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sexta-feira, 26 de junho de 2009

MEUS TRÊS VESTIDOS BRANCOS ....


Minha mãe comprou-me um vestido branco
Nem vermelho, nem rosa, nem azulão...
Disse-me ser um vestido muito especial
Como muito poucos o são!

Se houve um antes deste,
Uma peça hoje guardada
Que eu usei naquele dia
Quando fui abençoada

Como um bebê trajada

Naquele primeiro branco vestido
Meu pai segurou-me nos braços, abrençoou-me
E deu-me um nome querido

Tão pura e limpa eu era então
Com tempo para crescer e aprender
Sobre o plano do Pai para mim
E a glória que eu preciso merecer

Agora cheguei na idade de distinguir o caminho certo do errado
E estou aqui para ser batizada, neste lindo vestido branco
Mais uma vez estou livre do pecado
O caminho está livre para mim
Vou segurar firme à barra e prometo ir até o fim!

Tal como a lama mancharia o meu vestido
O pecado mancharia o meu ser
Já que a minha meta é a brancura
Para me branquear preciso me arrepender

Portanto hoje faço esse voto
Lutarei para o caminho certo trilhar
Usando meu segundo vestido branco
Na hora sagrada de me batizar

Se eu der o melhor de mim
Orar para buscar a verdade
Estudar as escrituras para conhecer a palavra do Senhor
Ter como meta alcançar as torres do templo
E no tempo certo, buscar um rapaz digno
Portador do sacerdócio
Não querendo nada menos que isso
Ricamente abençoada serei

DENTRO DA CASA DO SENHOR
UM TERCEIRO VESTIDO BRANCO USAREI...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Tornarmo-nos o Melhor que Pudermos Ser

Presidente Thomas S. Monson
Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência
( Out/1999 )

Quando [confiamos no Senhor percebemos] que teremos realizado Sua santa obra e contribuído para que Seus desígnios divinos [sejam] cumpridos.


Em uma época remota e em um lugar distante, nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, ensinou às multidões e a Seus discípulos "o caminho, e a verdade e a vida".1 Deu-lhes orientações preciosas com Suas palavras sagradas. Deixou-nos o exemplo perfeito com Sua vida modelar. Mais de uma vez, o Senhor fez a seguinte pergunta: "Que pessoas vos convém ser ( . . . )?"2

Durante Seu ministério no continente americano, disse algo de grande significado ao responder a uma indagação semelhante: "Que tipo de homens devereis ser? Em verdade vos digo que devereis ser como eu sou".3

Em Seu ministério mortal, o Mestre indicou-nos como devemos viver, ensinar, servir e o que devemos fazer para tornarmo-nos o melhor que pudermos ser.

Uma das lições relacionadas a isso encontra-se na Bíblia Sagrada, no livro de João: "Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.

Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê.

Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo".4

Em nossa jornada mortal, o seguinte conselho do Apóstolo Paulo traz-nos orientação celestial: "Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai". Em seguida, recomendou o seguinte: "O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco".5

Em nosso esforço para tornarmo-nos o melhor que pudermos ser, várias perguntas guiarão nossos pensamentos: Sou quem desejo ser? Estou mais perto do Salvador hoje do que ontem? Estarei mais próximo amanhã? Tenho coragem de mudar para melhor?

Está na hora de decidirmos trilhar um caminho tantas vezes esquecido, a senda que nos aproxima da família, para que nossos filhos e netos consigam de fato alcançar todo o seu potencial. Há uma tendência nacional, e mesmo internacional, que traz a seguinte mensagem tácita: "Voltem-se para suas raízes, para sua família, para as lições aprendidas, para as vidas vividas, para os exemplos dados, ou seja, para os valores familiares. Muitas vezes, trata-se simplesmente de ir para casa -- para sótãos há muito abandonados, diários raramente lidos e álbuns de fotografias quase esquecidos".

O poeta escocês James Barrie escreveu: "Deus concedeu-nos a memória para que tivéssemos as rosas de junho no dezembro de nossa vida"6. Que lembranças guardamos de nossa mãe? De nosso pai? De nossos avós? De nossa família? De nossos amigos?

Que lições aprendemos com nossos pais? Há alguns anos, um pai perguntou ao Élder ElRay L. Christiansen que nome ele sugeria para o barco que acabara de comprar. O irmão Christiansen propôs: "Que tal chamá-lo de O violador do dia do Senhor?" Tenho certeza de que o futuro iatista refletiu se aquele bem de que tanto gostava e se orgulhava iria ajudá-lo a guardar ou quebrar o dia do Senhor. Seja qual for a decisão tomada por ele, ela certamente deixou em seus filhos uma impressão duradoura.

Outro pai ensinou a um filho uma lição inesquecível sobre a obediência e, por meio do exemplo, sobre a importância de santificarmos o dia do Senhor. Ouvi essa história no funeral de uma nobre Autoridade Geral, H. Verlan Andersen. Seu filho prestou-lhe um tributo que tem aplicação em todas as nossas atividades, onde quer que estejamos. Trata-se do exemplo da experiência pessoal.

O filho do Élder Andersen relatou que, certa vez, alguns anos antes, fora convidado pelos colegas da escola para sair na noite de sábado. Ele pediu o carro da família emprestado a seu pai. Quando pegou as chaves e dirigiu-se à porta, seu pai disse-lhe: "O carro vai precisar ser abastecido ainda hoje. Não deixe de encher o tanque antes de voltar para casa".

Ele contou que a atividade daquela noite foi maravilhosa. Os amigos encontraram-se, tomaram um lanche e divertiram-se muito. No entanto, em meio a toda a alegria, o filho do Élder Andersen esqueceu-se da orientação do pai e não pôs combustível no veículo antes de voltar para casa.

Na manhã de domingo, o Élder Andersen verificou que o marcador da gasolina estava no zero. O filho viu o pai colocar as chaves do carro sobre a mesa. Na casa da família Andersen, o dia do Senhor era um dia de adoração e não de fazer compras.

Em seu discurso fúnebre, o filho do Élder Andersen disse: "Vi meu pai colocar o casaco, despedir-se de nós e andar até a capela distante para participar de uma reunião bem cedo". O dever chamava-o. Ele não permitiu que a verdade se curvasse diante das circunstâncias.

Ao concluir seu discurso, disse: "Nenhum filho recebeu lição mais eficaz de seu pai do que eu naquele dia. Meu pai não apenas conhecia a verdade, mas também a vivia".

É no lar que se formam nossas atitudes e nossas crenças mais profundas. É nele que se acalenta ou destrói a esperança.

Nosso lar deve ser mais do que um santuário; deve ser também um local onde o Espírito de Deus possa habitar, onde encontremos refúgio contra a tempestade e onde reinem o amor e a paz.

Pouco tempo atrás, recebi a carta de uma jovem mãe que dizia: "Por vezes, fico perguntando-me se estou exercendo uma influência positiva na vida de meus filhos. Como os crio sozinha e preciso trabalhar em dois empregos para sobreviver, às vezes quando chego em casa deparo-me com o caos, mas jamais perco a esperança.

Certo dia, meus filhos e eu estávamos assistindo à transmissão da conferência geral na televisão e o senhor estava fazendo um discurso sobre a oração. Um de meus filhos disse: 'Mãe, a senhora já nos ensinou isso'. Perguntei: 'Como assim?' Ele respondeu: 'Bem, a senhora ensinou-nos a orar e mostrou-nos a forma de fazê-lo, mas ontem à noite fui até seu quarto para pedir algo e vi a senhora de joelhos orando ao Pai Celestial. Se Ele é importante para a senhora, deve ser importante para mim'". No fim da carta, ela escreveu: "Acho que nunca saberemos que tipo de influência somos até um filho observar-nos fazendo o que já tentáramos ensinar-lhes". Que lição maravilhosa esse filho aprendeu com a mãe.

Quando era pequeno, fiz uma surpreendente descoberta na Escola Dominical em um Dia das Mães que nunca esqueci em todos esses anos. Melvin, um irmão cego de nossa ala, de voz muito bonita, levantou-se e, de frente para a congregação como se estivesse enxergando a todos, cantou "Minha Maravilhosa Mãe". Aquilo avivou lembranças nítidas e cálidas e tocou o coração de todos os presentes. Os homens precisaram pegar seus lenços e os olhos das mulheres ficaram rasos d'água.

Nós, os diáconos, caminhamos pela congregação levando um vaso de barro com um gerânio para ofertar a cada mãe. Algumas delas eram jovens, outras de meia idade e algumas já estavam quase partindo desta vida por causa da idade avançada. Percebi que havia bondade nos olhos de cada mãe. Todas agradeceram pelo presente. Senti fortemente o espírito do provérbio que diz: "Sempre fica um pouco de perfume nas mãos de quem oferece rosas". Nunca esqueci a lição que aprendi nem jamais a esquecerei.

Algumas mães, alguns pais, alguns filhos e algumas famílias têm de levar um fardo muito pesado aqui na mortalidade. Uma delas é a família Borgstrom, que vivia no norte de Utah na 2ª Guerra Mundial. Aquele período foi marcado por batalhas sangrentas em diversas partes do globo.

Infelizmente, os Borgstroms perderam quatro dos cinco filhos que estavam servindo nas forças armadas. No curto espaço de seis meses, todos os quatro morreram, cada um em um lugar diferente do mundo.

Após a guerra, os quatro corpos foram levados para Tremonton, onde residia a família Borgstrom, e foi realizado um devocional que lotou o Tabernáculo de Garland, Utah. O General Mark Clark compareceu à reunião. Posteriormente, contou com ternura: "Peguei um avião para Garland na manhã do dia 26 de junho. Conheci a família, incluindo a mãe, o pai e os dois filhos que lhes restaram, ( . . . ) um deles ainda na adolescência. Nunca vira uma família tão forte e resignada.

Ao ver os quatro caixões cobertos pela bandeira nacional serem enfileirados diante de nós na igreja e sentar-me ao lado dessa valorosa família, fiquei profundamente comovido com sua compreensão e fé e seu orgulho por esses filhos extraordinários que haviam feito o supremo sacrifício em nome dos princípios incutidos desde a infância por pais tão nobres.

Na hora do almoço, a Sra. Borgstrom veio falar comigo e indagou em voz baixa: 'O senhor vai levar meu filho mais novo?' Respondi sussurrando que caso ele fosse convocado enquanto eu estivesse no comando do exército na Costa Oeste dos Estados Unidos, faria o possível para dar-lhe uma designação dentro do país.

Em meio a essas palavras trocadas aos sussurros com a mãe, o pai subitamente se inclinou em nossa direção e disse à esposa: 'Querida, ouvi sua conversa com o general sobre nosso filho mais novo. Sabemos que se o país precisar dele, seja quando for, ele irá'.

Mal pude conter a emoção. Ali estavam pais com quatro filhos mortos em combate, mas que ainda assim estavam dispostos a fazer o sacrifício final caso seu país assim determinasse".

É o evangelho do Senhor Jesus Cristo que tocou aquele lar e aqueles corações naquele dia inesquecível.

Os anos começam e terminam, mas a necessidade vital de termos um testemunho do evangelho permanece inalterada. Ao andarmos na direção do futuro, não devemos negligenciar as lições do passado. Nosso Pai Celestial deu Seu Filho. O Filho de Deus deu Sua vida. E Eles nos pedem que também demos a nossa, por assim dizer, para servi-Los. Vocês estão dispostos? Eu estou disposto? Estamos dispostos? Há lições a serem ensinadas, atos de bondade a serem praticados e almas a serem salvas.

Lembremo-nos do conselho do rei Benjamim: "Quando estais a serviço de vosso próximo, estais somente a serviço de vosso Deus".7 Estendam a mão para auxiliar as pessoas que necessitarem de sua ajuda. Ergam-nas para que trilhem a senda mais elevada e o caminho mais excelente. Façam como se canta na Primária: "Ensinai-me, ajudai-me as leis de Deus guardar para que um dia eu vá com ele habitar".8

A verdadeira fé não é privilégio das crianças; na verdade, cabe a todos nós desenvolvê-la. Em Provérbios aprendemos: "Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas".9 Quando assim o fizermos, perceberemos que teremos realizado Sua santa obra e contribuído para que Seus desígnios divinos fossem cumpridos.

Gostaria de ilustrar essa verdade com uma experiência pessoal. Muitos anos atrás, enquanto servia como bispo, o Espírito instou-me a visitar Augusta Schneider, uma viúva da região da Alsácia-Lorena, na Europa, que falava muito pouco inglês, embora fosse fluente no francês e no alemão. Depois daquele primeiro sussurro, visitei aquela irmã por anos a fio na época do Natal. Em certa ocasião, Augusta disse: "Bispo, gostaria de oferecer-lhe algo de grande valor para mim". Em seguida, foi a um recanto especial de seu humilde apartamento e apanhou o presente. Era um belo pedaço de feltro, de 15 por 20 centímetros, no qual estavam cravadas as medalhas que seu marido recebera por seu serviço nas forças armadas da França na 1ª Guerra Mundial. Ela disse: "Gostaria de dar-lhe este tesouro pessoal que me é tão caro". Educadamente, resisti e indiquei que deveria haver algum parente a quem ela pudesse ofertar aquela relíquia. "Não", respondeu ela com firmeza, "ela lhe pertence, pois você tem a alma de um francês."

Pouco depois de dar-me esse presente especial, Augusta despediu-se da mortalidade e voltou para aquele Deus que lhe dera a vida. Às vezes, o que ela me dissera sobre ter a "alma de um francês" me deixava intrigado. Eu não fazia a menor idéia do que ela quisesse dizer com aquilo e ainda não faço.

Muitos anos depois, tive o privilégio de acompanhar o Presidente Ezra Taft Benson na dedicação do Templo de Frankfurt Alemanha, que iria atender a membros de língua alemã, francesa e holandesa. Ao fazer as malas para a viagem, fui inspirado a levar aquelas medalhas que ganhara e nem questionei o porquê disso. Elas já estavam comigo havia muitos anos.

Em uma das sessões dedicatórias faladas em francês, o templo estava lotado. Os hinos e mensagens apresentados foram de grande beleza. A gratidão pelas bênçãos de Deus transbordava no coração de todos. Vi na ata que havia naquela sessão membros da região da Alsácia-Lorena.

Durante meu discurso, percebi que o sobrenome do organista era Schneider. Assim, contei sobre o relacionamento que mantive com Augusta Schneider e, em seguida, dirigi-me ao organista, dei-lhe as medalhas e disse-lhe que, por ter o sobrenome Schneider, tinha a responsabilidade de dedicar-se à pesquisa genealógica desse tronco familiar. O Espírito do Senhor confirmou em nosso coração que aquela era uma sessão especial. O irmão Schneider teve muita dificuldade para tocar o último hino, de tão tocado que ficou pelo Espírito que sentimos no templo.

Eu sabia que aquele presente estimado -- verdadeiramente a oferta da viúva, pois era tudo que Augusta possuía -- fora confiado a alguém que faria tudo a seu alcance para que muitas almas da França recebessem as bênçãos que os templos sagrados possibilitam tanto aos vivos como aos que já deixaram a mortalidade.

Testifico que a Deus tudo é possível. Ele é nosso Pai Celestial e Seu Filho é nosso Redentor. Ao esforçarmo-nos para aprender Suas verdades e vivê-las, nossa vida, bem como a de outras pessoas, será ricamente abençoada.

Declaro solene e veementemente que Gordon B. Hinckley é um profeta verdadeiro para os nossos dias e que ele está sendo guiado do alto nesta grande obra que segue avante sob seu comando.

Recordemos sempre que a obediência aos mandamentos de Deus traz consigo as bênçãos prometidas.

Que todos nós nos tornemos dignos de recebê-las. É minha oração. Em nome de Jesus Cristo. Amém.



quinta-feira, 18 de junho de 2009

EU NÃO ENTENDO OS HOMENS

Direto do blog MAS Ramo Itapeva

http://masitapeva.sites.uol.com.br/index_blogmas.htm

EU NÃO ENTENDO OS HOMENS

... e o dia que eu entender, me comprometo pelos Los Hermanos que escreverei um livro de auto-ajuda. Como saber se um cara está a fim de você? Como chegar em um homem sem parecer vulgar? Será que, como o "Felipe" meu amigo disse, ele quer te usar pra suprir aquela carência após um término de namoro? Não sei. Confesso que não sei.

Alguns homens são verdadeiros insensíveis e egocêntricos, graças a um passado traumático. E nós mulheres que não causamos nenhum tipo de agressão moral ou física a eles, somos vítimas de desilusões amorosas ou falsas promessas. Ao contrário deles, somos sensíveis e nos derretemos toda quando ouvimos um “te adoro”, “como você está linda hoje”, “quero um beijo seu”. Mas vai olhar o Orkut do bacanão. Um monte de piriguetes recheando a página com seus “eu também”: “Também estou com saudades”, “eu também te adoro”, “também adorei te ver”. Você sente até vergonha de responder. Mas aí ele te liga a noite e diz que está com saudades. E o que você responde? “eu também”. Ahhh, como somos fracas. Quando estão carentes então, eles são românticos natos, mandam carta via pombo correio e contratam aquelas loucuras para fazer aquela homenagem de amor… Ah, sim: para todas que estão dando mole!

E como saber se eles estão a fim? Eu jogo verde, dou indiretazinhas, convido para pegar um cineminha. Quando o cara aceita já é um passo. Vocês saem uma loucura total. Vocês curtem a noite toda. Mas… e depois? Ligo ou não ligo? Ele me liga? Nada. Terceiro dia (tem a regrinha né?) ele liga chamando pra sair… Aí vocês começam a sair 2 semanas seguidas. Você cria uma ilusão na cachola e acha que com esse vai rolar algo legal. De repente ele some do mapa. Não estou sendo exibida, oferecida dizendo isso apenas um conceito as vezes alguns deles tem vergonha então por quê não nós femininas de padrões elevados não podemos também fazer o jogo de sedutora não é mesmo !!

Digo tais atitudes porque ao termino de relacionamento muitas vezes me peguei descabelando-se por telefone com as amigas, não conseguimos trabalhar e parece que a vida acabou. Ele, por sua vez, está saindo com outra garota. E tenha certeza disso: após 2 meses de sumiço, você vai achá-lo no Orkut de um conhecido de vocês (porque ele te excluiu quando sumiu do mapa) e o status do Orkut vai estar como “namorando”, e o melhor, com foto dupla no perfil. Aí vem a pergunta: “O que foi que eu fiz de errado?”. Sentimos-nos trocadas, como se aquela aqueles momentos marcantes não teve valor nenhum, ou melhor, o erro esta pelo fato de você ter “dado”.

Ah Homens! Que nos fazem pirar pra conquistar e nos jogam fora como se nada tivesse valido. Aii que raiva para muitos que estão lendo acham isso um absurdo uma mulher SUD pensar assim, mais sou SUD tenho meus padrões bem como meus pensamentos e revoltas, quem sabe ao lerem “Eles” pensem melhor antes de fazer qualquer “troca”. Não estou generalizando, dizendo que todos os homens do mundo são assim. Existem sim as exceções e conheço muitos deles. Digo de antemão que a grande maioria são aqueles que já possuem uma companheira, ou até mesmo sofreram algo traumático no passado. E depois nós mulheres é que somos complicadas. Somos sensíveis, demonstramos que estamos a fim pelo olhar, pelas atitudes, pela bochecha rosada quando vocês nos elogiam, pela forma que tratamos quem gostamos. Se não temos interesse nenhum, somos claras… É simples assim!

Um dia eu juro que vou entendê-los, nem que eu leve a eternidade pra isso e fique pra titia. (coisa que confesso que não quero) Ah, se eu tivesse nascido homem…

Enquanto não os entendo, vou ali ver se um rapaz respondeu a mensagem que mandei ontem.

Abraços para todos do MQC Itapeva, obrigado pelo espaço e por uma questão somente minha mesmo peço que não divulguem meu e-mail, ok. Bjão para todos.

Carine/ Florianópolis

terça-feira, 16 de junho de 2009

Ver as Promessas Distantes

ANNE C. PINGREE

ANNE C. PINGREE

Segunda Conselheira na Presidência Geral da Sociedade ( Out. 2003 )


Fé, a capacidade espiritual de acreditar nas promessas que são consideradas "distantes" (...) é sem dúvida uma forma de avaliar quem são aqueles que realmente acreditam.

Nunca me esquecerei de um dia extremamente quente na luxuriante floresta tropical do sul da Nigéria. Meu marido e eu tínhamos viajado para um dos lugares mais distantes de nossa missão, para que ele realizasse entrevistas para a recomendação para o templo para os membros do Distrito Ikot Eyo. Algumas das pessoas daquele distrito que crescia rapidamente eram membros a menos de dois anos. Todos os membros viviam a cerca de 4.800 km do templo mais próximo, que ficava em Johannesburg, na África do Sul. Nenhum deles tinha recebido sua investidura no templo.

Aqueles membros sabiam qual o dia designado de cada mês no qual visitaríamos seu distrito, mas nem mesmo nós sabíamos exatamente a que hora conseguiríamos chegar lá. Tampouco podíamos telefonar para eles, porque havia bem poucos telefones naquela parte da África Ocidental. Portanto, aqueles dedicados santos africanos reuniam-se bem cedo pela manhã para esperar o dia inteiro, se fosse necessário, para realizarem sua entrevista para a recomendação para o templo. Quando chegamos, notei entre as pessoas que esperavam a entrevista, naquele calor insuportável, duas irmãs da Sociedade de Socorro, que usavam saias vistosas, blusa branca e o arranjo tradicional africano no cabelo.

Muitas horas depois, depois de todas as entrevistas terem sido realizadas, quando meu marido e eu voltávamos de carro pela trilha de terra no meio da floresta, ficamos admirados ao vermos aquelas duas irmãs ainda caminhando. Demo-nos conta de que elas tinham ido de sua vila, percorrendo um total de quase 30 quilômetros a pé, para receber uma recomendação para o templo que elas sabiam que jamais teriam o privilégio de usar.

Aquelas irmãs nigerianas acreditavam no conselho do Presidente Howard W. Hunter: "O Senhor ficaria contente se todos os membros adultos da Igreja fossem dignos e tivessem uma recomendação atualizada para o templo — mesmo que a distância não os permitisse fazer uso imediato ou freqüente dessa recomendação".1 As duas levavam consigo, embrulhada num lenço muito limpo, a sua preciosa recomendação para o templo. Carrego comigo em meu coração o seu exemplo de fé.

Aquelas duas irmãs da Sociedade de Socorro são um exemplo do que Alma ensinou "com referência à fé— fé não é ter um perfeito conhecimento das coisas; portanto, se tendes fé, tendes esperança nas coisas que se não vêem e que são verdadeiras".2

A fé é a mais pessoal expressão de adoração e devoção a nosso Pai Celestial e Seu Filho Unigênito Jesus Cristo. Ancorados nesse primeiro e extremamente importante princípio do evangelho, olhamos para o nosso Salvador, sabendo que "Jesus [é] o autor e consumador da fé".3

Minha tia avó, Laura Clark Phelps, foi o primeiro membro da família Clark a filiar-se à Igreja. Ela foi uma mulher que demonstrou de modo muito especial a sua fé inabalável e firme no Senhor. 4

O legado de Laura ensina muito a respeito da doutrina da fé como "o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem".5 Ela recebeu sua bênção patriarcal de Joseph Smith Sênior. Na bênção, ela foi aconselhada a ser fiel e foi-lhe dito que teria "uma herança em Sião". Foi-lhe dito também: "Clama a Deus com fé, e se assim o desejares, ser-teão concedidos todos os desejos de teu coração".6

Laura e seu marido conheceram o Profeta Joseph Smith. Em certa ocasião, o Profeta e seu irmão Hyrum entraram correndo em sua fazenda, nos arredores de Far West, Missouri, onde Laura os escondeu atrás da cortina. Ela encarou calmamente os líderes do populacho que entraram correndo pouco depois, a procura do Profeta.

Laura sentiu as alegrias e privações enfrentadas pelos primeiros membros da Igreja desta dispensação. Sua fé foi fortalecida ao ser expulsa de seu lar e separada do marido, por diversas vezes. Sendo uma parteira muito eficiente, ela trabalhava e viajava de dia e à noite, em todo tipo de condições climáticas, para ajudar a sustentar a família. O trabalho excessivo e a exposição aos elementos tiveram suas conseqüências. Ela faleceu ainda jovem, com apenas 34 anos de idade, deixando marido e cinco filhos. Ela não viveu para ver os filhos, netos e bisnetos seguirem seus passos com fé. Ela não usufruiu as bênçãos de receber sua própria investidura no templo durante sua vida terrena, as quais acredito que teria apreciado imensamente.

A vida fiel de Laura presta testemunho deste versículo de Hebreus: "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra".7Laura tinha fé, e sua fé se manifestava em sua vida.

Amo minha tia avó Laura e levo seu exemplo em meu coração. Assim como aquelas irmãs da Sociedade de Socorro da Nigéria, ela faz-me lembrar que "tudo é possível ao que crê".8

Fé, a capacidade espiritual de acreditar nas promessas que são consideradas "distantes" mas que talvez não sejam alcançadas nesta vida é sem dúvida uma forma de avaliar quem são aqueles que realmente acreditam. O Élder Bruce R. McConkie expressou essa verdade nas seguintes palavras: "A fé em sua forma plena e pura exige uma certeza inabalável (...) e a absoluta confiança de que [Deus] ouvirá nossas súplicas e atenderá a nossos pedidos",9 no Seu próprio tempo. Acreditando nisso, nós também poderemos estar "firmes na fé"10 no presente e no futuro.

Não importa onde vivamos ou quais sejam nossas condições individuais. Nossa vida justa pode demonstrar a cada dia a nossa fé em Jesus Cristo que enxerga além dos sofrimentos mortais, desapontamentos e promessas por cumprir. É uma coisa gloriosa possuir uma fé que nos permita aguardar aquele dia "em que receberemos de Deus as promessas".11

Ao caminharem com "fé a cada passo" ao longo daquela trilha de terra na África Ocidental, aquelas valentes irmãs nigerianas não poderiam imaginar que as paredes de um das um dia em sua própria nação. Elas santo templo de Deus seriam ergui não poderiam ter imaginado que as palavras inspiradas de outro profeta de Deus, o Presidente Gordon B. Hinckley, traria as bênçãos prometi ao longe. Elas somente sabiam que o Senhor tinha restaurado Seu evangelho em nossos dias, que um testemunho desse evangelho ardia em seu coração, que sua fé iluminava-lhes o caminho em sua vida. Então, elas seguiram o conselho do profeta de serem dignas e de terem uma recomendação para o templo.

Meu marido e eu ternamente nos lembramos daquelas irmãs e muitos outros santos da África Ocidental naquele dia memorável, em abril de 2000, quando o Presidente Gordon B. Hinckley disse: "Gostaríamos de anunciar nesta conferência que esperamos construir uma casa do Senhor em Aba, Nigéria".12 Irmãos e irmãs, testifico que às vezes "os milagres (...) confirmam a fé".13 Os templos da África são uma magnífica prova dos milagres advindos da fé de muitos santos das pequenas vilas e grandes cidades espalhadas por aquele vasto continente.

Sinto-me profundamente grata por ter visto a fé que levou duas pioneiras da África a caminharem tantos quilômetros para realizarem uma entrevista para a recomendação para o templo. Regozijo-me por um templo estar sendo construído na Nigéria, que proporcionará àquelas mulheres, à sua família e a milhares de outros santos a oportunidade de usar suas recomendações como um símbolo e uma expressão de sua fé.

Muitas vezes as bênçãos que ainda iremos receber em nossa vida estão além do alcance de nossos olhos mortais. Testifico que é sempre a fé que nos permite ver ao longe, com uma visão espiritual, tudo aquilo que Deus tem reservado para Seus filhos.

Tão certo quanto aquelas irmãs que caminharam por aquela trilha na floresta sabiam, eu sei que Deus vive. Ele ama todos nós, em todos os continentes, e deseja abençoar-nos, individualmente. Sei que nossa fé em Jesus Cristo pode suster-nos a cada dia ao fazermos "alegremente todas as coisas que estiverem a nosso alcance", sabendo com "extrema segurança"14que as promessas que hoje consideramos "distantes" um dia trarão todas as bênção que esperamos. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Cristo Pode Mudar a Natureza Humana



Élder Richard E. Cook 
Dos Setenta

Quando os conversos "vivem", e para tanto precisam ser nutridos no evangelho, eles logo "vivem" como alunos, como pais e mães, como profissionais e como cidadãos.

A irmã Cook e eu fomos chamados para ser missionários na Mongólia cerca de um ano antes de uma missão ser formalmente organizada naquele país. Olhando para trás, achamos que esse foi um dos períodos mais memoráveis, gratificantes e abençoados de nossa vida. Essa época ainda nos traz experiências e bênçãos extraordinárias.

O Senhor disse aos missionários:

"E se trabalhardes todos os vossos dias clamando arrependimento a este povo e trouxerdes a mim mesmo que seja uma só alma, quão grande será a vossa alegria com ela no reino de meu Pai!" (D&C 18:15)

Essa promessa é uma inspiração para todos os missionários e, como se não bastasse, há muitas outras bênçãos provenientes desse trabalho. Algumas são imediatas, outras vêm somente com o tempo.

Passamos uma dessas experiências "que só vêm com o tempo" em fevereiro deste ano quando fomos à bênção de uma menina mongol da família que ganhamos com o trabalho missionário na Ásia. Seu nome é Tungalag. Sua mãe chama-se Davaajargal e é uma pioneira moderna, a primeira mulher a ser batizada na Mongólia. O pai de Tungalag, Sanchir, está fazendo mestrado em Administração na BYU.

Conheci Sanchir, na Mongólia, algum tempo antes de ter-se filiado à Igreja. Só depois de um ano e de muitas e muitas palestras dadas por missionários dedicados foi que ele se batizou. É um milagre que esse jovem pai, membro da Igreja há apenas dois anos, tivesse proferido esta linda bênção que começa com as seguintes palavras: "Tungalag, abençoo-te para que te tornes um bom ser humano". Jamais esquecerei esse início!

Nessa bênção, ele disse coisas de que jamais teria sabido ou mesmo imaginado antes de seu batismo. É realmente maravilhoso para um missionário presenciar essa bênção e ver o quanto o evangelho mudou esse jovem e sua família.

O Presidente Hinckley disse: "A experiência mais gratificante para mim é ver o que o evangelho faz pelas pessoas. Ele dá-lhes uma nova perspectiva de vida. Faz com que tenham uma visão das coisas que nunca experimentaram antes. Eleva sua atenção para as coisas nobres e divinas. Algo acontece a eles que é um milagre observar. As pessoas olham para Cristo e vivem!" ("Conversos e Rapazes", A Liahona, julho de 1997, p. 55)

A experiência mostrou-me que quando os conversos "vivem", e para tanto precisam ser nutridos no evangelho, eles logo "vivem" como alunos, como pais e mães, como profissionais e como cidadãos. A vida deles e de sua posteridade muda para sempre.

Pouco depois de a Irmã Cook e eu chegarmos à Mongólia, pediram que acompanhássemos dois jovens élderes numa viagem até uma cidade chamada Muren. Quando lá chegamos, nossa volta foi adiada devido ao mal tempo. Todos os dias, íamos ao aeroporto para ver se o avião chegaria e se poderíamos viajar. Esperávamos com os outros passageiros até que nos dissessem se partiríamos naquele dia ou se teríamos de voltar à cidade para passar a noite.

Um grupo de turistas estrangeiros estava tentando pegar o mesmo vôo. Disseram-nos que foram a cavalo visitar algumas das áreas mais remotas e menos exploradas da Mongólia.

Enquanto esperávamos no aeroporto, um desses turistas aproximou-se de um de nossos missionários e disse: "Sei quem vocês são! Que estão fazendo aqui? Essas pessoas não precisam de vocês. Eles são um povo imaculado e têm uma cultura muito rica. Por que não vão embora e os deixam em paz?"

O Élder veio falar comigo e estava muito aborrecido. Conversamos sobre as várias respostas que ele poderia ter dado. Só duas semanas depois, foi que eu li uma declaração do Presidente Benson que teria sido a resposta perfeita. Disse o Presidente Benson:

"Alguns podem indagar por que como igreja e povo procuramos calma e consistentemente mudar as pessoas quando há tantos problemas graves no mundo; ( . . . ) entretanto, cidades decadentes são simplesmente um reflexo tardio de um povo decadente ( . . . ). Os mandamentos de Deus salientam o progresso do indivíduo como a única maneira de realmente melhorar a sociedade." [A Plea for America (Apelo aos Estados Unidos), 1975, p. 18.]

"O Senhor opera de dentro para fora. O mundo opera de fora para dentro. O mundo quer tirar as pessoas da miséria, das favelas. Cristo tira a miséria das pessoas e então elas próprias se livram das favelas. O mundo procura moldar os homens, modificando seu meio ambiente. Cristo modifica os homens que então transformam seu ambiente. O mundo procura modelar o comportamento humano; Cristo, porém, consegue mudar a natureza humana." (A Liahona, janeiro de 1986, pp. 4 e 5)

O Presidente Kimball disse, certa vez, que a obra missionária era a alma da Igreja, e realmente o é. Não somente porque os novos conversos trazem força e vitalidade à Igreja, mas porque os próprios missionários são revigorados e fortalecidos quando participam do processo em que os conversos se comprometem com Cristo. Essa força e vitalidade são muito importantes e servem como instrumentos nas mãos de Deus para fazer com que o evangelho role e encha toda a Terra como Daniel viu em seu sonho. (Ver D&C 65:2.)

Apesar de termos o livre-arbítrio, o trabalho missionário, em suas variadas formas, não é um programa opcional. Falamos sobre as bênçãos do trabalho missionário, mas, na verdade, devemos fazer esse trabalho porque é nosso dever. As escrituras e todos os profetas desde Joseph Smith lembraram-nos de que é nossa obrigação ir a todas as nações e alertar nosso próximo.

Wilford Woodruff falou sobre isso de modo claro: "Nunca houve um grupo de homens, desde que Deus criou o mundo, que tivesse maior responsabilidade de alertar esta geração, de falar em voz alta e clara, dia e noite, enquanto houver oportunidade, e transmitir as palavras de Deus a esta geração. Exige-se isso de nós. [Esse] é nosso chamado. É nossa tarefa." (Deseret News Semi-Weekly, 6 de julho de 1880, p. 1.)

Oro para que façamos da obra missionária o nosso dever e não deixemos que outras coisas menos importantes impeçam nosso trabalho. Somos abençoados por guardar todos os mandamentos de Deus; no entanto, há poucas bênçãos comparáveis às da obra missionária! Como é gratificante esse trabalho! Em nome de Jesus Cristo. Amém.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

*Preparai-vos (…) Sede Fortes de Agora em Diante*


Bispo Keith B. McMullin
Segundo Conselheiro no Bispado Presidente

As tragédias nunca vencem onde a retidão individual prevalece.

Alguma vez vocês participaram de uma conversa em que de repente tiveram de ficar calados enquanto o seu ponto de vista era mal interpretado e ridicularizado? Isso aconteceu comigo há quase 25 anos, e ainda estou frustrado com essa conversa inacabada.

Quando era presidente de missão, fui convidado, bem como outros membros da Igreja, a conversar com o prefeito de uma das cidades da missão. Ele nos recebeu gentilmente em seu escritório. Nossa conversa tratou de problemas da época. Até que finalmente, ele perguntou porque a Igreja fazia a obra missionária naquela cidade.

Essa pergunta não era inesperada. Tive a impressão, semanas antes, de que ele faria essa pergunta e de qual deveria ser minha resposta. Respondi: “O evangelho de Jesus Cristo tem a resposta e a solução para todos os problemas do mundo, inclusive os que os bons cidadãos daqui enfrentam. É por isso que estamos aqui”.

Eu tinha certeza de que o prefeito teria vontade de saber mais sobre o assunto; mas, em vez disso, ele mudou: o ceticismo e, depois, o desdém transformaram seu semblante. Ele começou a vociferar contra minha visão ingênua dos problemas do mundo e terminou nossa visita de modo abrupto. Não me foi permitido explicar mais nada.

Hoje, eu gostaria de terminar aquela conversa. Espero que aquele bom prefeito esteja ouvindo; pois o que vou dizer é vital para este mundo atribulado.

As terríveis calamidades dos últimos anos nos preocupam. Elas ocorrem com cada vez mais freqüência e intensidade. As forças da natureza são implacáveis em sua ação, os ataques humanos promovem carnificinas impiedosas e as paixões desenfreadas estão levando à licenciosidade, ao crime e à decadência da família em proporções quase épicas. O tsunami no sul da Ásia e os furacões nos Estados Unidos e sua terrível devastação são as calamidades mais recentes que temos diante de nós. Muitas pessoas de todo o mundo se compadecem e ajudam os que sofreram seu imenso impacto. Por um momento, as diferenças cedem o lugar à compaixão e ao amor.

Temos uma dívida para com aqueles que, ao serem atingidos pelas calamidades, lembram-nos que o homem depende de Deus. Uma viúva, num campo de refugiados, angustiada com a morte brutal dos filhos, disse em lágrimas: “Não posso perder a fé”. Os sobreviventes, abatidos pela fúria do Katrina, fazem o apelo: “Orem por nós!”1

As causas dessas calamidades são o tema de um debate que parece não ter fim.

Os comentaristas, os políticos, os cientistas e muitas outras pessoas têm diferentes opiniões sobre as causas. O Senhor Jesus Cristo disse, falando da Restauração de Seu evangelho:

“Portanto eu, o Senhor, conhecendo as calamidades que adviriam aos habitantes da Terra, chamei meu servo Joseph Smith Júnior e falei-lhe do céu e dei-lhe mandamentos; (…)

Examinai estes mandamentos, porque são verdadeiros e fiéis; e as profecias e as promessas neles contidas serão todas cumpridas.”2

Voltemos nossa atenção para os motivos e propósitos de tais calamidades. Felizmente, não precisaremos de debates aqui, porque podemos apoiar-nos na plenitude do evange-lho de Cristo. Examinem as palavras dos profetas do Livro de Mórmon e da Bíblia; leiam os ensinamentos de Jesus Cristo no capítulo 24 de Mateus3, estudem as revelações modernas do Senhor em Doutrina e Convênios4: é aí que aprendemos quais são os propósitos de Deus nessas questões.

As calamidades são um tipo de adversidade e as adversidades são uma parte necessária do plano do Pai Celestial para a felicidade de Seus filhos.

Se o nosso coração for reto diante de Deus, as adversidades nos ensinarão, ajudarão a vencer nossa natureza carnal e alimentarão a centelha divina em nós. Se não fosse a adversidade, não saberíamos “escolher a boa parte”5. A adversidade nos ajuda a ver do que precisamos arrepender-nos, ajuda-nos a controlar os instintos vis, abraçar a retidão e ter “paz de consciência”.6

Quanto mais nos apegarmos à retidão, mais teremos a proteção e o cuidado de nosso Salvador. Ele é o Criador e Senhor do universo. Ele aplaca os ventos e as ondas.7 Seus ensinamentos e a Expiação curam a alma que se arrepende. Ele é o Messias, o Libertador e, graças a Ele, cada um de nós é responsável por seu próprio mundo, mesmo quando as tragédias nos rodeiam. Escutem estas verdades:

“E o Messias vem na plenitude dos tempos para redimir da queda os filhos dos homens. E porque são redimidos da queda tornaram-se livres para sempre, distinguindo o bem do mal; para agirem por si mesmos e não para receberem a ação, salvo se for pelo castigo da lei no grande e último dia, segundo os mandamentos dados por Deus.

Portanto os homens são livres segundo a carne; e todas as coisas de que necessitam lhes são dadas. E são livres para escolher a liberdade e a vida eterna por meio do grande Mediador de todos os homens, ou para escolherem o cativeiro e a morte, de acordo com o cativeiro e o poder do diabo; pois [o diabo] procura tornar todos os homens tão miseráveis como ele próprio.”8

É bom lembrarmos que o diabo é o destruidor.

É verdade que nesta vida só somos livres na medida que nossas circunstâncias mortais permitem. Podemos não ser capazes de parar a guerra em países distantes nem de, com nosso fraco braço, conter as tempestades furiosas, nem de correr livremente, quando a pouca saúde limita nosso corpo. Mas a verdade é que não são essas coisas que controlam o nosso mundo individual. Nós controlamos!

O Profeta Joseph Smith declarou: “A felicidade é a razão de ser e o propósito da nossa existência e, portanto, a alcançaremos, caso sigamos o caminho que nos leva a ela, que é a trilha da virtude, da retidão, da fidelidade e da santidade, guardando todos os mandamentos de Deus”.9

Portanto, excelentíssimo prefeito, o evangelho de Jesus Cristo tem mesmo a solução para todos os problemas do mundo, exatamente porque tem a solução para os males de cada alma deste mundo.

Para cada calamidade que acontece, recai sobre cada um de nós o dever sagrado de tornar-se melhor. Devemos perguntar a nós mesmos: “O que precisa mudar na minha vida para que não precisemos sentir o peso dos castigos?”

Nas escrituras, o Senhor deixa claro o que espera de nós quando esses juízos recaem sobre nós. Ele diz: “Portanto cingi vossos lombos e preparai-vos. Eis que o reino é vosso e o inimigo não prevalecerá”.10

A Igreja e seus membros receberam o mandamento de ser auto-suficientes e independentes.11 A preparação começa com a fé, que nos permite enfrentar as vicissitudes que nos sobrevierem. Vemos a vida na Terra como uma jornada preparatória. A fé no Senhor e em Seu evangelho vencem o medo e geram a espiritualidade.

A espiritualidade aumenta conforme “oramos e (…) andamos em retidão perante o Senhor”.12 Ela é a “consciência da vitória sobre si mesmo e da comunhão com o Infinito”.13

A fé, a espiritualidade e a obediência produzem um povo preparado e auto-suficiente. Quando obedecemos ao convênio do dízimo, ficamos protegidos das necessidades e do poder do destruidor. Quando obedecemos ao jejum e fazemos doações generosas para cuidar de outros, nossas orações são ouvidas e a devoção da família aumenta. Recebemos bênçãos semelhantes quando seguimos os conselhos dos profetas e vivemos dentro de nossos próprios recursos financeiros, evitamos as dívidas desnecessárias e armazenamos pelo menos um ano de artigos de primeira necessidade suficientes para nós e nossa família. Nem sempre isso é fácil, mas temos de fazer o melhor que pudermos14 e nossas reservas não acabarão; haverá “bastante e de sobra”.15

O Senhor repete: “Sede fortes de agora em diante; não temais, pois o reino é vosso.”16

A força e a resistência vêm de uma vida reta. Quem é santo aos domingos e relapso o resto da semana não é reto. As paixões desenfreadas são destrutivas e fazem com que o homem trate “com leviandade as coisas sagradas”.17 O Presidente Brigham Young ensinou: “O pecado que permanecerá sobre toda a posteridade de Adão e Eva é o de não terem dado o máximo de si”.18

O evangelho de Jesus Cristo é o caminho para a retidão. As tragédias nunca vencem onde a retidão individual prevalece. Portanto, atendamos ao conselho do Apóstolo Paulo:

“A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz.

Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja.

Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.”19

Nosso dever de santos dos últimos dias é preparar a nós mesmos, esta Terra e seus habitantes para a Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo. Se estivermos preparados e formos fortes como ensina o evangelho, teremos a garantia da felicidade aqui e no mundo vindouro e possibilitaremos essa “grande missão milenar”.

Nosso amado Presidente Hinckley admoestou: “Irmãos e irmãs, é chegado o tempo de tomarmos mais consciência, vermos mais além e ampliarmos nossa visão para melhor compreender e entender a grandiosa missão da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em relação ao milênio. É hora de sermos fortes. É hora de prosseguirmos sem hesitar, conhecendo bem o significado, a amplitude e a importância de nossa missão. É hora de fazermos o que é certo, a despeito das conseqüências. É hora de guardarmos os mandamentos. É hora de demonstrarmos delicadeza e amor por aqueles que sofrem e que vagam na dor e escuridão. É o momento de termos consideração, bondade, honestidade e cortesia uns para com os outros em todos os tipos de relacionamento. Em outras palavras, de nos tornarmos mais semelhantes a Cristo.”20

Essa admoestação do profeta do Senhor indica o caminho a seguir nestes tempos atribulados. A todos os que sofrem, oferecemos nossa solidariedade. Que o Pai Celestial, em Sua misericórdia infinita, alivie seus fardos e encha a sua vida da “paz que excede todo o entendimento”.21 Vocês não estão sós. O nosso amor, fé e orações unem-se aos seus; prossigam em retidão e tudo ficará bem.

Em nome de Jesus Cristo. Amém. 

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É maravilhoso saber que nosso Pai Celestial nos conhece tanto, que até mesmo para escolher-mos aliatóriamente um discurso, Ele nos inspira para escolher-mos o que precisamos ouvir no momento.

Como sou GRATA por essa inspiração, isso só me COMPROVA que verdadeiramente o Espírito Santo do Senhor nos acompanha. Que possamos estar sensíveis sempre, aos sussuros do Espírito.

Sei o qto tenho sido falha, e em muitas atitudes, para com minha família, amigos, irmãos da Igreja e até comigo mesma. Sei o qto estou precisando aprender rapidamente a ser uma pessoa menos orgulhosa, rancorosa, ser mais humilde, mais mansa de coração. 

Sou eternamente Grata , por sentir o poder do Espírito do Senhor fluir em minha vida.

Sou eternamente Grata ao Senhor, por todos os seus Fiéis Servos, apóstolos e Profeta. Obgda Pai Querido, por inspirar esses homens, e por todas as coisas que eles têm feito para que o Evangelho seja proclamado, de tal forma que chegou até a mim.

Obgda Pai, por seu Amor, e pelo imenso Amor de Seu Filho, que se entregou para que eu pudesse voltar a encontrar-te Pai, Obgda por todas as bençãos derramadas em minha vida, mesmo eu não sendo merecedora.

Sei que Jesus Cristo, VIVE, e que Ele é o único caminho para voltar-mos ao Pai, Ele é o meu exemplo, e Sei que com a ajuda do Santo Espírito, voltarei a presença do Pai.

É com muita Gratidão e Amor, que compartilho essas Verdades.

Em nome do Próprio Cristo.

Amém.


Andreza Lima

Estaca Brasil Guarapiranga

Ala Jardim Ranieri