Olá! Seja Bem Vindo ao Princess Sud!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.”

Quantas vezes você já sorriu para disfarçar uma lágrima teimosa?
Quantas vezes quis gritar e sufocou o pranto?
Quantas vezes quis sair correndo de algum lugar e ficou por educação, respeito ou medo?
Quantas vezes você esqueceu seus problemas e com um sorriso no rosto foi ajudar quem precisava de você
Quantas vezes tudo o que você desejou era apenas um abraço, um consolo, uma palavra amiga e só recebeu ingratidão?
Quantos passos foram necessários para chegar até onde você chegou?
Quantos de seus amigos sabem olhar pra você e perceber que você não esta bem?e quantos desses “amigos ” se importam em te ajudar?Criticar é fácil, mas usar o seu sapato ninguém quer, vestir as suas dores ninguém quer
Mais fica sabendo Deus fala no nosso coração
A Palavra de Deus é sempre um consolo, e a Voz do Seu Espírito é sempre um encorajamento na hora de maior provação. A Bíblia diz que “As aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada!” (Romanos 8:18) Quando pensamos nisso, isso nos ajuda a aguentar algumas das coisas pelas quais temos que passar no momento.“
O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Salmos 30:5) Mantenha os olhos no Senhor! Fique ansioso pelo Céu, e isso ajudará você a aguentar algumas das provações e batalhas pelas quais está passando no momento, ao perceber que elas só duram um momento!
As pessoas choram e se entristecem por diversos motivos. Eles podem ser motivos pequenos ou grandes que as fazem chorar. O tamanho dos motivos não importa verdade é que não é possível viver e não chorar. Muitos crentes pensam que ser crente é não sofrer e nem chorar. Isso é um erro e um engano. Estão muito claros em nossa volta. Na vida você experimenta tudo; alegria e tristeza, riso e choro, ganhos e perdas, etc.Não podemos pensar na vida como um mar de rosas só. Tudo bem se for um mar de rosas, mas lá haverá também espinhos. As dificuldades estão presentes e o sofrimento tambem , a realidade humana e traz o choro. Mas o texto citado enche o crente de esperança, o choro acaba e a alegria vem pela manhã.Quando se está chorando não se deve perder a esperança e pensar que o choro não vai acabar. Ele vai acabar e a alegria o substituirá. A noite pode ser curta ou longa, mas acabará, o amanhecer raiará com esperança.A palavra de Deus deve estar enraizada no cristão para que ele com ousadia enfrente as lutas e vislumbre a vitória, a libertação e a aurora radiante. Reclamar, lamentar, blasfemar somente tornará a noite mais longa. Louvar a Deus, dar graças, orar, contar as bênçãos, encurtará a noite e a tornará mais suportável até que a manhã chegue Oro a Deus para que como cristão, você aprenda a viver na presença dEle sempre, na hora do choro e na hora da alegria, para viver e suportar tudo que a vida lhe oferecer.Ele te deu a vida como um presente.Se você está vivendo um tempo de choro, saiba que Deus está com você e que a alegria vai chegar. “Ele é nosso refugio e fortaleza, bem presente nas nossas tribulações
Não desista agora, você já caminhou tanto não é hora de desistir.
Olha para tudo que passou, pode ser que enfrentaras lutas terríveis, mas também grandes vitórias e conquistas. Não tenha medo da escuridão, pois é à noite que podemos ver a beleza das estrelas e não há melhor lugar para que a bondade do Deus Pai se revele do que nestes momentos de trevas e solidão. Se o sol está demorando a aparecer, não significa que a noite durará para sempre. A ultima meia hora para a conquista plena é a mais difícil, creia e tome posse dessa verdade. Todas as vezes que sentir que a luta se intensificou é porque está próxima de possuir algo que o inimigo teme muito. Não desista agora! Cansar você pode, mas desistir jamais. Pare por um instante, fale com Deus e deixe a paz invadir sua vida e transformar seu coração. Você se encherá de força e coragem para continuar lutando e conquistando tudo o que Deus preparou para você.

Mensagem não Mórmon, porém Cristã como nós.

Andreza Lima

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

UMA GRANDE LIÇÃO DE AMOR E SOLIDARIEDADE

"Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos portadores de deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida dos 100m rasos. Ao sinal, todos partiram com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e vencer. Mas uma das garotas tropeçou, caiu e começou a chorar. As outras oito ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás. Então, se viraram e voltaram. Todas elas. Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo na menina e disse: "Pronto, agora vai sarar!". E todas as nove competidoras deram os braços e andaram juntos, até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram vários minutos.Os atletas eram portadores de deficiência mental, mas com certeza, não eram deficientes em seus espíritos. Lá no fundo, todos nós sabemos que o importante nesta vida, mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos."



Amar a Deus, é Amar ao próximo!!!
Pois quando estamos a serviço do nosso próximo, estamos somente a serviço de Deus.


Andreza Lima ♥

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

*10 MANEIRAS DE AMAR O SEU ESPOSO*

1. Compreenda os sentimentos dela.

2. Separe um tempo especial para passar com ela.

3. Reconheça o que ela fez por você.

4. Não permita que ela exerça atividades que superem sua capacidade física.

5. Admita seus erros: não tenha medo de ser humilde.

6. Demonstre o seu afeto por ela de várias maneiras.

7. Conforte-a quando ela estiver triste.

8. Escolha cuidadosamente as suas palavras, especialmente quando estiver zangado.

9. Dê a sua esposa a preferência, nunca considere outra pessoa mais importante do que ela.

10. Quando você for corrigi-la, faça isso com amor.

*10 MANEIRAS DE AMAR O SEU ESPOSA*

1. Ajude-o a alcançar seus objetivos.

2. Livre-se dos hábitos que o aborrecem.

3. Seja amável com os amigos e parentes dele.

4. Não o critique na frente de terceiros.

5. Não discorde dele na frente dos filhos.

6. Considere-o importante.

7. Quando ele falar com você, abaixe a revista ou desligue a televisão e dê-lhe sua atenção.

8. Seja compreensiva quando ele se esquecer de datas importantes.

9. Seja criativa ao expressar seu amor, quer em palavras ou atos.

10. Preste mais atenção nele do que nos outros em público


Fonte: http://mulheressudonline.yolasite.com


"A Felicidade exige Valentia", by F. Pessoa *

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falencia.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e periodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oasis no
recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da Vida. Ser feliz é não ter
medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter seguranca para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

by, Fernando Pessoa

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

FESTIVAL DE MÚSICA E DANÇA DA PRIMÁRIA DE GUARAPIRANGA.




TODOS SERÃO BEM VINDOS !!!!
SERÁ MTO BACANA, VAMOS APRESENTAR DESENHOS CLÁSSICOS ( QUASE DISNEY)
TEREMOS AS SEGUINTES APRESENTAÇÕES DAS ALAS:

JD. CAPELA = CINDERELA
HORIZONTE AZUL = FÁBRICA DE CHOCOLATE
JD. RANIERI = TARZAN
JD. ANGELA = ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
CHÁCARA SANTANA = O REI LEÃO I
RIVEIRA PAULISTA = PINÓQUIO
GUARAPIRANGA = ANASTÁCIA


CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS

ATÉ SÁBADO


Andreza Lima
Líder de Música da Primária da Estaca Guarapiranga
♫ Sim, Senhor! Eu Te Seguire! ♪

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Orem pelo Sucesso de Seu Casamento



Há alguns anos, quando era comum as Autoridades Gerais visitarem as missões e entrevistarem todos os missionários, o Élder Spencer W. Kimaball, na ocasião membro do Quórum dos Doze, estava entrevistando um élder prestes a terminar a missão.

“Élder, quando for desobrigado, o que pretende
fazer?”
“Bem, pretendo voltar para a faculdade”, e então,
com um sorriso, disse: “Espero me apaixonar e casar”.
O Élder Kimball deu-lhe este sábio conselho:
“Bem, não ore simplesmente para se casar com a pessoa
que amar.
Ore para amar a pessoa com quem se casar”.

Devemos orar para nos tornarmos mais gentis,
amáveis, humildes, pacientes, prontos a perdoar e,
principalmente, para ser-mos menos egoístas.

Extraído do blog
http://pensamentossud.blogspot.com

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tempo de Compartilhar 2011.

Sei que as Escrituras são verdadeiras
"Porque minha alma se deleita nas escrituras e meu coração nelas medita." (2 Néfi 4:15)

Janeiro: As Escrituras são a palavra de Deus
Canção: "Se eu escutar com o coração" (partitura no esboço)

Fevereiro: As Escrituras falam do Plano do Pai Celestial
Canção: "Vou cumprir o Plano de Deus” (Música para crianças, pág. 86)

Março: O Pai Celestial fala a nós através de Seus Profetas
Canção: "Sê fiel” (Música para crianças, pág. 81)

Abril: Jesus Cristo é meu Salvador e Redentor
Canção: Canção de sua escolha

Maio: A Igreja de Jesus Cristo foi restaurada
Canção: "Hoje ao Profeta Rendamos Louvores”, versos 1 e 3 (Hinário, nº 14)

Junho: Os primeiros princípios e ordenanças do Evangelho tornam possível que eu viva com Deus novamente
Canção: Canção de sua escolha

Julho: O Templo é a casa do Senhor
Canção: "Eu gosto de ver o Templo" (Música para crianças, pág. 99)

Agosto: Meu corpo é o Templo do Senhor
Canção: "O Senhor deu-me um Templo” (Música para crianças, pág. 73)

Setembro: O Evangelho será pregado em todo o mundo

Outubro: A oração é uma comunicação reverente entre o Senhor e eu

Novembro: Reverência é amor e respeito pelo Senhor

Dezembro: As escrituras me ensinam sobre o nascimento e a Segunda vinda do Salvador

Extraído do blog: http://primariasudonline.blogspot.com/2010/07/2011-uma-previa.html

terça-feira, 13 de julho de 2010

Seguir a Luz ")

Margaret D. Nadauld
Presidente Geral das Moças

O Senhor convida-nos a sair do meio dos gélidos perigos da vida mundana para o calor de Sua luz.

Vocês já tropeçaram no escuro e deram uma topada no dedo do pé, dizendo: "Ai, isso dói!" O que aconteceria se as luzes deste edifício se apagassem nesta noite? Haveria uma enorme confusão! A escuridão pode ser prejudicial para nossa saúde -- tanto nossa saúde física quanto a espiritual! É uma grande bênção termos luz em nossa vida -- a luz que nos ajuda a ver as coisas como elas realmente são; a luz que ilumina nosso entendimento; a luz que podemos seguir com total confiança. Quero contar-lhes uma história para ilustrar o que estou dizendo.

Faltavam poucos dias para o Natal. Éramos recém-casados e estávamos viajando para casa a fim de passar as festas com a família. Era uma viagem de quarenta e duas horas de carro, mas isso não nos desanimou nem um pouco porque estávamos muito contentes de poder ir para casa e estar novamente com a família! Tínhamos passado o dia e grande parte da noite na estrada, quando teve início uma terrível tempestade de neve. Vimo-nos em meio a uma forte nevasca que estava piorando a cada momento. A noite estava muito escura, e não enxergávamos para onde estávamos indo porque a neve cobria as faixas da estrada. Era uma situação assustadora! De repente, começamos a ver um enorme caminhão que seguia vagarosamente à nossa frente. Mal podíamos enxergar suas luzes traseiras, mas elas nos deram esperança. Meu marido, que estava ao volante, fixou o olhar nas luzes traseiras do caminhão e seguimos pelos sulcos que ele foi abrindo na neve profunda. Nossos temores se dissiparam um pouco, graças àquele guia à nossa frente. Ele sabia o caminho, estava numa posição mais elevada e tinha uma visão melhor que a nossa; e certamente contava com um equipamento de comunicação, caso isso viesse a tornar-se necessário.

Com uma oração nos lábios e as mãos firmes no volante, seguimos aquela luz em meio à tempestade. Passamos por muitos carros parados em ambos os lados da estrada até que o caminhão começou a diminuir a velocidade e sinalizar que estava saindo da estrada. Num ato de fé, seguimos o caminhão e, para grande alívio nosso, vimo-nos em um lugar seguro, um refúgio da tempestade. Sentimo-nos extremamente gratos! Mal pudemos esperar para expressar ao motorista do caminhão nossa gratidão por sua ajuda, por mostrar-nos o caminho.

Todos estamos em uma estrada a caminho de casa, mas não estamos indo apenas para passar o Natal. Estamos tentando chegar lá para ali passar toda a eternidade. Queremos voltar em segurança à presença de nosso amoroso Pai Celestial. Ele deseja que cheguemos em segurança e por isso enviou-nos uma luz para guia-nos, um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o exemplo perfeito. Ele conhece o caminho. Ele ilumina nosso caminho na escuridão da noite, em meio às tempestades, nas encruzilhadas e à luz do dia. Ele está sempre pronto a mostrar-nos o caminho para casa.

Ele disse: "E serei também vossa luz ( . . . ) prepararei o caminho a vossa frente, se guardardes meus mandamentos ( . . . ) e sabereis que sois conduzidos por mim". (1 Néfi 17:13)

Uma jovem escreveu-me a respeito da estrada que estava trilhando. Ela disse: "Eu estava com um grupo de amigos assistindo a uma fita de vídeo. Era um filme ao qual eu sabia que não devia estar assistindo. O Espírito fez-me sentir que devia sair daquele lugar. Consegui atender a essa inspiração, levantar-me e sair. Senti o Espírito muito forte. Eu sabia que tinha sido por causa da decisão que havia tomado". (Carta guardada no Escritório da Organização das Moças.) Ela seguiu a luz até um lugar seguro.

Essa mesma luz mostrou a duas adolescentes o caminho a seguir num dia muito aterrorizador, em 1833. Uma multidão enfurecida tomou as ruas tranqüilas de Independence, Missouri, onde moravam Mary Elizabeth Rollins, de quinze anos, e sua irmã Caroline, de treze. A multidão começou a destruir, incendiar e saquear as casas. Algumas pessoas invadiram a casa do irmão William Phelps, onde ficava a tipografia. Ele estava imprimindo as revelações recebidas por Joseph Smith. As pessoas destruíram a máquina de impressão e jogaram-na no meio da rua. Levaram as preciosas páginas impressas para fora do prédio e amontoaram-nas no quintal para serem queimadas.

Mary Elizabeth e sua irmã Caroline estavam escondidas atrás de uma cerca, assistindo à destruição. Mary sabia muito bem o perigo que representava uma multidão enfurecida, mas apesar disso, sentiu que era importante salvar aquelas páginas preciosas. As duas irmãs adolescentes correram para a rua, encheram os braços de escrituras e fugiram. Alguns homens da multidão viram-nas e disseram-lhes que parassem, correndo atrás das duas corajosas irmãs. As meninas correram para dentro de um grande milharal e abaixaram-se para esconder-se, quase sem fôlego. Puseram as páginas das revelações no chão e jogaram-se em cima delas. Os homens procuraram implacavelmente as duas meninas em meio aos altos pés de milho, chegando bem perto delas em muitas ocasiões, mas não as encontraram e acabaram desistindo, voltando para a cidade a fim de prosseguir com seu trabalho de destruição.

A luz do Senhor mostrou àquelas duas jovens o que deviam fazer e aonde ir para estar seguras. Essa mesma luz brilha para vocês. Ela pode mantê-las em segurança, como fez com aquelas jovens. Temos uma estátua dessas duas irmãs no escritório das Moças para lembrar-nos a coragem das moças daquela época e de hoje.

Jane Allgood Bailey não tinha a intenção de abandonar a luz de sua nova religião. Ela não se deixou abater pelo frio, a fome e a doença nas planícies de Wyoming. Agarrou-se firmemente às mãos de outras mulheres para atravessar os rios gelados. Elas chegavam à outra margem com as roupas congeladas, mas continuavam em frente. Durante a jornada, seu filho de dezoito anos, Langley, ficou tão doente e fraco que teve que ser carregado no carrinho de mão durante a maior parte do tempo. Certa manhã, ele levantou-se de seu leito no carrinho, que tinha apenas algumas lonas geladas como coberta, e adiantou-se à companhia e deitou-se sob uma moita para morrer, achando que estava sendo um fardo para os outros. Quando sua fiel mãe o encontrou, repreendeu-o e disse: "Entre no carrinho. Vou ajudá-lo, mas você não deve desistir!" A família, então, seguiu adiante com os sobreviventes da companhia de carrinhos de mão Martin/Willey. Ao chegarem ao vale do Lago Salgado, Langley ainda estava vivo! Ele tinha dezoito anos e estava pesando apenas 30 quilos. Aquele rapaz de dezoito anos veio a ser meu bisavô. Sou grata por sua jovem vida ter sido preservada e pela força e determinação de sua nobre e corajosa mãe, que foi uma luz para sua família e manteve seu filho vivo, a despeito da pequena chance que tinha de sobreviver.

Vocês provavelmente nunca terão que empurrar um carrinho de mão em meio a uma nevasca ao longo das planícies, irmãs, ou fugir de uma multidão enfurecida, mas terão que afastar-se de amigos, modas e convites que comprometam seus padrões elevados. E isso exige muita coragem. Logo serão irmãs da Sociedade de Socorro e, algum dia, mães que terão de emprestar sua força e testemunho às gerações futuras. Agora, em seus anos de preparação, vocês não podem dar-se ao luxo de dizer: "Vou desistir. Os padrões da Igreja são muito elevados. É muito difícil viver plenamente os padrões de dignidade pessoal. Sou fraca demais". Vocês podem conseguir! Pelo bem de seu futuro, vocês precisam fazê-lo!

Vocês são capazes de viver no mundo sem ser do mundo. O Senhor convida-nos a sair do meio dos gélidos perigos da vida mundana para o calor de Sua luz. Isso exige integridade, força de caráter e fé. Fé nas verdades ensinadas pelo Senhor Jesus Cristo que disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida". (João 8:12)

A luz do Senhor ajudou Shelly Ann Scoffield a enfrentar uma provação assustadora em sua juventude, mas ela o fez com grande fé e muito amor pelo Pai Celestial. Um dia Shelly começou a sentir-se mal. Procurou um médico que percebeu haver algo extremamente grave. Shelly disse: "Fiquei com medo. Havia uma enorme massa em meus pulmões, e os médicos começaram a falar em câncer, quimioterapia e radioterapia". Mas Shelly não se entregou aos temores. Graças a seu treinamento no Progresso Pessoal, começou a trabalhar e estabeleceu uma longa lista de metas que iria cumprir enquanto não pudesse freqüentar a escola por causa do tratamento. Empenhou-se em realizar coisas boas. Estava bastante ciente de suas bênçãos, que incluíam um pai que possuía o sacerdócio e que a abençoou, uma família maravilhosa, amigos extraordinários e excelentes médicos. "Mas acima de tudo", disse Shelly, "eu tenho um testemunho de meu Pai Celestial. Sei que Ele me ama e que me ajudará nessa batalha."

Shelly gravou suas reflexões para algumas jovens amigas, e eu gostaria de compartilhar com vocês algumas das coisas que ela disse:

"Quero que vocês saibam que este é o momento de achegar-nos ao Pai Celestial. Procurem mostrar ao Pai Celestial que são capazes de fazer tudo o que prometeram que fariam. Estou tentando. Estou aprendendo mais agora do que jamais aprendi em toda a vida a respeito do evangelho e sei que o Pai Celestial está comigo. Quando tenho dores ou sofrimento, Ele também sente o mesmo e quer apenas que eu e todas vocês, quando estivermos sentindo essas coisas, nos ajoelhemos e oremos pedindo Sua ajuda, porque Ele está sempre disposto a ajudar. Ele as ama muito. Oro para que durante toda a sua vida, em meio a todas as suas provações, vocês aprendam com elas, permaneçam junto Dele e tenham fé. Obtenham um testemunho e permaneçam fiéis ao que é certo."

Shelly Scoffield faleceu no dia 3 de novembro de 1998, firme na fé.

Minhas queridas e preciosas jovens irmãs, nem todas passaremos pelo que Shelly passou ou pelas experiências que contei hoje, mas todas teremos a necessidade de achegar-nos ao Senhor em nossa jornada da vida.

Gostaria de sugerir três coisas que irão ajudá-las a ver a luz e segui-la durante a vida. Em primeiro lugar, a coisa mais importante é orar. Quando vocês conversarem com o Pai Celestial e abrirem o coração para Ele, estarão achegando-se a Ele. Então façam uma pausa e ouçam os sentimentos de seu próprio coração. Procurem compreender os sussurros do Espírito. Ao orarem com sinceridade, sentirão o grande amor que o Pai Celestial tem por vocês. Em segundo lugar, estudar as escrituras. As escrituras nos ensinam os caminhos do Senhor. Respondem a nossas dúvidas sobre como devemos viver hoje em dia. Trazem uma luz e um espírito para nossa vida que não podemos conseguir em nenhum outro lugar.

Em terceiro lugar, empenhar-se diligentemente em uma boa causa. Isso significa: Servir a sua família e seus amigos. Ser ativas na Igreja e no seminário. Desenvolver talentos e aptidões. Dar um bom exemplo. Servir de testemunha de Deus em todos os momentos e em todas as coisas e em todos os lugares. Ao fazê-lo, a luz irá brilhar cada vez mais em sua vida e refletir-se em seu rosto.

Da janela do escritório da Organização das Moças avista-se o santo Templo de Salt Lake, e vemos as noivas saírem dele para tirar fotografias. Todas aquelas encantadoras noivas que se casaram no templo ficam muito bonitas porque há um brilho em seu rosto e uma luz em seus olhos, que provêm da compreensão da influência do Salvador em sua vida. Há algo especial em toda jovem que se preparou e se tornou digna de fazer e guardar convênios sagrados e receber as ordenanças do templo.

Assim como seguimos a luz de um caminhão em uma tempestuosa noite de inverno, Shelly, Mary Elizabeth e Jane seguiram a luz do Senhor, e vocês podem fazer o mesmo. E quando chegar um momento que exija coragem, força e fé, lembrem-se das palavras do hino:

Jesus, minha luz, eu não temerei;
Tu és meu amor, consolo terei!
("Jesus Minha Luz", Hinos, nº 44)
Presto testemunho de que o Senhor sempre estará por perto para ajudá-las. O exemplo de Sua vida e Seus ensinamentos são um guia seguro e constante. Podemos segui-Lo com total confiança, pois Ele é nosso Salvador. Eu O amo.
Amo vocês e presto testemunho do amor que Ele tem por vocês, em nome de Jesus Cristo. Amém.



* Andreza Lima ")


segunda-feira, 17 de maio de 2010

*Ajudar os Outros a Reconhecer os Sussurros do Espírito*

Vicki F. Matsumori
Segunda Conselheira na Presidência Geral da Primária

Podemos ajudar outras pessoas a se familiarizarem mais com os sussurros do Espírito ao compartilharmos o testemunho da influência do Espírito Santo em nossa vida.

Vicki F. MatsumoriNo final do dia, uma dupla de missionários inicia sua jornada de volta para casa quando um deles subitamente olha para o outro e diz: “Sinto que precisamos bater nesta última porta”. Um mestre familiar é inspirado a telefonar para uma das famílias que visitou há apenas alguns dias. Uma jovem planeja ir à festa de uma amiga da escola, mas tem a impressão de que deve ficar em casa.

Como os missionários sabiam que deveriam bater na porta de alguém que estava orando para que viessem? Ou o mestre familiar, que deveria ligar para uma família em grande necessidade? Ou a jovem, que deveria ficar longe de uma situação que colocaria seus valores em risco? Em cada uma dessas situações, eles foram guiados pela influência do Espírito Santo.

Experiências semelhantes acontecem com frequência aos membros no mundo todo, e há aqueles que desejam sentir o Espírito guiá-los em seu cotidiano. Todos podem aprender a reconhecer os sussurros do Espírito, mas podemos aprender mais facilmente quando outras pessoas nos ajudam a entender o Espírito Santo, quando prestam seu testemunho e proveem um ambiente onde podemos sentir o Espírito.

Entender a Doutrina

A importância de ajudarmos os outros a entender a doutrina é descrita em Doutrina e Convênios. Os pais “em Sião ou em qualquer de suas estacas organizadas” recebem o mandamento de ajudar seus filhos a “compreender a doutrina.”1

Estejamos numa sala de aula, durante uma palestra missionária ou numa noite familiar, o ensino da doutrina relativa ao Espírito Santo pode ajudar os outros a entender esse importante dom. Aprendemos que, apesar de o “Espírito de Cristo [ser] concedido a todos os homens, para que eles possam distinguir o bem do mal”2, o direito à companhia constante do Espírito Santo vem aos membros quando recebem esse dom pela imposição de mãos daqueles que têm a devida autoridade.3

Podemos ter essa companhia continuamente, se formos dignos. É-nos dito que “o Espírito do Senhor não habita em templos impuros”4 e que, se a virtude adornar nossos pensamentos incessantemente, teremos sempre a companhia do Espírito Santo.5

As escrituras e os profetas ensinam como é essa companhia constante. O Senhor nos diz: “Eu te falarei em tua mente e em teu coração, pelo Espírito Santo que virá sobre ti e que habitará em teu coração”.6 Enos declarou: “Enquanto estava assim lutando no espírito, eis que a voz do Senhor me veio outra vez à mente”.7 Joseph Smith disse: “Quando sentimos que a inteligência pura flui em nós, de repente podem vir ideias a nossa mente”.8 O Presidente Henry B. Eyring descreveu a influência do Espírito Santo como “paz, esperança e alegria”. Ele acrescentou: “Quase sempre também tive a sensação de ver uma luz”.9

No entanto, minha descrição favorita vem de um menino de oito anos que recebeu o Espírito Santo recentemente. Ele disse: “É como sentir os raios do sol”.

Prestar Testemunho

Contudo, nem sempre é fácil discernir esses momentos de “raios de sol” logo de início. O Livro de Mórmon ensina que alguns lamanitas fiéis “foram batizados com fogo e com o Espírito Santo e não o souberam”.10

Podemos ajudar outras pessoas a se familiarizarem mais com os sussurros do Espírito ao compartilharmos o testemunho da influência do Espírito Santo em nossa vida. Lembrem-se de que algumas experiências são muito sagradas para se compartilhar. Mas ao compartilharmos o testemunho do Espírito em nossa vida, aqueles que não estão familiarizados com esses sussurros terão mais probabilidade de reconhecê-los quando tiverem sentimentos semelhantes.

Fui o primeiro membro de minha família a me filiar à Igreja. Aos oitos anos de idade, esperei sentir algo diferente devido a meu batismo. Honestamente, a única coisa que senti quando saí da água foi… bem, que estava completamente molhada. Pensei que algo mais significativo fosse acontecer ao ser confirmada. Contudo, depois de receber o Espírito Santo, mais uma vez senti-me feliz, mas nem um pouco diferente do que alguns minutos antes de recebê-Lo.

Somente no dia seguinte, durante a reunião de jejum e testemunhos, foi que experimentei o que agora reconheço como a influência do Espírito Santo. Um irmão levantou-se para prestar o testemunho e falou a respeito das bênçãos de ser membro da Igreja. Senti uma onda de calor tomar conta de mim. Mesmo aos oito anos de idade, reconheci que isso era algo diferente. Senti uma paz descer sobre mim e tive o claro sentimento de que o Pai Celestial estava feliz comigo.

Prover um Ambiente Onde É Possível Sentir o Espírito

Existem locais onde é mais fácil sentir o Espírito. As reuniões de testemunho e a conferência geral são alguns desses locais. Certamente, os templos também o são. Nosso desafio é prover um ambiente em que o Espírito seja sentido todos os dias em nosso lar e semanalmente na igreja.

Uma das razões pelas quais somos incentivados a orar e estudar as escrituras diariamente é que essas atividades convidam o Espírito a estar em nosso lar e na vida dos membros de nossa família.

Uma vez que o Espírito é descrito com frequência como uma voz mansa e delicada,11 é também importante termos momentos de quietude na vida. O Senhor nos aconselhou: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”.12 Se reservarmos um momento de quietude todos os dias, longe do assédio da televisão, do computador, dos videogames e dos aparelhos eletrônicos portáteis, permitiremos que essa voz mansa e delicada nos brinde com revelação pessoal e com doces sussurros, oferecendo orientação, confirmação e consolo.

De modo semelhante, podemos prover na igreja um ambiente que permite ao Espírito dar-nos a confirmação divina sobre o que é ensinado. Os professores e os líderes fazem mais do que apenas ensinar lições ou realizar reuniões. Eles ajudam os membros a receber os sussurros do Espírito. O Élder Richard G. Scott disse: “Se, em seu relacionamento com os alunos, vocês não conseguirem nada mais do que ajudá-los a reconhecer e seguir os sussurros do Espírito, abençoarão a vida deles de maneira inestimável e eterna”.13

Uma professora de Raios de Sol envolveu cada um de seus alunos em um cobertor para lhes ensinar como o Espírito Se assemelha ao conforto e a segurança do cobertor. Uma mãe presente à aula também ouviu a lição. Vários meses mais tarde ela agradeceu à professora. Ela contou que estava menos ativa quando acompanhou a filha pequena na classe da Primária.

Várias semanas depois da lição, essa mãe sofreu um aborto espontâneo. Foi dominada por um sentimento de pesar que logo se transformou em ternura e paz. Era como se alguém a tivesse envolvido em um cobertor aconchegante. Ela reconheceu a confirmação do Espírito e soube que o Pai Celestial a conhecia e a amava.

Quando compreendermos os sussurros do Espírito, seremos capazes de ouvi-Lo nos ensinar as “coisas pacíficas do reino”14 e todas as coisas que devemos fazer.15 Reconheceremos as respostas a nossas orações e saberemos viver o evangelho mais plenamente todos os dias. Seremos guiados e protegidos. E podemos cultivar esse dom em nossa vida ao seguirmos esses sussurros espirituais. Mais importante: sentiremos que Ele testifica a nós a respeito do Pai e do Filho.16

Em minha juventude, durante uma conferência de jovens, senti o Espírito testificar-me sobre a veracidade do evangelho restaurado. Ao nos prepararmos para uma reunião de testemunhos, cantamos “Tal Como um Facho”. Já cantei esse hino muitas vezes em reuniões sacramentais; mas naquela ocasião, senti o Espírito quase desde a primeira nota. Quando cantamos “os dons e visões do passado volvendo”17, eu soube que era mais do que a letra de um hino — eram verdades maravilhosas.

O Espírito Santo confirmou-me que Deus, o Pai, vive. Ele ama cada um de nós. Ele nos conhece pessoal e individualmente, ouve nossas súplicas e responde a nossas orações sinceras.

Jesus Cristo é nosso Salvador e Redentor. Ele veio à Terra no meridiano dos tempos para expiar nossos pecados. E Ele voltará. Esses e todos os outros aspectos do evangelho que compõem meu testemunho estão arraigados em meu coração, devido à influência do Espírito Santo. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

PRESERVAR O PLANETA ! COMEÇA EM CASA....

A pergunta ABAIXO foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Por isto pergunto:

"Quando é que 'pensarão' em deixar FILHOS MELHORES para o nosso planeta?"


Passe adiante! Comente a respeito, precisamos começar JÁ!


1. SEU FILHO GRITA COM VOCÊ E COM TODA A FAMÍLIA POLUINDO SONORAMENTE O PLANETA?

2. LIGA A TV, OS JOGOS E NUM BARULHO INFERNAL TOMA CONTA DE TUDO E OS MAIS VELHOS ALEGAM 3. QUE NÃO ASSISTEM DETERMINADO PROGRAMA PORQUE O GATINHO OU A GATINHA ALUGA A TV POR TODO O TEMPO?

4. DORME TARDE, OU MELHOR NA HORA QUE QUER? ACORDA NA HORA QUE QUER?

5. NÃO TEM LIMITES? NÃO SABE OUVIR E NÃO CONHECE O SIGNIFICADO DA PALAVRA "NÂO"?

6. SE ALIMENTA APENAS DO QUE GOSTA E RECUSA UMA ALIMENTÁÇÃO SAUDÁVEL OFERECIDA POR VOCÊ?

6. É CRIADO SEM, (NO MÍNIMO), OS CONCEITOS BÁSICOS DE QUEM É DEUS?


SE TRÊS DAS SEIS PERGUNTAS FOREM SIM.


É, VOCÊ AO INVÉS DE LEVÁ-LO PARA TRATAMENTO EM MÉDICOS E PSICOLÓGOS, QUE PRECISA URGENTE REVER OS SEUS CONCEITOS SOBRE LIBERDADE, EDUCAÇÃO E AMOR AOS FILHOS....


"Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, é lógico, inclusive, vai respeitar o planeta aonde vive..."


Assunto enviado pela Márcia Peçanha, nossa colaboradora.


A todos um ótimo FDS !..


Andreza Lima

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Quando A Gente Ama

Oswaldo Montenegro *
Composição: Marcelo Barbosa Barreti / Nil Bernardes / Fábio Caetano

Quem vai dizer ao coração,
Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar

Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar

Meu amor,a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar

Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama!..*

Mais Uma Vez - Renato Russo


Composição: Renato Russo, Flavio Venturini


Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...

Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...

Tem gente que está
Do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar...

Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia
A gente aprende
Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo...

Quem acredita
Sempre alcança...

Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei...

Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem...

Nunca deixe que lhe digam:
Que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos
Nunca vão dar certo
Ou que você nunca
Vai ser alguém...


Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia
A gente aprende
Se você quiser alguém
Em quem confiar
Confie em si mesmo!...

Quem acredita
Sempre alcança...(7x)


(...)

My heart is broken !!! (u)

terça-feira, 30 de março de 2010

~ Soneto 35 ~

Não chores mais o erro cometido;
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho;

Erram todos, eu mesmo errei já tanto,
Que te sobram razões de compensar
Com essas faltas minhas tudo quanto
Não terás tu somente a resgatar;

Os sentidos traíram-te, e meu senso
De parte adversa é mais teu defensor,
Se contra mim te excuso, e me convenço

Na batalha do ódio com o amor:
Vítima e cúmplice do criminoso,
Dou-me ao ladrão amado e amoroso.


William Shakespeare

segunda-feira, 29 de março de 2010

Eu Sei Que Vou Te Amar

[[ Vinicius de Moraes
Composição: Tom Jobim / Vinícius de Moraes]]


"Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que eu vou te amar
E cada verso meu será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a ETERNIDADE!"


*************** ____ ***********************

O Amor nao Termina Nunca

Sonho, a gente só se dá conta dele depois que acorda, depois que ele acabou...
E fica aquela vontade na gente de sonhar mais um pouquinho.
Existem pessoas que são um sonho.
Um sonho pelo qual a gente dormiria a vida inteira. Mas o destino vem e nos acorda violentamente...
E nos leva aquele sonho tão bom...

Existem pessoas que são estrelas.
Doces, luzes que enfeitam e iluminam as noites escuras de nossas vidas. Mas vem o amanhecer e nos rouba com toda a sua claridade aquela estrela tão linda.

Existem pessoas que são flores.Belezas discretas que alegram o nosso caminho. Mas com o tempo, as flores murcham, e nos enchem de saudade de sua cor e de seu perfume.

Existem, finalmente, as pessoas que são simplesmente amor. Um amor doce como o mel de uma flor... que desabrochou numa estrela e que veio até nós num lindo sonho!
E ainda bem que são amor, porque flores, estrelas ou sonhos, mais cedo ou mais tarde, terminam... mas o amor...
O amor não termina nunca...



Andreza Lima~*

Os Três Mal-Amados

" O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte."

(( João Cabral de Melo Neto ))

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sabedoria dos Porcos Espinhos...




Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do
frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar
em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais
próximos, justamente os que forneciam calor.
E, por isso, tornaram a se afastar uns dos outros.

Voltaram a morrer congelados e precisaram fazer uma escolha:
desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do
semelhante.
Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos.

Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma
relação muito próxima podia causar, já que o mais importante
era o calor do outro. Sobreviveram.

MORAL DA HISTÓRIA:

"O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas
perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os
defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades."



A Todos uma ótima Semana

Andreza Lima ♥

domingo, 14 de março de 2010

Agarrar-se à Barra de Ferro*

Ann M. Dibb
Segunda Conselheira na Presidência Geral das Moças - Conf. Geral Out/2009

O Pai Celestial não nos deixou sozinhos em nossa provação mortal. Ele já nos deu todos os equipamentos de segurança de que vamos precisar para conseguir voltar a Sua presença.

Há vários anos, um minúsculo artigo de jornal chamou-me a atenção e, desde aquela época, sempre me lembro dele: “Quatro pessoas morreram e sete trabalhadores foram resgatados após ficarem pendurados por mais de uma hora em uma ponte, a 38 metros de altura, em St. Catharines, Ontário, [no Canadá] depois que o andaime onde trabalhavam desabou (...) (“News Capsules”, Deseret News, 9 de junho de 1993).

Fiquei admirada e continuo admirada até hoje com essa história. Pouco depois de ler esse informe, telefonei a uma família amiga que morava em St. Catharines. Ela explicou que os trabalhadores vinham pintando a ponte Garden City Skyway havia mais ou menos um ano, e faltavam duas semanas para terminar o projeto quando aconteceu o acidente. Depois disso, as autoridades foram questionadas sobre os motivos por que aqueles homens não tinham nenhum equipamento de segurança. A resposta foi simples: Eles tinham o equipamento — apenas decidiram não usá-lo. Assim que o andaime caiu, os sobreviventes agarraram-se a uma saliência de 2,5 centímetros de uma viga de aço e subiram numa barra transversal de 20 centímetros, lá ficando por mais de uma hora, até que as equipes de resgate conseguissem alcançá-los com um guindaste. Um dos sobreviventes disse que, enquanto estava agarrado à ponte, pensou muito em sua família. Ele disse: “Agradeço ao Senhor por estar aqui hoje. (...) Aquilo foi apavorante, pode acreditar” (Rick Bogacz, “Skyway Horror”, Standard, 9 de junho de 1993).

Há muitas lições que podemos extrair desse incidente e muitas comparações podem ser feitas. Embora a maioria de nós jamais passe por uma situação tão drástica como essa, de ficar entre a vida e a morte, muitos de nós sentimo-nos atravessando uma situação apavorante em nossa vida pessoal.

Podemos sentir que estamo-nos segurando à beirada de uma viga de aço de 3 centímetros. Nossa provação mortal não é fácil e tampouco é breve. Somos abençoados por termos vindo à Terra e recebido um corpo mortal. Esta vida é a nossa oportunidade de sermos provados e de exercermos nosso livre-arbítrio (ver Abraão 3:25). Podemos decidir seguir o plano eterno do Pai Celestial (ver Jarom 1:2; Alma 42:5; Moisés 6:62) e redenção (ver Jacó 6:8; Alma 12:25; 42:11) ou podemos ainda encontrar um caminho próprio. Podemos ser obedientes e guardar os mandamentos ou podemos rejeitá-los e sofrer as consequências que certamente se seguirão.

Por causa disso, temos também uma descrição dos riscos do dever. Devemos lidar com os desafios. Podemos sentir solidão, ter relacionamentos tensos, ser traídos, sofrer tentações, ter vícios e limitações físicas ou perder um emprego muito necessário. Podemos ficar decepcionados porque nossos sonhos e esperanças justos não se realizaram no tempo que esperávamos. Podemos duvidar de nossa capacidade e temer a possibilidade de falhar, mesmo em nossos chamados na Igreja e na família. As dificuldades e os perigos que enfrentamos hoje — inclusive a tolerância do pecado pela sociedade — foram preditos por profetas antigos e modernos, e são tão imprevisíveis e reais quanto o risco de cair de uma ponte de 38 metros de altura e ter morte certa.

Minha vida não é perfeita. Lido com muitas das mesmas dificuldades que vocês. Todos nós lidamos. Sei que as tentações do adversário e as dificuldades da mortalidade estão sempre presentes e afetam cada um de nós. Concordo com a expressão que o trabalhador resgatado usou ao mencionar a perigosa experiência de ficar agarrado a uma viga de aço: “Aquilo [é] apavorante, pode acreditar.

Entretanto, é importante notar que, nas escrituras, há pouquíssimas histórias de pessoas que viveram em ditosa felicidade e não sofreram nenhuma oposição. Aprendemos e crescemos por sobrepujar os desafios com fé, persistência e retidão pessoal. Tenho sido fortalecida pela interminável confiança que o Presidente Thomas S. Monson deposita no Pai Celestial e em nós. Ele disse: “Lembrem-se de que vocês têm direito às bênçãos do Pai [Celestial] nesse trabalho. Ele não os chamou para seu cargo privilegiado para que andem sozinhos, sem orientação, confiando apenas na sorte. Pelo contrário, Ele conhece suas habilidades, sabe de sua devoção e vai converter suas supostas incapacidades em pontos fortes reconhecidos. Ele prometeu: ‘Irei adiante de vós. Estarei a vossa direita e a vossa esquerda e meu Espírito estará em vosso coração e meus anjos ao vosso redor para vos suster’” (“Beterrabas e o Valor de uma Alma”, A Liahona, julho de 2009, pp. 5–6).

O Pai Celestial não nos deixou sozinhos em nossa provação mortal. Ele já nos deu todos os equipamentos de segurança de que vamos precisar para conseguir voltar a Sua presença. Deu-nos a oração pessoal, as escrituras, os profetas vivos e o Espírito Santo para guiar-nos. Às vezes, o uso desses equipamentos pode parecer incômodo, estranho ou terrivelmente fora de moda. Seu uso adequado requer nossa diligência, obediência e persistência. Não sei quanto a vocês, mas eu pretendo usá-los. Todos nós devemos usá-los.

Nas escrituras, aprendemos sobre outro equipamento de segurança fundamental: a “barra de ferro”. Os discípulos de nosso Salvador, Jesus Cristo, são convidados a agarrarem-se à barra de ferro para que encontrem com segurança o caminho da vida eterna. Refiro-me à visão de Leí da árvore da vida, que se encontra no Livro de Mórmon.

Por meio de revelação pessoal divina, o profeta do Livro de Mórmon, Leí, e seu filho, Néfi, receberam uma visão do nosso estado probatório mortal e dos perigos que o acompanham. Leí disse: “E aconteceu que se levantou uma névoa de escuridão, sim, uma névoa de escuridão tão densa que os que haviam iniciado o caminho se extraviaram dele e, sem rumo, perderam-se” (1 Néfi 8:23). Entretanto, “viu ele [também] outras multidões que avançavam com esforço; e chegavam e agarravam-se à extremidade da barra de ferro; e avançavam, continuamente agarradas à barra de ferro, até que chegaram; e prostraram-se e comeram do fruto da árvore” (1 Néfi 8:30) ou seja, da árvore da vida.

Com a visão de Leí, aprendemos que devemos segurar nessa viga de segurança, nessa barra de ferro que encontramos ao longo do nosso caminho individual, estreito e apertado, segurá-la com firmeza até que consigamos atingir nossa meta final de vida eterna com o Pai Celestial. Néfi nos promete que aqueles que se apegarem à barra de ferro “jamais [perecerão]; nem as tentações nem os ardentes dardos do adversário [poderão] dominá-los até a cegueira, para levá-los à destruição” (1 Néfi 15:24).

Convido vocês a lerem novamente o relato completo dessa visão inspirada. Estudem-na, reflitam sobre ela e apliquem-na em sua vida diária. Em outras palavras, podemos dizer que somos convidados a “agarrar e não largar”. Devemos segurar na barra de ferro com firmeza e jamais soltá-la.

O Presidente Harold B. Lee, que era o profeta quando eu era adolescente, ensinou: “Se existe algo que seja de extrema necessidade nesta época de tumulto e frustração, em que os homens, mulheres, jovens e jovens adultos procuram desesperadamente respostas para os problemas que afligem a humanidade, esse algo é uma ‘barra de ferro’, o guia seguro ao longo do caminho estreito rumo à vida eterna em meio aos desvios desconhecidos que, ao final, levariam à destruição e à ruína de tudo o que é ‘[virtuoso], amável [e] de boa fama’” (“The Iron Rod”, Ensign, junho de 1971, p. 7).

Essas palavras eram relevantes quando eu era jovem e talvez sejam mais ainda hoje. As palavras dos profetas alertam, ensinam e incentivam à verdade, tenham elas sido pronunciadas em 600 a.C, 1971 ou em 2009. Exorto-os a ouvi-las, a crer nelas e a agir com base nas palavras daqueles que apoiamos como profetas, videntes e reveladores.

Segurar na barra de ferro nem sempre é fácil. Podemos soltá-la devido à pressão dos amigos ou por orgulho, achando que conseguiremos encontrar nosso próprio caminho de volta — mais tarde. Ao fazer isso, estamos deixando para trás nosso equipamento de segurança. Nessa visão, Leí viu muitos que largaram a barra de ferro. Ele disse: “Muitos outros desapareceram de sua vista, vagando por caminhos desconhecidos” (1 Néfi 8:32). Em épocas difíceis da vida, podemos achar que também estamos “vagando por caminhos desconhecidos”. Garanto-lhes que é sempre possível encontrar o caminho de volta. Por meio do arrependimento, que é possível graças ao sacrifício expiatório de Jesus Cristo, podemos agarrar de novo — com toda nossa força — a barra de ferro e sentir novamente a amorosa orientação do Pai Celestial. O Salvador nos faz um convite permanente: arrependam-se, segurem-se na barra de ferro; não a soltem.

Como Néfi, eu os exorto com toda a energia de minha alma “a darem ouvidos à palavra de Deus e a lembrarem-se de guardar seus mandamentos, sempre, em todas as coisas” (1 Néfi 15:25). Usem o equipamento de segurança que Ele preparou para vocês. Agarrem a barra com firmeza e acreditem que o Pai Celestial os abençoará por sua diligência.

Sei que o evangelho restaurado é verdadeiro e sei que somos guiados por um profeta de Deus, o Presidente Thomas S. Monson. É um grande privilégio e uma bênção ser sua filha. Amo muito a meus pais.

Certa noite, em que me sentia um pouco desanimada, eu disse: “Oh, papai, as bênçãos que recebemos como membros da Igreja e as bênçãos prometidas do templo são tão boas, basta-nos alcançá-las e aceitá-las”. Ele respondeu sem hesitação: “Ann, elas são tudo”.

Que nos agarremos às verdades eternas do evangelho de Jesus Cristo, porque elas são literalmente “tudo”, é minha sincera oração. Em nome de Jesus Cristo. Amém



______________________________

Sou Grata por receber em minha vida a revelação da verdade, sobre Jesus Cristo e seu evangelho.
Sei que O Livro de Mórmon, a Bíblia, D&C, Pérola de Grande Valor, as palavras dos Profetas (antigos e atual), Apóstolos, e dos Líderes da Igreja, são palavras do Senhor.
Eu Sei que o Pai Celestial me ama, que Ele quer que eu trilhe o caminho eterno de felicidade, e sei que só poderei trilhar esse caminho se eu andar nos passos de Cristo, se eu seguir as coisas que Ele ensinou.
Amo o Salvaodor, pq ele me Ama e amo ao Pai Celestial pq Ele me amou primeiro.
O evangelho é a melhor orientação que tenho em minha vida. E sei, sem dúvidas, que ele é verdadeiro, tanto quanto viva estou.

Em nome de Jesus Cristo, Amém!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Amansa Teu Temperamento



Presidente Thomas S. Monson
Conferência Geral - Out/2009

"Se quisermos ter um bom espírito em todos os momentos, precisamos decidir refrear-nos e não nos zangar. "

Irmãos, estamos reunidos em um grande grupo do sacerdócio, tanto aqui no Centro de Conferências como em diversos lugares em todo o mundo. Ouvimos mensagens inspiradas nesta noite, e agradeço aos irmãos que falaram para nós. Sinto-me honrado, mas muito humilde, pelo privilégio de falar a vocês e oro para que o Senhor me inspire.

Recentemente, quando eu assistia ao noticiário na televisão, percebi que muitas das principais matérias eram de natureza semelhante, pois contavam tragédias que, basicamente, tinham raízes em uma única emoção: a raiva. O pai de um bebê foi preso por maltratar a criança. Afirmava-se que o choro do bebê tinha enfurecido o pai a tal ponto que ele quebrou um dos membros e várias costelas da criança. Foram alarmantes as notícias do aumento da violência das gangues e do aumento acentuado dos assassinatos praticados por elas. Outra notícia daquela noite foi sobre uma mulher baleada pelo marido, de quem estava separada e que teve um ataque de ciúme e fúria ao encontrá-la com outro homem. E, naturalmente não faltaram as habituais coberturas de guerras e conflitos no mundo inteiro.

Pensei nas palavras do salmista: “Deixa a ira, e abandona o furor”.1

Há muitos anos, um jovem casal veio a meu escritório e perguntou-me se poderia entrar para pedir alguns conselhos. Eles disseram que tinham passado por uma tragédia e que seu casamento corria grande risco. Marcamos uma entrevista.

A tensão entre marido e mulher era visível quando entraram em minha sala. No início, sua história desenrolou-se aos poucos, com o marido falando hesitante e a mulher chorando em silêncio e falando bem pouco.

O rapaz tinha sido missionário de tempo integral e fora aceito em uma universidade bem conceituada no Leste dos Estados Unidos. Tinha sido ali, em uma ala de estudantes da universidade, que conhecera a futura esposa. Ela era aluna da mesma universidade. Depois de um ano de namoro, eles foram a Utah, casaram-se no Templo de Salt Lake e pouco depois voltaram para o leste, para terminar os estudos.

Quando se formaram e voltaram para Estado de sua residência fixa a esposa já esperava o primeiro filho e o marido conseguira um emprego em sua especialidade profissional. Eles tiveram um menino e estavam felizes.

Quando o menino estava com uns 18 meses, resolveram tirar uns dias para visitar os parentes que moravam longe dali. Nessa época quase não se ouvia falar em cadeirinhas para levar bebês no carro nem em cintos de segurança para os adultos e quase ninguém os usava. O pai e a mãe viajavam no banco da frente levando o bebê entre eles.

Durante a viagem, marido e mulher se desentenderam. Depois de tantos anos, já não me lembro mais do motivo. O que eu me lembro é que a discussão virou briga e eles começaram a gritar um com o outro. É claro que com isso o bebê começou a chorar o que, contou o marido, deixou-o ainda mais furioso. Totalmente descontrolado, o marido pegou um brinquedo que o filho derrubara no banco e jogou-o na mulher.

Ele não acertou a mulher, mas o brinquedo atingiu o filho, e o ferimento resultou em uma lesão cerebral que deixou a criança deficiente pelo resto da vida.

Essa foi uma das situações mais trágicas que já vi. Dei-lhes conselhos e incentivo. Conversamos sobre compromisso e responsabilidade, sobre aceitação e perdão. Falamos do afeto e do respeito que precisavam voltar a existir naquela família. Lemos palavras de consolo nas escrituras. Oramos juntos. Apesar de eu não ter mais sabido notícias deles desde aquele dia, há tanto tempo, eles já sorriam em meio às lágrimas ao saírem de minha sala. Todos esses anos desejei que eles tivessem tomado a decisão de ficar juntos, com o consolo e a bênção do evangelho de Jesus Cristo.

Penso neles sempre que leio as palavras: “A raiva não resolve nada. Não constrói nada, mas pode destruir tudo”.2

Todos já sentiram raiva — às vezes porque as coisas não saíram como queríamos, outras vezes como reação a algo falado de nós ou para nós. Às vezes, ficamos com raiva quando as pessoas não agem como queremos que elas ajam, outras vezes quando temos que esperar algo por mais tempo do que imaginávamos e outras vezes ficamos com raiva quando outras pessoas não veem as coisas como nós vemos. São inúmeras as situações que nos causam raiva.

Há ocasiões em que ficamos zangados com injúrias e injustiças imaginárias. O Presidente Heber J. Grant, sétimo presidente da Igreja, contou que, já adulto, mas ainda jovem, prestou serviços a um homem que lhe enviou como pagamento um cheque de 500 dólares e uma carta desculpando-se por não poder pagar mais. Depois o Presidente Grant fez outro trabalho para outro homem e disse que, dessa vez, foi algo dez vezes mais difícil, que deu dez vezes mais trabalho e levou muito mais tempo. Dessa vez, o homem enviou-lhe um cheque de 150 dólares. O jovem Heber considerou isso uma grande injustiça. Primeiro ficou ofendido e, depois, furioso.

Ele contou o ocorrido a um amigo mais velho que lhe perguntou: “Esse homem tinha a intenção de ofender você?”

O Presidente Grant respondeu: “Não. Ele disse aos meus amigos que me pagou uma bela quantia”.

O amigo mais velho replicou: “É tolo aquele que se ofende quando não há intenção de ofender”.3

O Apóstolo Paulo pergunta, em Efésios capítulo 4, versículo 26 da Tradução de Joseph Smith: “Podeis irar-vos e não pecar? Não se ponha o sol sobre a vossa ira”. Eu lhes pergunto: Será possível sentir o Espírito do Pai Celestial quando estamos irados? Não sei de nenhuma situação em que isso aconteça.

Em 3 Néfi, no Livro de Mórmon, lemos:

“Não haverá disputas entre vós (…).

Pois em verdade, em verdade vos digo que aquele que tem o espírito de discórdia não é meu, mas é do diabo, que é o pai da discórdia e leva a cólera ao coração dos homens, para contenderem uns com os outros.

Eis que esta não é minha doutrina, levar a cólera ao coração dos homens, uns contra os outros; esta, porém, é minha doutrina: que estas coisas devem cessar”.4

Enfurecer-se é ceder à influência de Satanás. Ninguém pode deixar-nos zangados. Zangamo-nos por escolha própria. Se quisermos ter um bom espírito em todos os momentos, precisamos decidir refrear-nos e não nos zangar. Testifico que isso é possível.

A raiva é instrumento de Satanás e é destrutiva de muitas formas.

Acredito que a maioria de nós conheça a triste história de Thomas B. Marsh e sua esposa, Elizabeth. O irmão Marsh foi um dos primeiros apóstolos modernos a ser chamados após a Restauração da Igreja na Terra. Ele chegou a tornar-se o Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos.

Quando os santos estavam em Far West, no Missouri, Elizabeth Marsh, que era mulher de Thomas, e uma amiga, a irmã Harris, decidiram fazer uma troca de leite entre si para produzirem mais queijo do que conseguiriam normalmente. Para garantir que tudo fosse justo, elas concordaram em não guardar o último leite da ordenha, mas ceder o leite todo, inclusive o do final da ordenha. Esse leite do final da ordenha é o mais gordo, o que tem mais nata.

A irmã Harris cumpriu o acordo, mas a irmã Marsh queria que seu queijo ficasse ainda mais gostoso, e guardava meio litro desse leite mais gordo de cada vaca e mandava o restante para a irmã Harris. Por causa disso as duas brigaram. Já que elas não conseguiram chegar a um acordo, o caso foi levado à apreciação dos mestres familiares. Eles acharam que Elizabeth Marsh era culpada de não cumprir o acordo. Ela e o marido não gostaram dessa decisão e o caso foi levado ao bispo para ser julgado pela Igreja. O tribunal do bispo concluiu que o leite gordo fora indevidamente retido e que a irmã Marsh violara o acordo feito com a irmã Harris.

Thomas Marsh apelou ao sumo conselho e os integrantes desse conselho confirmaram a decisão do bispo. Então ele apelou à Primeira Presidência da Igreja. Joseph Smith e seus conselheiros avaliaram o caso e mantiveram a decisão do sumo conselho.

O Élder Thomas B. Marsh, que tomou o partido da esposa durante todo o processo, foi ficando mais raivoso diante de cada uma dessas decisões. Na verdade, sua raiva foi tanta que procurou um magistrado e jurou que os mórmons eram hostis ao Estado do Missouri. Seu testemunho levou (ou ao menos foi um dos fatores que levou) à cruel ordem de extermínio decretada pelo Governador Lilburn Boggs, que obrigou 15.000 membros da Igreja a abandonarem suas casas e causou o terrível sofrimento e as mortes que se seguiram. Tudo isso aconteceu por causa de uma briga num caso de troca de leite e nata.5

Após dezenove anos de rancor e perdas, Thomas B. Marsh foi ao Vale do Lago Salgado e pediu perdão ao Presidente Brigham Young. O irmão Marsh também escreveu a Heber C. Kimball, Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência, contando a lição que aprendera. O irmão Marsh disse: “O Senhor poderia prosperar sem mim e Ele (…) nada perdeu com minha saída de Suas fileiras; mas, oh, quanto perdi! Riquezas, riquezas maiores do que este mundo ou muitos planetas como este poderiam proporcionar”.6

São certas as palavras do poeta John Greenleaf Whittier: “De todas as palavras tristes que a língua humana poderia ter dito, as mais tristes são: “Poderia ter sido!”7

Irmãos, todos estamos sujeitos a sentimentos que, se não forem refreados, podem levar à ira. Sentimos descontentamento, irritação ou hostilidade e, se assim decidirmos, perdemos a paciência e ficamos irados com os outros. Ironicamente, as pessoas com quem nos iramos muitas vezes são de nossa própria família, são as pessoas a quem mais amamos.

Há muitos anos, li no jornal a seguinte nota da Associated Press: “Um senhor idoso revelou no funeral do irmão com quem dividia desde a juventude uma cabana de um cômodo perto de Canisteo, em Nova York, que depois de uma briga eles traçaram uma risca de giz dividindo o cômodo ao meio e que nenhum deles jamais cruzara a linha ou dirigira uma única palavra ao outro depois disso (…) e isso foi há 62 anos”. Pensem nas consequências dessa raiva. Que tragédia!

Que tomemos a decisão consciente, sempre que for preciso, de não nos enraivecer e de não dizer as palavras ásperas e agressivas que ficarmos tentados a dizer.

Gosto muito da letra do hino escrito pelo Élder Charles W. Penrose, que fez parte do Quórum dos Doze e da Primeira Presidência no início do Século XX:

Amansa teu temperamento,
Domina teu gênio impulsivo,
Sem embotar a emoção.
Deixes que a sabedoria
Controle a tua ação.
Amansa teu temperamento.
A calma clareia a visão,
Enquanto a emoção fervilhante
Cega o homem mais sensato,
E destrói toda a clara razão.8

Todos nós aqui somos portadores do sacerdócio de Deus. O juramento e convênio do sacerdócio é para todos nós. Para os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque, esse juramento é a declaração de nossa obrigação de ser fiéis e obedientes às leis de Deus e de magnificar os chamados que recebermos. Para os portadores do Sacerdócio Aarônico, ele é o pronunciamento do dever e da responsabilidade futuros, para que vocês se preparem desde já.

Esse juramento e convênio foi dado pelo Senhor nestas palavras:

“Pois aqueles que forem fiéis de modo a obter estes dois sacerdócios de que falei e a magnificar seu chamado serão santificados pelo Espírito para a renovação do corpo.

Tornam-se os filhos de Moisés e de Aarão e a semente de Abraão; e a igreja e reino e os eleitos de Deus.

E também todos os que recebem este sacerdócio a mim me recebem, diz o Senhor;

Pois aquele que recebe os meus servos, a mim me recebe;

E aquele que me recebe a mim, recebe a meu Pai;

E aquele que recebe a meu Pai, recebe o reino de meu Pai; portanto tudo o que meu Pai possui ser-lhe-á dado.”9

Irmãos, grandes promessas nos aguardam se formos leais e fiéis ao juramento e convênio do precioso sacerdócio do qual somos portadores. Que sejamos filhos dignos do Pai Celestial. Que sejamos um exemplo em casa e cumpramos fielmente todos os mandamentos. Que não alimentemos hostilidade contra ninguém, mas sejamos pacificadores, tendo sempre na lembrança a admoestação do Salvador: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.10 Essa é minha súplica esta noite, no encerramento desta maravilhosa reunião do sacerdócio, e também minha oração sincera e humilde, pois eu os amo, irmãos, de todo meu coração e toda minha alma. E oro para que as bênçãos de nosso Pai Celestial estejam com cada um de vocês — em sua vida, em seu lar, em seu coração, em sua alma. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Dias Melhores
Jota Quest


Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
Oh! Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
(Melhores! Melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando
Oh! Oh! Oh!
Dias melhores prá sempre
Dias melhores prá sempre
(Prá sempre!)...

Vivemos esperando
Dias melhores
(Melhores! Melhores!)
Dias de paz
Dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
(Melhores! Melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando
Oh! Oh! Oh!...

Dias melhores
Prá sempre...(4x)

Uh! Uh! Uh! Oh! Oh!
Prá sempre!
Sempre! Sempre! Sempre!...