meus irmãos e irmãs, façamos a nós mesmos a pergunta que o Dr. Jack McConnell e seus irmãos e irmãs ouviam a cada noite na hora do jantar: “O que fiz hoje por alguém?” Que a letra deste hino conhecido penetre nossa alma e encontre abrigo em nosso coração:
Neste mundo acaso fiz hoje eu
A alguém um favor ou bem?
Se ainda não fiz ser alguém mais feliz
Falhei ante os céus também!
A carga de alguém mais leve fiz eu
Porque um auxílio lhe dei?
Ou acaso ao pobre que as mãos estendeu
Um pouco do meu ofertei?13
Esse serviço para o qual todos fomos chamados é o serviço do Senhor Jesus Cristo.
Ao convocar-nos para Sua causa, Ele nos convida a achegar-nos a Ele, dizendo para cada um de nós:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.14
Se realmente prestarmos atenção, ouviremos aquela voz vinda de muito longe a dizer-nos, como disse a outra pessoa: “Bem está, servo bom e fiel”.15 Que cada um possa qualificar-se para essa bênção de nosso Senhor, é minha oração, que ofereço em Seu nome, sim, de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Porventura Achará Fé na Terra
Élder Joseph B. Wirthlin
Do Quórum dos Doze Apóstolos
Conf. Geral Out/2002
Somente quando nossa fé estiver em harmonia com a vontade de nosso Pai Celestial teremos poder de receber as bênçãos que buscamos.
Essa foi uma execução belíssima de um hino magnífico, "Um Pobre e Aflito Viajor", que era o hino preferido do Profeta Joseph Smith e seu irmão Hyrum. Que linda apresentação do Coro e orquestra.
Oro para que eu possa ter o Espírito do Senhor comigo, para que possa permanecer conosco durante a conferência e que eu possa dizer as coisas que sejam de benefício aos membros da Igreja e àqueles que não são membros. Sinto-me humilde nesta designação.
Faço hoje uma pergunta que o Salvador fez há quase dois mil anos: "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?"1
O Primeiro Princípio do Evangelho
O que é a verdadeira fé? A fé é definida como "crença e confiança em Deus e lealdade a Ele (. . .) a firme crença em uma coisa da qual não existem provas".2 Cremos que a "fé é a esperança nas coisas que se não vêem e que são verdadeiras (. . .)" e ela precisa estar centralizada em Jesus Cristo. De fato, cremos que "fé em Jesus Cristo é o primeiro princípio do evangelho".3
A Fé Manifestada por uma Viúva
Há pessoas que podem ensinar-nos sobre a fé se apenas abrirmos nosso coração e mente. Uma dessas pessoas é uma mulher cujo marido tinha morrido. Sozinha para criar seu filho, ela procurou maneiras de sustentar-se, mas vivia numa época de terrível escassez. Faltavam alimentos, e muitas pessoas estavam morrendo de fome.
À medida que a comida diminuía, o mesmo se dava com suas chances de sobrevivência. Todos os dias, ela observava seu pequeno suprimento de comida diminuir, sem poder fazer nada a respeito.
Esperando conseguir auxílio, mas não o encontrando, a mulher, por fim, se deu conta de que só tinha comida suficiente para mais uma última refeição.
Foi nesse momento que um estranho apareceu e pediu algo impensável. "Traze-me agora (. . .) um bocado de pão", disse o estranho.
A mulher voltou-se para o homem e disse: "Vive o Senhor teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija". Disse ao homem que estava para preparar a última refeição para ela e o filho, "para que comamos, e morramos".
Ela não sabia que o homem à sua frente era o profeta Elias, que lhe fora enviado pelo Senhor. O que o profeta disse em seguida pode parecer surpreendente para as pessoas de hoje que não compreendem o princípio da fé.
"Não temas", disse o profeta. "Porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho."
Podem imaginar o que ela deve ter pensado? O que ela deve ter sentido? Mal teve tempo de responder, e o homem prosseguiu, dizendo. "Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra."
A mulher, depois de ouvir a promessa do profeta, exerceu fé e fez o que Elias lhe dissera. "E assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do Senhor, que ele falara pelo ministério de Elias."4
Pela sabedoria atual, o pedido do profeta talvez pareça injusto e egoísta. Pela sabedoria de nossos dias, a resposta da viúva pode parecer tola e insensata. Isso se deve em grande parte ao fato de freqüentemente aprendermos a tomar decisões baseadas naquilo que vemos. Tomamos decisões com base nas provas que nos são apresentadas e no que parece ser melhor e mais imediato para nossos interesses.
"A fé", porém, "é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem".5 A fé tem olhos que penetram na escuridão e enxergam a luz que está além dela. "Sua fé não deve basear-se na sabedoria dos homens, mas, sim, no poder de Deus."6
Deixar de Exercer Fé
Muito freqüentemente, em nossos dias, deixamos de confiar tanto na fé quanto em nossa própria capacidade para resolver e solucionar problemas. Se ficamos doentes, a medicina moderna pode realizar milagres de cura. Podemos viajar grandes distâncias em pouco tempo. Temos ao alcance das mãos informações que há 500 anos teriam tornado o mais pobre dos homens um príncipe.
A Verdadeira Fé
As escrituras declaram: "O justo viverá da fé".7 Pergunto novamente: O que é a fé?
A fé existe quando a confiança absoluta naquilo que não podemos ver se une a uma ação absolutamente condizente com a vontade do Pai Celestial. Sem essas três — primeiro, a confiança absoluta; segundo, a ação e terceiro, a absoluta conformidade — sem essas três coisas, temos um pobre substituto, uma fé fraca e hesitante. Gostaria de abordar cada uma dessas três coisas essenciais à fé.
Primeiro, precisamos ter confiança naquilo que não podemos ver. Quando Tomé finalmente tocou as marcas dos cravos e pôs a mão no lado do Salvador ressuscitado, confessou, por fim, que acreditava.
"Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram."8 Pedro repetiu essas palavras ao elogiar seus antigos seguidores por sua fé em Jesus Cristo. Ele lhes disse: "Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas".9
Segundo, para que nossa fé faça alguma diferença, precisamos agir. Precisamos fazer tudo a nosso alcance para transformar a crença passiva em fé ativa, pois, na verdade "a fé, se não tiver as obras, é morta".10
Em 1998, o Presidente Gordon B. Hinckley ergueu a voz de advertência para os santos desta Igreja, bem como para o mundo inteiro. Ele proferiu a mesma advertência na reunião do sacerdócio, ontem à noite. Ele disse: "Estou sugerindo que chegou o momento de colocar nossa casa em ordem", disse ele. "Existem muitos entre nós que estão vivendo no limite de suas rendas. De fato, alguns estão vivendo com dinheiro emprestado. (. . .) Fico preocupado com a imensa dívida que as pessoas deste país, inclusive muitos membros da Igreja estão assumindo nos sistemas de crediário."11
Irmãos e irmãs, quando essas palavras proféticas foram proferidas, alguns membros fiéis da Igreja exerceram sua fé e deram ouvidos ao conselho do profeta. Estão hoje profundamente gratos por terem feito isso. Outros, talvez tenham acreditado na veracidade do que o profeta disse, mas não tiveram fé, nem do tamanho de um grão de mostarda. Conseqüentemente, passaram por dificuldades financeiras, pessoais e familiares.
Terceiro, a nossa fé precisa ser condizente com a vontade de nosso Pai Celestial, inclusive com Suas leis da natureza. O pardal que esteja voando de encontro a um furacão talvez acredite que consiga atravessar a tempestade, mas a inexorável lei da natureza o convencerá do contrário no final.
Será que somos mais sábios do que um pardal? Freqüentemente aquilo que chamamos de fé neste mundo não passa de ingenuidade. É angustiante ver com que avidez algumas pessoas abraçam certas novidades e teorias, ao passo que rejeitam ou dão menos crédito e atenção aos princípios eternos do evangelho de Jesus Cristo. É preocupante ver com que avidez algumas pessoas adotam comportamentos insensatos e anti-éticos acreditando que Deus de alguma forma os livrará das conseqüências trágicas e inevitáveis de suas ações. Chegam até ao ponto de pedir as bênçãos do céu, sabendo em seu coração que estão fazendo algo contrário à vontade do Pai Celestial.
Como podemos saber quando nossa fé é condizente com a vontade de nosso Pai Celestial e que Ele aprova aquilo que buscamos? Precisamos conhecer a palavra de Deus. Uma das razões pelas quais estudamos profundamente as escrituras é para saber como o Pai Celestial agiu em relação ao homem desde o princípio. Se o desejo de nosso coração for contrário às escrituras, então não devemos mais seguir esse desejo. Devemos então dar ouvidos ao conselho dos profetas modernos, quando nos derem instruções inspiradas.
Além disso, precisamos ponderar, orar e buscar a orientação do Espírito. Se fizermos isso, o Senhor prometeu: "Eu te falarei em tua mente e em teu coração, pelo Espírito Santo que virá sobre ti e que habitará em teu coração".12
Somente quando nossa fé estiver em harmonia com a vontade de nosso Pai Celestial teremos poder de receber as bênçãos que buscamos.
Um Princípio de Poder
Se for realmente compreendida e devidamente exercida, a fé é um dos maiores e mais gloriosos poderes da eternidade. É uma força poderosa que está além de nossa compreensão. "Pela fé (. . .) os mundos pela palavra de Deus foram criados."13 Por meio da fé, as águas se abriram, os enfermos foram curados, os iníquos foram silenciados e a salvação tornou-se possível.
A fé é o alicerce sobre o qual repousa toda a nossa vida espiritual. Ela deve ser o recurso mais importante de nossa vida. A fé é mais do que algo em que acreditamos; é algo que vivemos.
Lembrem-se das palavras do Salvador: "Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê".14 "Aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas."15
Ensinar o Princípio
Aqueles que caminham pela fé sentem sua vida repleta de luz e das bênçãos dos céus. Compreendem e sabem coisas que as outras pessoas não conseguem entender nem saber. Aqueles que não caminham pela fé consideram as coisas do Espírito tolas, porque as coisas do espírito só podem ser discernidas pelo Espírito.16
As manifestações do céu estão fechadas ao entendimento daqueles que não crêem. Morôni disse: "Pois, se não houver fé entre os filhos dos homens, Deus não pode fazer milagres entre eles; portanto ele não apareceu senão depois que tiveram fé".17
No entanto, em toda a história, mesmo nas épocas de trevas, sempre houve aqueles que enxergaram além da escuridão e, com os olhos da fé, viram as coisas como realmente eram. Morôni revelou que "houve muitos cuja fé foi muito forte, (. . .) os quais não puderam ser impedidos de penetrar o véu, mas realmente viram com os próprios olhos as coisas que, antes, haviam contemplado com os olhos da fé; e regozijaram-se".18
Nosso lar deve ser um refúgio de fé. A mãe e o pai devem ensinar os princípios da fé a seus filhos. Os avós também podem ajudar. Quando estou numa reunião de família, procuro passar algum tempo, se for conveniente, conversando individualmente com alguns de nossos netos. Sento-me ao lado deles e faço-lhes algumas perguntas. "Como vai você?" "Como está a escola?"
Em seguida, pergunto como eles se sentem sobre o evangelho e a Igreja verdadeira, que tanto significam para mim. Procuro descobrir qual a profundidade de sua fé e testemunho. Se percebo áreas de incerteza, pergunto: "Aceitaria uma meta sugerida por seu avô?"
Sugiro então que leiam as escrituras diariamente e recomendo que se ajoelhem todas as manhãs e todas as noites para orar com seu pai e sua mãe, e que façam suas orações individualmente. Aconselho-os a freqüentar as reuniões sacramentais. Aconselho-os a manter-se sempre puros e dignos, a comparecer sempre às reuniões e, por fim, entre outras coisas, a estar sempre atentos aos sussurros do Senhor.
Certa vez, depois de uma conversa com Joseph, nosso neto de oito anos, ele olhou bem para mim e fez-me esta pergunta incisiva: "Posso ir agora, vovô?" Ele escapuliu dos meus braços e então eu pensei: "Será que lhe fiz algum bem?" Aparentemente sim, pois no dia seguinte ele disse: "Obrigado, vovô, pela conversinha que tivemos ontem".
Se conversarmos com eles com amor, e não com reprovação, descobriremos que a fé que nossos netos possuem irá crescer como resultado da influência e testemunho de alguém que ama o Salvador e Sua Igreja divina.
Provações
Às vezes o mundo parece sombrio. Às vezes, nossa fé é testada. Às vezes, sentimos que os céus estão fechados para nós. Mas não devemos nos desesperar. Nunca devemos abandonar nossa fé. Não devemos perder a esperança.
Há poucos anos, comecei a notar que as coisas à minha volta estavam ficando mais escuras. Isso me preocupou porque coisas simples como ler o texto impresso em minhas escrituras foram-se tornando cada vez mais difíceis. Fiquei perguntando-me o que teria acontecido com a qualidade das lâmpadas e por que os fabricantes de hoje não conseguiam fazer as coisas como eram no passado.
Troquei as lâmpadas por outras mais claras. Elas também me pareceram escuras. Culpei o formato das lâmpadas e das luminárias. Cheguei até a imaginar que a luz do sol estivesse ficando mais fraca, antes de me ocorrer que o problema talvez não estivesse na quantidade de luz na sala, mas, sim nos meus próprios olhos.
Pouco depois, consultei um oftalmologista, que me garantiu que o mundo não estava de modo algum ficando mais escuro. Uma catarata em meu olho era o motivo pelo qual a luz parecia estar ficando mais fraca. Isso provavelmente revelará minha idade. Depositei minha fé nas mãos capazes daquele especialista instruído, a catarata foi removida, e pude ver! Minha vida se encheu de luz novamente. A luz não tinha diminuído, apenas a minha capacidade de ver a luz é que tinha ficado menor.
Isso ensinou-me uma profunda verdade. Freqüentemente quando o mundo parece sombrio, quando os céus parecem distantes, procuramos culpar tudo a nossa volta, quando o verdadeiro motivo da escuridão pode ser a falta de fé em nós mesmos.
Tenham bom ânimo. Tenham fé e confiança. O Senhor não irá abandoná-los.
"Buscai diligentemente, orai sempre e sede crentes; e todas as coisas contribuirão para o vosso bem, se andardes retamente", prometeu o Senhor nestes últimos dias.19
Sei tão bem quanto Alma que "aqueles que confiarem em Deus serão auxiliados em suas tribulações e em suas dificuldades e em suas aflições; e serão elevados no último dia".20
Nosso Pai Celestial é um Ser poderoso, que faz as coisas acontecerem e dirige Seu trabalho. Embora muitas vezes tenhamos de suportar o fardo de sofrimentos, dor e pesar; embora tenhamos que nos esforçar para compreender as provas de fé que temos de enfrentar; embora a vida pareça sombria e triste — por meio da fé temos confiança absoluta de que um Pai Celestial amoroso está a nosso lado.
Como prometeu o Apóstolo Paulo: "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo".21
E um dia veremos a luz além da escuridão. Compreenderemos Seu plano eterno, Sua misericórdia e Seu amor.
"Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na Terra?"
Talvez, quando os membros da Igreja confiarem do fundo do coração, transformarem suas esperanças e crenças em ação e procurarem harmonizar-se com a vontade do Senhor, a resposta da pergunta que o Salvador fez há dois mil anos seja um retumbante: "Sim, Ele encontrará fé. Encontrará entre aqueles que tomaram sobre si o Seu nome. Encontrará fé entre aqueles que estão vivendo Seus princípios divinos".
Testemunho
Testifico que por intermédio de nosso profeta, vidente e revelador, o Presidente Gordon B. Hinckley, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo fala a todos nós hoje em dia. Testifico que o evangelho foi restaurado em sua plenitude por intermédio do Profeta Joseph Smith. A fé, um poder eterno, é um dom de nosso Pai Celestial para toda a humanidade. Presto testemunho pessoal dessa verdade eterna, em nome de Jesus Cristo. Amém.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
* A Rocha *
Certa noite, um homem dormia
quando o Senhor lhe apareceu e disse :
“ Há uma grande rocha em frente à sua casa,
dia após dia quero que você a empurre.”
E o homem obedeceu ...
Dia após dia ele pelejava com seus ombros
escorados na fria e maciça rocha,
empurrando com todas as suas forças,
MAS ELA NÃO SE MOVIA
Percebendo o desânimo do homem, satanás entra em cena :
Você tem empurrado essa rocha por tanto tempo,
e ela ainda não se moveu.
NÃO ACHA MELHOR DESISTIR ?
O homem, orando ao Senhor, disse :
Senhor, tenho trabalhado duro por tanto tempo,
fazendo o que mandou, mas a rocha não se move.
O que está errado ???? E o Senhor lhe respondeu :
Meu filho, eu lhe ordenei que empurrasse a rocha todos os dias,
não que a movesse !!!! Porque pensas que falhou?
Olhe seus braços estão mais fortes e musculosos,
suas pernas como estão firmes !
O seu chamado foi para empurrar a rocha,
exercitando sua fé e confiança em MIM.
AGORA EU MESMO MOVEREI A ROCHA!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
As Virtudes das Íntegras Filhas de Deus
PRESIDENTE JAMES E. FAUST
Segundo Conselheiro na Primeira Presidência
Incentivo-as a fortalecerem as virtudes que já adquiriram e a se decidirem a desenvolver muitas outras.
Minhas queridas jovens irmãs, sinto-me fascinado por estar em sua presença devido ao seu imenso potencial para o bem. Vocês são parte indispensável do que a Igreja e o mundo serão, da mesma forma que sua mãe, tias e avós o foram no passado. Vocês podem desfrutar de uma felicidade que vai muito além de seus mais caros sonhos e expectativas.
Sentimo-nos especialmente honrados esta noite pela presença do Presidente Gordon B. Hinckley, do Presidente Thomas S. Monson e de outras Autoridades Gerais aqui conosco. Parabenizo a irmã Tanner, a irmã Beck e a irmã Dalton por suas excelentes mensagens a respeito de sermos firmes
A Primeira Presidência enviou uma carta datada de 19 de março de 2003, para os líderes do sacerdócio incentivando-os a ajudarem as Moças em sua desafiadora transição para a vida adulta. Isso é muito importante. A carta enfatiza que, enquanto os pais têm a responsabilidade básica, os bispados, as líderes da Organização das Moças e da Sociedade de Socorro devem trabalhar juntas para fortalecer nossas jovens nessa transição.
Minhas queridas jovens irmãs, ao viajar para várias partes do mundo no cumprimento de designações da Igreja, tenho conhecido algumas de vocês, jovens maravilhosas, e tenhome sentido impressionado com sua firmeza. Posso dizer sem hesitação que vocês terão “um perfeito esplendor de esperança” em seu futuro e alegria sem fim se “[prosseguirem]”1 como filhas íntegras de Deus. Vocês são jovens virtuosas e de grande promessa. Incentivo-as a fortalecerem as virtudes que já adquiriram e a se decidirem a desenvolver muitas outras.
Esta noite gostaria de falar a respeito de algumas dessas virtudes. Muitas pessoas não entendem plenamente o significado da virtude. Um significado que é normalmente entendido é o de a pessoa ser casta ou moralmente limpa, mas a virtude, em seu sentido pleno, abrange todas as características da retidão que nos ajudam a formarmos nosso caráter. Em um antigo bordado, de 1813, que se encontra em um museu
“A virtude é a maior beleza da mente, o ornamento de maior grandeza da humanidade. A virtude é nosso salvoconduto e nossa estrela-guia, que desperta a razão quando nossos sentidos se enganam”.
Quero sugerir dez virtudes que cada uma de vocês pode ir ao encalço em sua busca da excelência e da felicidade:
1. Fé
Incluo a virtude da fé em primeiro lugar na lista porque ela é a mais importante. O Profeta Joseph Smith ensinou que a fé no Senhor Jesus Cristo é o “alicerce de toda a retidão”.2 Prometo-lhes, doces jovens, que ao se esforçarem por viver os mandamentos, sua fé continuará a crescer. Quando exercitamos a fé, tornamo-nos alegres e otimistas, caridosos e corajosos, porque a fé é o agente que impulsiona todas essas virtudes.
2. Honestidade
Uma jovem da seleção de voleibol de uma universidade conta da época em que ela e sua amiga Muki participavam de um jogo num campeonato: “Lembro-me que o placar estava apertado, (...) Gracie [do time adversário] aproximou-se da linha de saque, saltou e deu um tapa na bola com toda a força de que era capaz. (...) Os fiscais de linha sinalizaram bola fora e o primeiro árbitro levantou a mão para indicar ponto [para a nossa equipe]. Começamos a comemorar quando percebemos que Muki estava sinalizando com a mão para o árbitro que ela tocara na bola ao saltar para o bloqueio. Muki estava acusando seu próprio toque. Os fiscais de linha (...) estavam (...) sinalizando bola fora [indicando] que ninguém tocara na bola.
A silenciosa e introvertida Muki mostrara um ato de integridade e honestidade que eu nunca vira antes. Gracie Shute ficou tão impressionada que conversou com Muki após a partida. (...) Muki posteriormente deulhe uma cópia do Livro de Mórmon. Não sei se Gracie leu o livro. (...), mas sei que Gracie se sentiu tocada pelo exemplo de Muki, da mesma forma que todos nós.”3
Não se pode ser honesto com outros a menos que seja honesto consigo próprio.
3. Castidade
Em “A Família — Proclamação ao Mundo”, lemos: “(...) Os poderes sagrados de procriação [devem ser] empregados somente entre homem e mulher, legalmente casados”.4 Além do mais, o Senhor diz no Livro de Mórmon: “(...) Eu, o Senhor Deus, deleito-me na castidade das mulheres”. 5 As pessoas que se envolvem em intimidades físicas com alguém fora do matrimônio provavelmente terão sentimentos de culpa bem como profundo sofrimento emocional e físico. Relações íntimas entre homens e mulheres fora dos laços que o Senhor estabeleceu, trazem muita desgraça, vergonha, degradação e infelicidade aos envolvidos.
Em contraste, quando esses dons sagrados são exercidos da maneira como o Senhor planejou, dentro dos laços de um casamento no templo, eles nos proporcionam nossa maior alegria e felicidade. Tornamo-nos cocriadores com Deus para termos uma família e posteridade. A castidade antes do matrimônio seguida por fidelidade após o casamento é um passaporte sagrado ao auto-respeito e felicidade para todos. O Presidente N. Eldon Tanner deu um bom conselho que eu gostaria de repetir: ”Lembre-se sempre que você pode progredir muito mais no que se refere ao respeito do que à popularidade”.6 Indico a vocês o excelente conselho dado a respeito da pureza sexual contido no livreto Para o Vigor da Juventude.
4. Humildade
A humildade tem tudo a ver com manter o equilíbrio. Por exemplo, quando vocês receberem um elogio, recebam-no gentilmente, não deixem que lhes suba à cabeça. Vocês, jovens já aprenderam muito, mas têm ainda mais para aprender. A pessoa que é humilde está aberta ao que lhe for ensinado. De fato, o Senhor prometeu: “Pois meu Espírito é enviado ao mundo a fim de iluminar os humildes e contritos (...)”.7 Um de meus provérbios favoritos é o seguinte: “Aprenda a dizer: ‘Não sei’. Se usar essa expressão quando adequada, irá usá-la com freqüência”.8
5. Autodisciplina
Vocês precisam ter a força para controlar-se para que consigam atingir suas metas e acentuar seus pontos fortes naturais. Hábitos que levam à autodisciplina adquiridos enquanto são jovens, tornar-se-ão parte do que constitui seu caráter para o resto da vida. O caráter formado dessa maneira surgirá com vocês na Ressurreição.9
O princípio do trabalho é parte da autodisciplina. Bem, minhas queridas jovens irmãs, já vivi muitos e muitos anos mais do que vocês, mas até na época do meu avô, havia uma coisa que faria vocês quererem deitar e dormir — eles a chamavam de trabalho.
6. Justiça
Precisamos ser justos e solidários em nossos negócios com outros seres humanos. O Salvador deu-nos a parábola do servo injusto que devia uma grande quantia
Se forem justas com outras pessoas, elas muito provavelmente serão justas com vocês. Conta-se a história de uma professora da Escola Dominical que estava ensinando esse princípio. Ela disse à sua classe: “Lembrem-se, estamos aqui para ajudar os outros”. Uma garota da classe replicou: “Então para que os outros estão aqui?”
7. Moderação
Parte do espírito da Palavra de Sabedoria é a moderação em todas as coisas, exceto as coisas especificamente proibidas pelo Senhor. É conveniente evitar-se extremos na forma de se vestir, de se pentear, de usar maquiagem, de comportarse, de falar e no tipo de música que se ouve. Os extremos podem atrair a atenção de alguns, mas é muito provável que afastem aqueles a quem vocês querem realmente impressionar.
Quando eu era jovem, meus amigos e eu fomos a um parque de diversões, e entramos numa atração chamada Disco Voador. Seu formato era parecido com o de um prato virado para baixo e que rodava e rodava. A maior parte de nós tentou ficar no centro para não sermos atirados para fora pela força centrífuga enquanto o disco ganhava velocidade. Algumas vezes, quem ficava na beirada agarrava um amigo que estava mais próximo ao centro, mas isso puxava os dois completamente para fora do disco. Logo descobri que a força centrífuga tinha menos potência no meio. Eu ficava bem protegido no centro muito embora o disco continuasse a rodopiar. Mas era arriscado quando alguém na parte externa do disco se agarrava
8. Limpeza
Anos atrás, o Presidente Howard W. Hunter, a irmã Faust e eu nos encontramos com alguns alunos da BYU na época em que o programa de estudos em Jerusalém estava alojado em um kibbutz, um alojamento israelita. Na porta de dois dos alunos havia um aviso onde se lia: “Se a limpeza está ao lado da divindade, benvindos ao purgatório!”
O Presidente Hinckley deu um conselho excelente quando disse: “Sejam puros no modo de vestir e no comportamento. (...) A época em que estamos vivendo agora é uma época em que trajes e maneiras descuidadas se tornaram moda. Contudo, não estou muito preocupado com o modo com que se vestem, contanto que estejam limpos. (...) Cuidem de sua higiene pessoal”.11 Lembrem-se de que você e a Igreja serão julgados em parte por sua pureza e asseio.
9. Coragem
Vocês, moças de grande valor precisarão muita coragem — coragem para resistir à pressão de grupo, não sucumbir à tentação, suportar a zombaria e o ostracismo, defender a verdade. Vocês também precisarão de coragem para enfrentar os desafios da vida. Uma jovem, que era maratonista, escreveu: “Sinto-me sempre tentada a parar e desistir durante uma corrida. Em minha primeira corrida este ano, quando eu estava quase sendo subjugada e quase parando de correr, as palavras da terceira estrofe de ‘Que Firme Alicerce’ ocupou meu pensamento. A letra deu-me coragem para terminar a corrida”.12
Se Deus é convosco, a quem temereis? Ele é vosso Deus, seu auxílio tereis.
Se o mundo vos tenta, se o mal faz tremer, Com mão poderosa vos há de suster.13
10. Graça
É-nos dito em Doutrina e Convênios que é preciso que “[cresçamos] em graça”
Com freqüência vemos que a influência de boas mulheres é subestimada. É uma influência muitas vezes sutil, ainda assim, de extraordinárias conseqüências. Uma mulher pode fazer a diferença em toda uma nação. Menciono aqui dois exemplos das escrituras, uma para o mal e uma para o bem.
No livro de Éter, a linda filha de Jarede, com uma dança insinuante, seduziu Aquis para que se casasse com ela. Para ter sua mão
Por outro lado, Ester, uma judia no Velho Testamento, salvou seu povo. Quando os judeus estavam no cativeiro, Ester casou-se com o rei Assuero. O rei assinou um decreto de que todos os judeus deveriam ser executados. O primo de Ester, Mardoqueu, insistiu com ela para que intercedesse junto ao rei em prol de seu povo, dizendo a ela: “(...) Quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino”.17 Ester, correndo risco de perder a vida, implorou ao rei que poupasse seu povo. O rei escutou sua súplica e eles foram salvos. Uma mulher pode fazer uma grande diferença, até mesmo para uma nação.
Esta é uma época desafiadora. Acredito que o espírito de vocês foi reservado para estes últimos dias; que vocês, como Ester vieram para a Terra “para tal tempo como este”. Pode ser que suas realizações eternas mais significativas sejam a influência justa que exercem sobre outras pessoas; que sua divina beleza feminina interior e intuição encontre expressão em sua força serena, bondade, dignidade, charme, graça, criatividade, sensibilidade, felicidade e espiritualidade. Realce esses sublimes dons femininos. Eles as tornarão encantadoras e irresistíveis ao servirem outros como servas de Deus. Testifico que se praticarem essas virtudes poderão “prosseguir com firmeza em Cristo, tendo um perfeito esplendor de esperança e amor a Deus e a todos os homens”.18
Em nome de Jesus Cristo. Amém.
NOTAS
1. Ver 2 Néfi 31:20.
2. Lectures on Faith, 1985, palestra 1:1.
3. Carta pessoal escrita por Michele Lewis, 12 de agosto de 1996.
4. A Liahona, outubro de 1998, p. 24.
5. Jacó 2:28.
6. “No Greater Honor; The Woman’s Role”, Woman, 1979. p. 8.
7. D&C 136:33.
8. “Rumsfeld’s Rules”, Parade Magazine, 18 de novembro de 2001, p. 9.
9. Ver D&C 130:18.
10. Ver Mateus 18:24–34.
11. “Sede Puros”, A Liahona, maio de 1996, p. 50.
12. “Feedback”, New Era, agosto de 1990, p. 3.
13. Hinos, nº 42
14. D&C 50:40.
15. Merriam-Webster’s Collegiate Dicionary, 10ª ed. 2000, “grace”, p. 504.
16. Ver Éter 8:8–21, Helamã 6:28.
17. Ester 4:14.
18. 2 Néfi 31:20.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
*Aprimoramento Pessoal, Familiar e Doméstico*
Irmã Virginia U. Jensen
Primeira Conselheira na Presidência Geral da Sociedade de Socorro
Mais de um século depois, estamos hoje reunidas como irmãs para regozijar-nos. Meu coração está cheio de alegria e gratidão pela grande bênção que temos de ser membros desta Igreja maravilhosa e de conhecer o plano de salvação estabelecido por nosso Pai Celestial. Regozijo-me pelas maravilhosas bênçãos que recebemos ao aprender e crescer com os programas da Igreja. Regozijo-me hoje em particular pelos programas da Sociedade de Socorro. Regozijo-me pelo que foi feito por nós no passado e, muito mais, pelo que ajudaremos a realizar no futuro.
O Presidente Joseph F. Smith recomendou a Sociedade de Socorro para nosso benefício ao dizer que ela foi "organizada por Deus, autorizada por Deus, instituída por Deus e ordenada por Deus". (atas, 17 de março de 1914, p. 54.)
O Élder Ezra Taft Benson relembrou: "A Igreja, em grande parte, foi criada para ajudar a família. Muito tempo depois de a Igreja ter acabado de cumprir sua missão, [a família] ainda continuará a existir". (Improvement Era, dezembro de 1970, p. 46.)
Gostaria de falar a respeito da edificação de um lar no qual cada uma de nós individualmente, quer sejamos casadas ou solteiras, jovens ou idosas, possamos crescer e alcançar todo o nosso potencial; onde os membros da família possam aprender tudo o que precisam saber para seguir o plano de salvação, que é o plano de nosso Pai Celestial para que cada uma de nós encontre o caminho de volta à Sua presença e a nosso lar celestial, quando este período probatório da mortalidade chegar ao fim.
Sinto o mesmo fervor demonstrado pelo Presidente David O. McKay ao dizer: "De todo o coração, creio que o melhor lugar para preparar-nos para a vida eterna é o lar". (Improvement Era, abril de 1963, p. 252.)
Mas as escrituras nos alertam que é preciso haver oposição em todas as coisas. (Ver 2 Néfi 2:11.) De fato, o Presidente Boyd K. Packer nos diz que "o propósito fundamental do adversário ( . . . ) é perturbar, romper e destruir o lar e a família". ("O Pai e a Família" A Liahona, julho de 1994, p. 22.)
Na última primavera, duas diferentes famílias de pássaros construíram seu ninho em meu quintal. Um pequeno pardal fêmea escolheu uma roseira de meu pátio para fazer o seu ninho. Ela ia e vinha várias vezes, carregando graminhas e gravetos no bico. Com muito cuidado, abria caminho por entre os espinhos da roseira, depositando seu material de construção no local escolhido. Trabalhou sem descansar até que o ninho estivesse terminado. Fiquei espantada de ver o cuidado com que as graminhas foram entrelaçadas para formar uma estrutura forte e estável. Fiquei muito emocionada, quase a ponto de verter lágrimas, ao ver no fundo do ninho quatro pequenas bolinhas de algodão, dispostas de modo preciso para formar um leito macio para seus filhotinhos.
O segundo pássaro, um pintarroxo, decidiu fazer o ninho em frente de casa, perto da calha, num lugar bem alto, onde os predadores rasteiros não conseguiriam alcançá-lo. Como era um pássaro bem maior, o mesmo acontecia com seu ninho, que além de maior era coberto de barro por fora para cimentar as graminhas e gravetos entre si e fixar o ninho na curva da calha. Na parte interna, as graminhas foram entrelaçadas formando como que uma xícara macia, onde a ave se aconchegava perfeitamente.
Quando os ninhos ficaram prontos, as aves botaram seus ovos e começaram sua vigília diária de proteção e cuidados. Hora após hora, dia após dia, aquelas aves permaneceram sobre os ovos. Depois que os ovos chocaram, as mães passaram a trabalhar em tempo integral para alimentar seus famintos filhotes.
Num dia particularmente quente, vi a pintarroxo parada em seu ninho, ofegante e com o bico aberto. Evidentemente o calor do sol a incomodava. Fiquei imaginando por que permanecia ali. Percebi então que ela não estava acomodada no fundo do ninho, como fizera para manter os filhotes aquecidos. Em vez disso, ela estava cuidadosamente posicionada no alto do ninho, para fazer sombra nos filhotes, que ainda não tinham penas, e evitar que se queimassem de sol.
Comecei a ler a respeito dos pássaros e do grande esforço que fazem para construir um lar para sua família. Vocês sabiam que a andorinha norte-americana faz mais de 1200 viagens carregando barro para construir seu ninho? Foram contados 3387 gravetos em um único ninho de papa-figos. Pareceu-me que os pássaros investem tudo o que têm: Seu tempo, sua energia, seus recursos e seu próprio conforto para construir um lar e criar seus filhotes. Não se trata de uma coisa relegada a segundo plano ou evitada. Essa é sua maior prioridade.
Desde que comecei a observar os pássaros em meu quintal, fiquei imaginando quem os teria ensinado a fazer tudo aquilo. Como eles conheciam a maneira de construir um ninho e o modo de proteger seus filhotes do sol? Os pássaros seguem seus instintos para cuidar, proteger e alimentar os filhotes. São instintos dados por Deus. Ao pensar neles, senti-me como o salmista que exclamou: "Quão grandes são, Senhor, as tuas obras!" (Salmos 92:5)
Também somos abençoadas com instintos concedidos por Deus. Instintivamente queremos proporcionar o melhor a nossos entes queridos, mas sendo humanos, encontramos bem mais problemas do que os pássaros que observei. Na sociedade atual, muitas pessoas questionam a importância do lar e da família tradicionais. Alguns acham que existem outros modos de se utilizar o tempo e os talentos da mulher que são mais importantes do que a família. Mas os profetas têm declarado incansavelmente que cuidar do lar é um dos mais sagrados e significativos papéis a serem desempenhados pela mulher ou pelo homem. Irmãs que vivem nas mais diversas circunstâncias têm a oportunidade de edificar e ajudar outras pessoas que se encontram em sua esfera de influência. Ao aprendermos mais a respeito do plano de salvação do Pai Celestial, adquirimos a certeza de que, não importa quais sejam as condições de vida em que nos encontremos individualmente, é da mais alta importância criarmos um ambiente seguro e propício para nossos entes queridos.
O Élder Neal A. Maxwell disse: "O lar é geralmente o lugar em que a maior parte de nossa fé é estabelecida e ampliada ( . . . ). Como é triste, portanto, que alguns lares sejam apenas um ponto de parada, quando deveriam ser uma escola preparatória para o reino celestial". [Lord, Increase Our Faith (Senhor, Aumenta nossa Fé), [1994] p. 117]
Ao combatermos as influências negativas do mundo e nos esforçarmos para construir um lar que seja uma "escola preparatória para o reino celestial", devemos lembrar que nossas atividades terrenas têm uma base espiritual e uma conclusão celestial.
Como Presidência Geral da Sociedade de Socorro, desejamos reafirmar nossas metas e nossa dedicação ao propósito da Sociedade de Socorro, que é o de ajudar as irmãs e suas respectivas famílias a virem a Cristo. Desejamos certificar-nos de que a Sociedade de Socorro seja um auxílio e uma bênção para toda irmã da Igreja, sejam quais forem suas condições de vida. Estamos ansiosas para que toda irmã se fortaleça espiritualmente e adquira aptidões que serão essenciais para enfrentar as dificuldades que estão à nossa frente.
Por esse motivo, com a aprovação da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze Apóstolos, temos o prazer de anunciar que, a partir do dia 1º de janeiro de 2000, o nome da reunião de economia doméstica será mudado. O novo nome será Aprimoramento Pessoal, Familiar e Doméstico. O propósito do novo nome é comunicar claramente o que essa importante reunião da Sociedade de Socorro, realizada no meio da semana, deve conseguir alcançar. Outro propósito desse novo nome é ajudar cada uma de nós a enfocar novamente nossa atenção em nosso fortalecimento pessoal, e depois, com essa força aumentada, edificar os membros de nossa família, nossos amigos, vizinhos e nossa comunidade, de modo que todos sejam conduzidos para mais perto do Pai Celestial e de Seu Filho Jesus Cristo. Durante os 15 minutos da lição, as professoras apresentarão um assunto espiritual. Durante os 60 a 90 minutos de atividade, aprenderemos aptidões práticas baseadas no assunto espiritual. Essas aptidões práticas podem ser coisas como fazer manutenção e consertos domésticos, jardinagem ou acolchoados. Poderemos também participar de atividades de serviço ao próximo que irão abençoar e fortalecer outras pessoas. Essa reunião deve aperfeiçoar e melhorar a vida de cada uma de nós.
No evangelho estão as respostas que o mundo precisa para resolver os problemas que vemos à nossa volta. Por meio do evangelho de Jesus Cristo, temos o conhecimento e os meios para estabelecer um lar cheio de força, paz, amor e fé. Não precisamos fazer isso sozinhas. Os programas da Igreja podem ajudar-nos. Também precisamos da ajuda que nosso Pai Celestial está ansioso para conceder-nos. Em Salmos 127:1, lemos a seguinte admoestação: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam".
Recentemente, um amigo meu chamado Richard voltou para casa do trabalho e encontrou uma menina bem pequena sentada na calçada em frente à sua casa, chorando. Ele perguntou se podia ajudá-la. Em meio aos soluços, ela explicou que estava perdida. Ele disse que aquela era a sua casa, e que sua esposa estava lá dentro. Disse que sabia que ela não devia ir com estranhos, mas se quisesse entrar em sua casa, ele e a esposa tentariam encontrar a casa dela. Entraram na casa, e a mulher, chamada Linda, começou a consolar a menina. "Sei que você deve estar muito assustada", disse ela.
"Eu estava assustada", disse a menina, "até que vi o quadro de Jesus em sua parede. Soube, então, que eu estaria segura."
Espalhados por todo o mundo, há muitos filhos de Deus perdidos. Nós que conhecemos a verdade podemos ajudá-los. Podemos dar-lhes o exemplo, mostrando um lar forte e membros da família dignos. Poderemos ajudá-los, se tivermos o Salvador em nosso lar, não apenas Seu quadro na parede, mas também Seus ensinamentos, Seu Espírito e Seu amor. Apesar dos instintos com que fomos abençoados, esse tipo de lar não acontece por acaso. Precisamos de força espiritual e aptidões práticas para criar um lar onde o Espírito do Senhor esteja presente. A reunião de Aprimoramento Pessoal, Familiar e Doméstico é um lugar para compartilharmos nossa irmandade, adquirirmos conhecimento, aprendermos aptidões e aumentarmos nosso testemunho. Essa reunião também é um lugar para nos rededicarmos ao nosso lar, nossa família e ao serviço ao próximo, onde quer que ele seja necessário.
À medida que as líderes da Sociedade de Socorro e todas nós, como membros, adquirirmos a compreensão e captarmos o entusiasmo relacionados à reunião de Aprimoramento Pessoal, Familiar e Doméstico e agirmos de acordo com esse entusiasmo, aumentaremos nosso testemunho e nossa força espiritual. Iremos aproximar-nos mais de nosso Salvador e saberemos como edificar um lar onde Ele possa habitar. E assim, citando o Presidente Thomas S. Monson: "O Senhor, nosso inspetor de obras, pode dizer-nos, como disse a Salomão, um construtor do passado: "( . . . ) Santifiquei a casa que edificaste, a fim de pôr ali o meu nome para sempre; e os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os dias". (I Reis 9:3, Pathways to Perfection, [1973] p. 250)
A Sociedade de Socorro é uma organização de origem divina. Nela está o poder de fortalecer as irmãs e suas respectivas famílias e de criar uma família mundial de irmãs.
Amém.
* AnDrEzZa ~ LiMa *
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
♥ Jesus Cristo - Nosso Salvador ♥
É o nosso Redentor. Por intermédio de Jesus Cristo, o Pai Celestial proporcionou-nos um meio pelo qual todas as pessoas podem tornar-se como Ele e voltar a viver com Ele para sempre.
Nós amamos a Cristo. Adoramos a Cristo. Ele é o nosso exemplo e o nosso Salvador.
Quando Jesus viveu sobre a Terra (há aproximadamente 2.000 anos), Sua vida foi perfeita. Ele ensinou por palavra e exemplo que as pessoas devem viver cheias de amor a Deus e ao próximo.
Por intermédio de Seu sofrimento no Jardim do Getsêmani e do sacrifício de Sua vida na cruz, ou seja, por meio da Expiação, Jesus Cristo salva-nos de nossos pecados (I Pedro 2:21); contanto que O sigamos. Graças à Expiação, podemos ser perdoados de nossos pecados se nos arrependermos sinceramente (Livro de Mórmon, Mosias 26:30).
Por meio de Sua Ressurreição, Jesus Cristo salvou-nos da morte. Graças a Ele ter vencido a morte, nós receberemos a dádiva da ressurreição (Atos 24:15; I Coríntios 15:22). Quando a vida nesta Terra terminar, Jesus Cristo será o Juiz Supremo. (Atos 17:31; João 5:21-22; Atos 10:42)
* AnDrEzA *
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Como posso descobrir o rumo a seguir na vida?
Voltando-se para Deus, você pode encontrar respostas para suas perguntas e significado para as experiências de sua vida, não importa quão difíceis elas possam parecer.
Você pode receber orientação de seu Pai Celestial de diversas maneiras:
- A oração o coloca em comunicação direta com Deus, que lhe pode revelar as respostas.
- As escrituras contêm a verdade revelada por meio dos profetas de Deus. Muitas pessoas encontraram respostas nas escrituras, e você também pode encontrar.
- Deus também concedeu testemunhas especiais em nossa época, chamados apóstolos e profetas. Dar-lhes ouvidos pode fornecer-lhe orientação para lidar com os desafios da vida.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
" O propósito da vida "
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Alguma vez você já pensou que a vida não pode ser simplesmente viver um dia após o outro? A vida é mais do que isso; muito mais! A sua vida tem um propósito divino.
Deus, o seu Pai Celestial, preparou um plano maravilhoso para que você seja feliz. Quando nos damos conta de que Deus tem um plano para nós, fica mais fácil de entender o motivo de estarmos nesta Terra.
Deus quer que todos os filhos progridam e se tornem mais semelhantes a Ele. O tempo que passamos na Terra dá-nos a oportunidade de desenvolver-nos e progredir. Estar aqui permite que você: Receba um corpo físico. Utilize o arbítrio para escolher entre o bem e o mal. Aprenda e ganhe a experiência que o ajudará a tornar-se mais semelhante ao seu Pai Celestial. Se você seguir o plano de nosso Pai Celestial, poderá voltar a viver com Ele e com os seus entes queridos (e o mesmo acontecerá com todos os filhos do Pai) ; você terá mais paz nesta vida e alegria eterna na vida futura.
" A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS "
www.lds.org.br
♥ AnDrEzA ♥
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
MARJORIE HINCKLEY
DÁ PRA VER SÓ EM LER, QUE NÃO SÃO APENAS PALAVRAS, ELA REALMENTE VIVEU ESSA PLENITUDE."
"Eu não quero dirigir-me às portas do céu em um carro esporte brilhante, vestida com roupas estonteantes de grandes costureiros, com meu cabelo cuidadosamente penteado e com unhas perfeitas.
Eu quero chegar num carro de família, com lama nas rodas por ter levado as crianças ao acampamento dos escoteiros.
Eu quero estar lá com creme de amendoim em minha camisa, devido aos sanduíches que fiz às crianças de uma vizinha doente.
Eu quero estar lá com poeira embaixo das unhas por ter ajudado a tirar ervas daninhas do jardim de alguém.
Eu quero estar lá com as marcas dos beijos grudentos de crianças em minha bochecha e com lágrimas de um amigo em meu ombro.
Eu quero que o Senhor saiba que eu realmente estava aqui e que realmente vivi."
Impossível não ser Grata a essa Maravilhosa Mulher de Fé, que tantos exemplos nos deixou para que possamos aprender como ser melhores, mães, filhas, esposas, servas , amigas (...)
Com Amor ...
♥
* Como planejar a Rota que Conduz a FELICIDADE *
A Felicidade é algo ilusório. É como o pote de ouro no fim do arco-iris. Se formos deliberadamente procurá-la, talvéz tenhamos dificulade em alcançá-la.
Mas se seguirmos de perto as orientações, planejando o caminho a ser seguido, não precisaremos procurá-la. Ela nos alcançará e permanecerá conosco. "Qual o preço da felicidade?"
Ficar-se-ia surpreso com a resposta. As portas da felicidade estão abertas àqueles que vivem o evangelho de Jesus Cristo em toda sua pureza e simplicidade.
Como um marinheiro sem estrelas, um viajante sem bússula, é a pessoa que caminha pela vida sem nada planejar. A certeza da suprema felicidade, a certeza de uma vida cheia de sucessos nesta existência e de exaltação e vida eterna na outra, advém a todos os que vivem em completa harmonia com o evangelho de Jesus Cristo - e consistentemente seguem o roteiro estabelecido.
(Spencer W. Kimball, O Milagre do Perdão, pg 259)
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Dignidade e Coragem
Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência
( ATUAL PRIMEIRO PRESIDENTE DE A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS
SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS )
“Certamente enfrentaremos medo, experimentaremos o ridículo, e encontraremos oposição. Que possamos ter a coragem para desafiar o consenso, a coragem de seguir princípios. Coragem, não compromisso, trás o sorriso de aprovação de Deus. A coragem se torna um modo de vida e uma virtude atraente quando não é considerada apenas um desejo de morrer virilmente, mas como a determinação de viver decentemente. Um covarde moral é alguém que tem medo de fazer o que ele acha que é certo porque outros desaprovarão ou rirão dele. Lembre-se que todos os homens tem os seus medos, mas aqueles que os enfrenta com dignidade tem coragem também”.
(Courage Counts (A Coragem Conta), New Era, set. 2006, 2-6).
Agora É o Tempo
Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência
( ATUAL PRIMEIRO PRESIDENTE DE A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS
SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS )
"Que vivamos de forma que, ao ouvirmos a convocação final, não tenhamos sérios arrependimentos nem algum negócio inacabado."
Ao me colocar diante de vocês nesta manhã, meus pensamentos voltam-se para a minha juventude, quando na Escola Dominical, costumávamos cantar o lindo hino: "Se bem-vindo, dia santo, hoje vamos repousar. Desfrutando todo o encanto deste dia de orar"
Neste Dia do Senhor, oro para ser o alvo de sua fé e orações ao aceitar o convite de lhes dirigir a palavra.
Todos nós fomos atingidos de forma dramática pelos trágicos acontecimentos daquele fatídico dia 11 de setembro de 2001. Repentinamente, sem aviso, uma destruição devastadora trouxe a morte em seu encalço e ceifou a vida de um número enorme de homens, mulheres e crianças. Dissiparam-se todos os planos cuidadosamente preparados para um futuro promissor. Em seu lugar, ficaram as lágrimas de tristeza e o pranto de dor de almas feridas.
Durante as últimas três semanas e meia foram inúmeros os relatórios que ouvimos daqueles que foram afetados de algum modo — direta ou indiretamente — pelos acontecimentos daquele dia. Gostaria de contar-lhes os comentários feitos por um membro da Igreja, Rebecca Sindar, que estava em um vôo de Salt Lake City para Dallas naquela manhã de terça-feira, 11 de setembro. Seu vôo foi interrompido assim como outros vôos que estavam no ar no momento das tragédias, e o avião pousou em Amarillo, no Texas. A irmã Rebeca conta: "Descemos todos do avião e encontramos aparelhos de televisão no aeroporto onde nos aglomeramos para assistir à transmissão do que ocorrera. As pessoas formavam filas para telefonar aos seus entes queridos e certificarem-se de que eles estavam bem. Vou lembrar-me para sempre de cerca de doze missionários que estavam a caminho do campo missionário em nosso vôo. Eles fizeram suas ligações e então vi-os reunirem-se em um canto do aeroporto e, em círculo ajoelharem-se para orar. Como gostaria de ter capturado aquele momento para compartilhar com as mães e os pais daqueles meigos rapazes que sentiram a necessidade de orar imediatamente".
Meus irmãos e irmãs, a morte chegará para toda a humanidade. Ela vem para os idosos que caminham vacilantes. Seu chamado é ouvido por aqueles que mal atingiram a metade da jornada da vida e muitas vezes silencia o riso de criancinhas. A morte é um fato do qual ninguém pode escapar nem negar.
Freqüentemente a morte vem como uma intrusa. É como uma inimiga que aparece de repente no meio da festa da vida, apagando as luzes e acabando com a alegria. A morte pousa sua mão sombria sobre aqueles que nos são caros e, algumas vezes, deixa-nos perplexos e abismados. Em determinadas situações, como as de grande sofrimento e doença, a morte chega como um anjo de misericórdia. Mas na maior parte das vezes, pensamos nela como a inimiga da felicidade humana.
A escuridão da morte poderá ser sempre dissipada pela luz da verdade revelada. "Eu sou a ressurreição e a vida", disse o Mestre. "Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá."
Da escuridão e do terror do Calvário ouviu-se a voz do Cordeiro, dizendo: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (. . .)".E a escuridão dissipou-se, pois Ele estava com Seu Pai. Ele viera de Deus e para Ele retornara. Então, os que caminham com Deus nesta peregrinação terrena sabem, por experiência sagrada, que Ele não abandonará os filhos que Nele confiam. Na noite da morte, Sua presença será "melhor que a luz e mais segura do que o caminho conhecido".
Na estrada para Damasco, Saulo teve uma visão do Cristo ressurreto e exaltado. Mais tarde, como Paulo, defensor da verdade e missionário destemido a serviço do Mestre, ele prestou testemunho do Senhor ressurreto ao declarar aos santos de Corinto: "(. . .) Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,
(. . .) foi sepultado, e (. . .) ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
(. . .) foi visto por Cefas, e depois pelos doze.
Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos. (. . .)
Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.
E por derradeiro de todos me apareceu também a mim (. . .)".Em nossa dispensação, esse mesmo testemunho foi prestado intrepidamente pelo Profeta Joseph Smith, quando ele e Sidney Rigdon testificaram:
"E agora, depois dos muitos testemunhos que se prestaram dele, este é o testemunho, último de todos, que nós damos dele: Que ele vive!
Porque o vimos, sim, à direita de Deus; e ouvimos a voz testificando que ele é o Unigênito do Pai —
Que por ele e por meio dele e dele os mundos são e foram criados; e seus habitantes são filhos e filhas gerados para Deus."Esse é o conhecimento que sustém. É a verdade que consola. É a certeza que guia, das sombras da escuridão para a luz, aqueles que estão curvados pelo peso da dor. Isso está colocado à disposição de todos.
Quão frágil é a vida, quão certa é a morte. Não sabemos quando será exigido que deixemos esta existência mortal. Então pergunto: "O que estamos fazendo com o nosso hoje?" Se vivermos apenas para o amanhã, teremos hoje, muitos ontens vazios. Somos nós culpados por declarar: "Tenho pensado em fazer algumas mudanças de curso em minha vida. Planejo dar o primeiro passo — amanhã?" Com tal pensamento, o amanhã é eterno. Esses amanhãs dificilmente chegarão, a menos que façamos algo a respeito deles hoje. Como o conhecido hino ensina:
Há muita coisa no mundo para se fazer neste momento,
Muitas oportunidades bem à sua frente
Não as deixe passar dizendo: "Tentarei qualquer dia"
Mas vá e faça algo hoje.
Façamo-nos a seguinte pergunta: "Neste mundo, acaso, fiz hoje eu a alguém um favor ou bem? Ajudei alguém necessitado?" Que fórmula para a felicidade! Que receita para a satisfação, para a paz interior — inspirar gratidão em outro ser humano.
Nossas oportunidades de darmos de nós mesmos são, de fato, ilimitadas, mas elas se desvanecem. Há corações a alegrar. Palavras gentis a se proferir. Presentes a serem dados. Boas ações a serem feitas. Almas a serem salvas.
Ao nos lembrarmos de que "(. . .) quando estais a serviço de vosso próximo estais somente a serviço de vosso Deus", não nos veremos na posição do fantasma de Jacob Marley que falou a Ebenezer Scrooge no clássico imortal de Dickens,Conto de Natal. Marley falou com tristeza a respeito das oportunidades perdidas. Disse ele: "Ignorar que para toda alma cristã, por mais humilde que seja a sua trajetória, a vida é demasiadamente curta para todo o bem que poderia fazer. Desconhecer que uma eternidade de lágrimas não pode reparar uma vida de egoísmo! E foi o que fiz! Foi o que fiz!"Marley acrescentou: "Por que vivi entre os meus irmãos com os olhos baixos, sem tentar erguê-los para o céu, à procura daquela estrela maravilhosa que conduziu os magos à cabana humilde onde nasceu Jesus? Não haveria outras choupanas humildes aonde sua luz pudesse também ter-meconduzido?"
Felizmente, como sabemos, Ebenezer Scrooge mudou sua vida para melhor. Adoro sua declaração: "Não sou mais o homem que era!"Por que a históriaConto de Natalé tão popular? Por que é sempre atual? Sinto pessoalmente que ela é inspirada por Deus. Ela traz à tona o que há de melhor na natureza humana. Traz esperança. Motiva as pessoas para que mudem. Podemos-nos desviar dos caminhos que nos levam para o fundo e, com uma canção no coração, seguir uma estrela e caminhar rumo à luz. Podemos apressar nosso passo, reforçar nossa coragem e aquecer-nos ao sol da verdade. Podemos ouvir mais claramente o riso das criancinhas e secar a lágrima do que chora. Podemos consolar o moribundo compartilhando com ele a promessa da vida eterna. Se erguermos as mãos que pendem, se levarmos a paz a uma alma atormentada, se dermos de nós assim como fez o Mestre, poderemos — ao indicar o caminho — nos tornar uma estrela guia para o navegador perdido.
Por ser a vida frágil e a morte inevitável, precisamos tirar o máximo de cada dia.
Há muitas formas de fazer mau uso de nossas oportunidades. Há algum tempo li uma história enternecedora, escrita por Louise Dickinson Rich, que ilustra vividamente essa verdade. Ela escreveu:
"Minha avó tinha uma inimiga chamada sra. Wilcox. A vovó e a sra. Wilcox tornaram-se vizinhas, desde recém-casadas, na rua principal da cidadezinha em que passariam toda a vida. Não sei o que iniciou a guerra entre elas — e não acredito que quando nasci mais de trinta anos depois, elas mesmas se lembrassem do que a causara. Não era uma simples desavença; era guerra constante.
Nada na cidade escapou aos efeitos de sua luta. A igreja de 300 anos, que sobrevivera à Revolução Americana, à Guerra Civil e à Guerra Hispano-Americana quase veio abaixo quando vovó e a sra. Wilcox lutaram a Batalha da Sociedade de Auxílio das Senhoras. Vovó venceu essa luta, mas foi uma vitória sem valor real. A sra. Wilcox, como não pôde ser presidente, renunciou irritada. Que diversão havia em se estar a cargo de alguma coisa quando não se podia obrigar a inimiga a comer em sua mão? A sra. Wilcox venceu a Batalha da Biblioteca Pública, conseguindo que a sobrinha, Gertrude, fosse indicada como bibliotecária em lugar da tia Phyllis. O dia em que Gertrude assumiu seu posto, foi o último dia que a vovó leu um livro da biblioteca. Os livros haviam-se tornado 'um poço de germes imundos' da noite para o dia. A Batalha da Escola Secundária acabou empatada. O diretor da escola conseguiu um emprego melhor e partiu antes que a sra. Wilcox conseguisse que ele fosse demitido ou que a vovó conseguisse que o cargo dele se tornasse vitalício.
Quando éramos crianças e visitávamos a vovó, parte de nossa diversão era a de fazer caretas para os netos da sra. Wilcox. Em um dia inesquecível, colocamos uma cobra no barril que a sra Wilcox usava para armazenar a água da chuva. A vovó nos censurou, mas, na verdade, aprovou tacitamente o que fizéramos.
Não pensem que essa era uma campanha unilateral. A sra. Wilcox também tinha netos. Vovó também era alvo deles. Nunca houve um dia com vento em que ela lavasse roupas e em que o varal não arrebentasse misteriosamente, fazendo com que as roupas caíssem no chão.
Não sei como vovó teria suportado seus problemas por tanto tempo se não fosse pela página feminina do jornal diário de Boston. Essa seção, voltada às prendas domésticas era uma criação maravilhosa. Além das idéias de receitas e conselhos de limpeza, havia um departamento que tratava das cartas dos leitores. A idéia era a de que a mulher mandasse uma carta para o jornal caso tivesse um problema ou precisasse reclamar de algo — usando um nome fantasia como Medronheiro. Esse era o pseudônimo de minha avó. Então, algumas outras senhoras com o mesmo problema respondiam e lhe diziam o que haviam feito a respeito dele, assinando como Aquela Que Sabe, Xantipa ou algo parecido. Com freqüência, depois de resolvido o problema, as mulheres continuavam a escrever umas para as outras por intermédio da coluna do jornal, contando a respeito dos filhos, das conservas ou da nova sala de jantar. Isso foi o que aconteceu com a vovó. Ela e uma mulher chamada Gaivota corresponderam-se durante um quarto de século. Gaivota era a verdadeira amiga da vovó.
Quando eu estava com cerca de dezesseis anos de idade, a sra. Wilcox faleceu. Em uma cidade pequena, não importa o quanto você odeie sua vizinha do lado, é de praxe ir à casa da pessoa falecida e ver se os familiares precisam de ajuda. Vovó, bem arrumada e com um avental de percal para indicar que era sincero o seu desejo de ajudar no trabalho, atravessou o jardim até a casa dos Wilcox, onde as filhas da falecida pediram-lhe que limpasse a já imaculada sala de visitas para o velório. E, na mesa dessa sala, ocupando o lugar de honra, encontrava-se um enorme livro de recordações. No livro de recordações, coladas em ordem, em colunas paralelas, estavam todas as cartas enviadas pela vovó para a Gaivota durante todos aqueles anos e, também, as cartas da Gaivota para ela. Embora nenhuma das duas soubesse, a maior inimiga da vovó fora sua melhor amiga. Essa foi a única vez que me lembro de ter visto a vovó chorar. Na época não sabia exatamente porque ela estava chorando, mas agora eu sei. Ela chorou por todos os anos desperdiçados e que não poderiam jamais ser recuperados."
Meus irmãos e irmãs, que possamos, deste dia em diante fazer com que nosso coração esteja repleto de amor. Que possamos caminhar a segunda milha e incluir em nossa vida os solitários e deprimidos e os que sofrem por alguma razão. Que "[alegremos] alguém que se encontre triste e que possamos [fazer] alguém mais feliz".Que vivamos de forma que, ao ouvirmos a convocação final, não tenhamos sérios arrependimentos nem algum negócio inacabado, mas que possamos dizer como o Apóstolo Paulo: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé"
Em nome de Jesus Cristo. Amém.
♥ Andreza Lima ♥