> de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a
> vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.
>
> Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez um
> discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam
> presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal,
> perguntou:
>
>
> 'Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é
> feito com perfeição?'
>
> Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.
> Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras crianças.
>
> 'Então, onde está a perfeição de Deus?'
>
> Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai,
> mas ele continuou:
>
> 'Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a
> perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante
> desta criança.'
>
> Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:
>
> Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que
> o conheciam, estavam jogando beisebol.
> Pedro perguntou-me:
> - Pai, você acha que eles me deixariam jogar?
> Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o
> queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles,
> isto lhe daria uma confortável sensação de participação.
> Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.
> O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus
> companheiros de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele
> assumiu a responsabilidade e disse:
> - Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho
> que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater
> até à nona rodada .
>
> Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a
> resposta do menino.
> Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.
> No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas
> ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de
> Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial
> para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.
> Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de
> fato, rebater nesta circunstância e deitar fora a possibilidade de
> ganhar o jogo?
> Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que
> isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o
> bastão.
> Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos
> para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.
>
> Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
> Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram
> o bastão e encararam o lançador.
> O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.
> Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o
> bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.
> O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao
> primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o
> jogo.
> Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e
> alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.
>
> Então todo o mundo começou a gritar: - Pedro corre para a primeira
> base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido...
> mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e
> assustado.
> Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a
> posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da
> base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava
> correndo.
> Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim,
> lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da
> base.
> Todo o mundo gritou: - Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base.
> Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele
> circulavam deliberadamente para a base principal.
> Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária
> colocou-o na direção da terceira base e todos gritaram: Corre para a
> terceira.
> Ambas as equipes correram atrás dele gritando: - Pedro, corre para a
> base principal.
> Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o
> ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido
> o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.
>
> 'Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre a face, aqueles
> 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um
> sorriso tão lindo no rosto do meu filho!'
> O fato é verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos tanta estranheza! > Todos precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que é > realmente importante na vida. > > A amizade e a solidariedade sempre serão um instrumento do bem. > Precisamos colocá-las em prática e assim conseguiremos mudar um pouco > esse mundo em que vivemos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por seu Comentário.
Beijinhos ♥