Olá! Seja Bem Vindo ao Princess Sud!!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Dispostos a Aprender

Élder Robert R. Steuer Dos Setenta - Conf. Geral Abril/2002

Sendo ensináveis, ativamos toda a força e bênçãos da Expiação em nossa vida.


Os verdadeiros discípulos do Mestre são ensináveis. Em poucas palavras, Abraão mostrou-nos claramente porque ele foi tão extraordinariamente abençoado. Ele viveu "desejando receber instruções e guardar os mandamentos de Deus".1Desejar receber instruções é muito mais do que ter disposição para ouvir. Quando nosso desejo de receber instruções é mais forte do que nosso comodismo em permanecer como estamos, tornamo-nos ensináveis.

O Presidente Brigham Young ensinou que nossa "primeira responsabilidade [é] procurar o Senhor até abrirmos a via de comunicação entre Deus e nossa própria alma"2. Pouco depois da morte do Profeta Joseph Smith, Brigham Young falou a respeito de um sonho no qual Joseph o visitou para dar-lhe instruções: "(. . .) Diga às pessoas que sejam humildes e fiéis, procurando manter o Espírito do Senhor e Ele as conduzirá no caminho correto. Tomem cuidado para não repelir a voz mansa e delicada, que as ensinará o que fazer e aonde ir. Ela irá produzir os frutos do reino".3

Como nos colocamos em condições de receber esse poder de instrução divina em nossa vida? Primeiro, precisamos estar dispostos a aprender. Enquanto muitas pessoas naturalmente têm fome e sede de retidão, outras podem ser forçadas a ser humildes.4Alguns de nós, em vez de seguir instruções ou modificar a si mesmos, gostariam de simplesmente mudar as regras. Naamã sem dúvida queria livrar-se da lepra, mas ficou furioso quando o mensageiro do Senhor disse-lhe que apenas se lavasse sete vezes no rio Jordão. Era constrangedor, simples demais; além disso, ele achava que os rios da sua terra eram melhores do que o Jordão. Porém, Naamã foi curado da lepra quando ouviu seus servos, mudou de idéia e agiu "conforme a palavra do homem de Deus".5Ele soube de um modo dramático que havia um profeta de Deus em Israel. Nós também devemos reconhecer que Deus tem leis reguladoras e que Sua sabedoria é maior do que a nossa.6O próprio Moisés declarou, após ver a majestade e a obra de Deus: "O homem nada é, coisa que nunca havia imaginado".7

Segundo: Precisamos ter também uma atitude condizente ao aprendizado. Isso ocorre quando ponderamos e nos esforçamos muito em espírito.8É um esforço genuíno. Significa buscar as escrituras, dar atenção a elas e estudá-las. Quando somos humildes e desprovidos de orgulho, nosso coração é enternecido, e então podemos nos concentrar nos conselhos e instruções celestiais. O pai de Lamôni, o poderoso rei lamanita, concentrou-se exatamente nisso, até mesmo caindo por terra para demonstrar seu grande compromisso de conhecer a Deus. Ele declarou: "Abandonarei todos os meus pecados para conhecer-te, para que eu possa ser levantado dentre os mortos e salvo no último dia".9

Terceiro: Precisamos ser obedientes à instrução que recebemos. Alma disse: "[se puseres] à prova minhas palavras, e exercerdes uma partícula de fé".10Néfi disse simplesmente: "Eu irei e cumprirei".11Que atitude maravilhosa de submissão e obediência quando aceitou o conselho do pai de ir buscar as placas de latão, quando lhe foi mostrado onde deveria caçar e como construir um navio!12Em todos os casos ele agiu com confiança, indo em frente, "não sabendo de antemão"13as coisas que deveria fazer nem a conseqüência delas. Mas como somos livres para agir por nós mesmos, a vida às vezes pode ser uma jornada difícil na qual não é fácil concentrar nossa mente e nosso coração nas verdades de Deus. Porém, como disse o Presidente Thomas S. Monson: "O Senhor espera que pensemos. Espera que trabalhemos. Espera nosso testemunho e nossa dedicação".14

Para tornar-nos ensináveis passamos por um processo no qual aprendemos linha sobre linha. Nesse processo, convertemos pensamentos e sentimentos em ações. Mas há grandes recompensas para o exercício de nossa fé ao abrirmos o caminho da comunicação com Deus. O Senhor disse: "Abençoados os que dão ouvidos aos meus preceitos e escutam os meus conselhos, porque obterão sabedoria".15Ele também disse: "E todo aquele que dá ouvidos à voz do Espírito vem a Deus, sim, o Pai".16

Há alguns anos, lembro-me de ter perguntado ao meu sogro, um bispo muito experiente, a respeito de um pequeno cartão que ele sempre carregava no bolso da camisa. Ele respondeu que às vezes vinha-lhe alguma inspiração ou o Espírito sussurrava-lhe algo. Ele gostava de tirar o cartão do bolso e escrever o que sentia, a qualquer momento que tivesse a inspiração, e depois tentava agir de acordo com o que recebera, o mais depressa possível. Sentimo-nos mais humildes ao constatarmos que aquela voz mansa e delicada está sempre pronta a nos mostrar o que fazer e aonde ir. O Senhor nos diz que quanto mais damos ouvidos a essa voz, mais vezes ela se dirige a nós. Se realmente não a seguirmos, essa voz acaba por desaparecer.

Como resultado de tornar-nos ensináveis ganhamos um testemunho ainda maior do cuidado que o Pai Celestial tem conosco. Temos a segurança e a certeza de que o nosso curso na vida está de acordo com Sua vontade.17Temos até razões para sermos bons, para sermos honestos e razões para mudar nosso comportamento. Sendo ensináveis, ativamos toda a força e bênçãos da Expiação em nossa vida. Passamos a ser sensíveis aos sussurros do Espírito Santo de maneira que os princípios ensinados pelos profetas e as verdades da Terra são capazes de colocar Cristo profundamente em nossa vida.18Tornamo-nos Seus verdadeiros discípulos.

Amando essas verdades com todo o nosso coração, desenvolvemos uma forte ligação entre nós e a Fonte da própria verdade, "pois a inteligência apega-se à inteligência; a sabedoria recebe a sabedoria; a verdade abraça a verdade [e] a virtude ama a virtude".19Portanto, descobriremos que as coisas que mais valorizamos e gostamos são aquelas que nós pessoalmente aprendemosdoSenhor.

Testifico que por intermédio do Profeta Joseph Smith recebemos inúmeras revelações de verdade que prestam testemunho do Sacrifício Expiatório de Jesus Cristo. Sendo ensináveis, veremos com mais clareza, escutaremos e seremos obedientes a essas revelações que continuam sendo dadas hoje por intermédio de nossos apóstolos, profetas, videntes e reveladores. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

_______________________________________________________________


Ser-mos Gratos a expiaçao de Cristo e ao Amor SUPREMO de um DEUS SUPREMO, é mto mais do que falar-mos esssas verdades.

Precisamos aplicar o Genuíno Amor de Cristo em nossas vidas. Sendo pessoas mais mansas, mais humildes, menos orgulhosas e compartilhando mais o Evangelho com outras pessoas.

Precisamos estar com nossos corações voltados para o evangelho, para poder-mos ouvir o que o Espírito do Senhor, quer nos falar.
Rogo para que possamos abrir nossos corações, a começar de mim, para que amemos mais uns aos outros, e deixemos de lado, todo os tipos sentimento de intriga e cólera que houver entre os Santos.
Com Amor que compartilho esse Testemunho, em nome de Jesus Cristo. AMÉM!




♫ Andreza Lima ♫
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•Ala Ranieri •




quinta-feira, 26 de março de 2009

A Mulher Ideal

Élder Pedro J. C. Penha - Segundo Conselheiro na Presidência da Área Brasil Norte -(Fevereiro/2006)

"O Senhor criou todas nós com personalidades, interesses e habilidades diferentes, mas a busca da excelência é uma constante para as mulheres, principalmente para aquelas que moldam sua vida pela força da fé. O mundo já tem muitas mulheres agressivas, precisamos de mulheres ternas. (...) Há muitas mulheres ríspidas, precisamos de mulheres refinadas. Existem muitas mulheres que têm fama e fortuna, precisamos de mulheres de fé. Já existe ambição bastante, precisamos de mais bondade. Existe orgulho suficiente, precisamos de mais virtude. Já temos popularidade demais, precisamos de mais pureza" (Margaret D. Nadauld, A Liahona, janeiro de 2001, p. 18).

As idéias seguintes são alguns princípios da busca desse ideal:

A Mulher Ideal como Filha do Pai Celestial.
A mulher ideal compreende sua natureza divina como filha de Deus, tem testemunho de que Jesus Cristo é o nosso Salvador e Redentor, da Restauração do Evangelho, de um Profeta vivo e busca incessantemente basear sua vida nos princípios da oração, ponderação, do estudo das escrituras, arrependimento, perdão, jejum e da lei do dízimo.
Ela desenvolve profundo amor, grande fé e imensa gratidão por Jesus Cristo, pois sabe que, por meio da Expiação, terá a oportunidade de receber sua herança divina. Nutre o desejo de viver dignamente e conta com a ajuda do Espírito Santo para alcançar esses objetivos tão nobres.
Pratica a virtude, a pureza e a caridade. Mantém boa saúde, guardando a Palavra de Sabedoria, possui autocontrole e é um exemplo nos padrões de vestimenta; usa uma linguagem edificante e sabe separar o bom humor da hilaridade.
É altruísta e cultiva o respeito e a admiração das pessoas por meio de suas atitudes positivas, aplicando o exemplo do Salvador nas circunstâncias diárias, buscando também desenvolver os talentos recebidos do Pai.
Freqüenta regularmente o templo, lembrando-se sempre dos convênios feitos naquele lugar sagrado, e faz a pesquisa genealógica em favor dos seus entes queridos.


A Mulher Ideal na Igreja e na Sociedade.
A mulher ideal serve ao Senhor procurando fazer o melhor em suas designações, cumprindo com honra qualquer chamado que lhe for designado. Seu exemplo abnegado motiva as pessoas a seguirem a Cristo, sendo obediente aos seus líderes, que a aconselham: "Busque a excelência em todos os seus empreendimentos justos e em todos os aspectos de sua vida" (Presidente Spencer W. Kimball, Manual do Curso Casamento Eterno, p. 351).
A mulher ideal entende seu papel como cidadã, é um exemplo onde vive, é solidária e amorosa com todos e tem um bom relacionamento com os vizinhos, os quais vêem nela alguém com quem podem contar.
A mulher ideal busca as bênçãos do Senhor, como expressou o Presidente Kimball: "Não se esqueçam , queridas irmãs, de que as bênçãos eternas às quais vocês fazem jus como membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias são muito, muito superiores a quaisquer outras bênçãos que poderiam receber. Vocês não poderiam receber maior reconhecimento neste mundo do que serem conhecidas como uma mulher de Deus, que sente a genuína irmandade e sabe o que é ser esposa e mãe, além de outras tarefas que influenciam a vida para o bem" (Presidente Spencer W. Kimball, Manual do Curso Casamento Eterno, p. 351).

A Mulher Ideal como Esposa.
A mulher ideal é fiel ao seu companheiro, tem alegria em confortá-lo "com palavras consoladoras, com espírito de mansidão" (D&C 25:5). Ela é humilde ao reconhecer que sua vida é guiada e abençoada pelo Senhor e pelo sacerdócio de seu esposo, tratao com respeito e busca ressaltar suas qualidades, e em seu inter-relacionamento não existe dificuldade com as palavras "obrigada", "perdão" e "por favor".
Eles oram e estudam juntos, e muitas vezes envolvem-se em ternas conversas sobre metas e filhos; ela ouve seus conselhos e busca seu apoio, procurando fortalecer diariamente o amor que os conduziu ao altar.
A mulher ideal está disposta a sacrificar-se em prol do progresso profissional de seu esposo porque entende que ele é o provedor do lar e sente-se feliz com o estilo de vida que ele lhe proporciona.
Ela está ciente das responsabilidades de seu marido, sabe quais são as suas metas, motivao em seu trabalho profissional e apóia-o em seus chamados na Igreja.
Ela reconhece sua condição mortal de que não é perfeita, algumas vezes se magoa, sente-se cansada e desanimada, porém busca a perfeição como meta e, dessa forma, supera as dificuldades, crescendo por meio delas e recebendo o carinho e apreço dos líderes, como nas palavras do Presidente Gordon B. Hinckley: "(...) Saibam o quanto apreciamos vocês. Vocês nos completam e têm grande força. Com dignidade e extrema capacidade, vocês levam adiante os notáveis programas da Sociedade de Socorro, das Moças e da Primária. Vocês dão aula na Escola Dominical. Caminhamos a seu lado como seus companheiros e irmãos, com respeito e amor, honra e grande admiração" (Presidente Gordon B. Hinckley, Ensign, novembro 1996, p. 70).


A Mulher Ideal como Mãe:
A mulher ideal tem consciência do seu sagrado chamado de mãe e sabe que "a maternidade está próxima da divindade. É a maior e mais sagrada colaboração que um ser humano pode dar" (James R. Clark , comp., Messages of the First Presidency of the Church of Jesus Christ of Latterday Saints, 6 vols., Salt Lake City: Bookcraft, 1965-1975). Dessa maneira, instrui os filhos sobre reverência, honestidade, arrependimento e perdão, por meio do exemplo do Salvador, com paciência, mansidão e palavras de incentivo e apoio; com isso pratica a compaixão, o desprendimento e a dedicação de sua vida em favor da felicidade dos seus.
É carinhosa com os filhos, abraçaos e brinca com eles e, apesar de suas inúmeras responsabilidades, está sempre disposta a ouvi-los, ajudá-los e orientá-los em suas necessidades individuais, na leitura das escrituras, na participação dos programas da Igreja, no serviço em uma missão honrosa e no casamento no templo.
Seu lar é modesto, mas limpo, planta no coração de seus filhos o desejo sincero de torná-lo "uma casa de ordem", assim como o templo; ela não esmorece em seus esforços , é econômica, vivendo dentro do orçamento familiar e resistindo ao impulso de adquirir algo de que não necessite. Ela cuida da alimentação da família e oferece refeições nutritivas e balanceadas, não se esquecendo do conselho do profeta de organizar e manter um armazenamento básico de alimentos.
Seguindo os conselhos do Presidente Gordon B. Hinckley, ela está em casa para promover um ambiente espiritual de paz e tranqüilidade. A seu respeito disse o profeta: "Não podemos medir ou calcular a influência das mulheres que, de modo individual, edificam uma vida familiar estável e nutrem gerações futuras para um bem duradouro. As decisões tomadas pelas mulheres desta geração terão conseqüências eternas. Poderia sugerir que as mães hoje não possuem oportunidade maior e desafio mais sério do que fazer tudo o que puderem para fortalecer o lar" (Presidente Gordon B. Hinckley, Standing for Something, p. 152).


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É maravilhoso ler uma mensagem como essa, que nos faz meditar e refletir quão importante é nosso chamado na terra como MULHERES, ESPOSAS, SERVAS DO SENHOR e MÃES.
Ser MULHER é mais que um privilégio, é uma BENÇÃO DIVINA, pois Divina já somos por natureza.
Que possamos aprender a cada dia mais, amar o EVANGELHO de Jesus Cristo, servir na Igreja com mais honra, ter como meta ser selada no Templo do Senhor, e ser-mos exaltadas no último dia, junto com nossa Família Eterna.
Ser um membro digno da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não é uma tarefa fácil.
Porém não existe nehuma outra mais gratificante e mais abençoada.
Não existe nada melhor o que saber que seremos abençoadas não só hoje, mas tambem na eternidade.
Sou Feliz por ter esse evangelho na minha vida.
E mais feliz ainda por poder compartilhar com outras pesoas, famíliares e amigos.
Com amor, em nome de Jesus Cristo .
AMÉM !!!

Andreza Lima
Estaca Brasil Guarapiranga
Ala Ranieri


quarta-feira, 25 de março de 2009

Mulher de Fé

Conferência Geral Outubro /2002
Margaret D. Nadauld
Margaret D. Nadauld
Recém-Desobrigada Presidente Geral das Moças

Uma mulher de fé confia em Deus (. . .) Sabe que Ele Se interessa por sua vida. Sabe que Ele a conhece. Ama Suas palavras e bebe sofregamente dessa água viva.

Amo o Senhor Jesus Cristo e Sua Igreja, que foi restaurada à Terra em nossa época. Entesouro os ensinamentos de Sua vida santa, do bebê recém-nascido ao homem ressurreto, o Filho de Deus. Nas páginas da Bíblia acompanhei-O em minha mente à medida que "crescia em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens".1 Em minhas leituras, eu estive presente quando Ele ressurgiu dos mortos, curou os doentes, alimentou 5.000, trouxe consolo e esperança e todo um processo para a paz no mundo que Ele mesmo criou. Perdoou àqueles que zombaram Dele, torturaram-No e crucificaram-No — pois não sabiam o que estavam fazendo. Vi o amor e o cuidado divinos que dedicou à mãe, embora sofrendo Ele mesmo a suprema agonia. Sobrepujou a morte, e podemos fazer o mesmo. Preparou um lugar para nós no céu, junto ao nosso Pai Celestial. Ele ensinou-nos o plano de felicidade e deu-nos uma visão do que é esse plano, e a esperança de segui-lo. Ele foi o exemplo máximo de uma vida de sacrifício e de serviço para cumprir o plano de Deus, Seu Pai.
A mulher SUD que, em seu dia-a-dia, segue o exemplo deixado por Cristo, passa a cumprir o plano que nosso Pai Celestial traçou para ela. Assim agindo, ela pode tornar-se uma grande e constante influência no mundo de hoje e enfrentar desafios da mortalidade. Conheci mulheres assim, e elas são estrelas-guia para mim. A mulher SUD que segue a Cristo, é uma verdadeira cristã, na melhor acepção da palavra. Ela é uma mulher de fé que confia em Deus, é confiante e destemida.

Uma mulher de fé confia em Deus e encara a adversidade com esperança. Sabe que Ele Se interessa por sua vida. Sabe que Ele a conhece. Ama Suas palavras e bebe sofregamente dessa água viva. Ela sente gratidão pelo profeta que Ele chamou nestes últimos dias, confia em seus conselhos e os segue, pois sabe que assim fazendo, encontrará segurança e paz. Na oração ela busca a orientação e o auxílio bondoso e inabalável de um Pai Celestial sempre disposto a ouvir. Ao orar, ela escuta — permitindo que a comunicação seja feita em duas direções. E tem confiança que Ele, com mansidão e brandura, a conduza pela mão e responda às suas orações.2

A mulher de fé é confiante porque entende o plano divino de nosso Pai Celestial e o papel que ela representa para abençoar vidas. Ela tem confiança de que todo sacrifício feito é válido, na perspectiva eterna. Ela sabe o significado do sacrifício por conhecer a vida do Salvador. Sabe que o sacrifício que faz pode ser pequeno, se comparado ao Dele, mas sabe também que o Pai Celestial compreende e valoriza o que ela faz para fortalecer seu lar, sua família e o mundo onde vive. Sua confiança cresce porque ela é virtuosa e amável e graciosa, o que é muito melhor do que ser bela. Seus motivos são puros. É amorosa, gentil e bondosa. O coração do marido e o dos filhos confiam nela completamente.3 Do mesmo modo as crianças, jovens ou mulheres a quem foi chamada para ensinar, liderar, servir e amar — todos são envolvidos por ela devido ao espírito especial que ela irradia. É a imagem de Deus, que resplandece em seu semblante, tornando-o agradável e importante.4 Ela tem confiança de que sua forma de agir reflete um caráter e um registro de desempenho que será convidado a apresentar-se diante de seu Pai Celestial. Ela poderá fazê-lo compreendendo que lá é seu verdadeiro lugar, que Ele a conhece bem, que a ama, que lhe dá valor e a tem como um tesouro, para todo o sempre.

A mulher de fé nada teme. Não teme mal algum, pois Deus está ao seu lado.5 Não existe ambigüidade, não há trunfos incertos em sua vida. Sua vida é fundamentada em princípios pois estuda a doutrina e os ensinamentos de um mestre perfeito, o Divino Mestre. Ela é um exemplo de nobreza a todos os que a conhecem. Não é ainda completamente perfeita, é claro. Não porque não possua princípios perfeitos ou o exemplo perfeito que é Cristo, mas porque é humana. Ela fica longe das más influências e das coisas impuras, e se tais coisas invadem seu território, age como uma leoa em defesa dos filhotes. A destemida mulher de fé tem coragem de falar com os filhos sobre as práticas que podem destruí-los. E eles não só a ouvem expressar suas convicções, mas veêm serem aplicadas no dia a dia pela forma como se veste, nas coisas que assiste ou lê, no modo como desfruta dos momentos de lazer, naquilo que ama e nas coisas de que acha graça, nas pessoas ao seu redor, no modo como age em todos os momentos, em todas as coisas e em todos os lugares. Ela possui um estilo peculiar, que é agradável, alegre, brilhante e bom. Nossas meninas e nossas jovens podem confiar completamente em seu exemplo. Oramos para que elas também se tornem destemidas ao buscarem o que edifica as pessoas, o que é positivo, alegre e decente, pois elas são nosso futuro.
Sejamos gratas pelas mulheres de fé em nossa vida. A mulher de fé ama o Senhor. E quer que Ele saiba disso por meio da vida que leva, das palavras que fala, do serviço que presta aos filhos Dele, por meio de cada ação que pratica. Ela sabe que Ele a ama, embora seja imperfeita e ainda esteja esforçando-se para ser melhor. Sabe que quando faz o melhor que pode, isso já é o suficiente, segundo nos disse o Presidente Hinckley.6
A mulher de fé é abençoada com a presença a seu lado, de homens fiéis que possuem o sacerdócio de Deus e respeitam esse privilégio — seu bispo, o pai, o marido, irmãos, filhos. Eles a valorizam e aos dons divinos que Deus entregou à Sua filha. Eles a apóiam e incentivam, e compreendem a grande missão de sua vida. Eles a amam, e a abençoam. Em contrapartida, são abençoados por essa mulher de fé, enquanto caminham pela estrada da vida em sua companhia. Eles sabem, como consta das escrituras, que "melhor é serem dois do que um (. . .) Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro".7
Quero expressar minha gratidão pelas maravilhosas mulheres de fé, grandes homens de nobreza e minha querida família que me ajudaram e inspiraram em minha vida. Eles têm sido para mim uma bênção especial em meus esforços por cumprir a sagrada responsabilidade que recebi do Senhor, como presidente geral da Organização das Moças.
Queridos irmãos e irmãs, quero que saibam o quanto os amo e o quanto amo nosso Pai Celestial e Seu Filho Amado, o Senhor Jesus Cristo. Eu os honrarei e servirei, de todo o coração, para sempre, e serei sempre grata por esse privilégio, em nome de Jesus Cristo. Amém.


NOTAS
1. Lucas 2:52.
2. Ver D&C 112:10.
3. Ver Provérbios 31:11.
4. Ver Alma 5:14.
5. Ver Salmos 23:4.
6. Ver "Mulheres da Igreja", A Liahona, janeiro de 1997, p. 72.
7. Eclesiastes 4: 9–10.



Andreza Lima
Estaca Brasil Guarapiranga
* Ala Ranieri *

terça-feira, 24 de março de 2009

O Poder das Escrituras

Élder Pedro J. C. Penha - Segundo Conselheiro na Presidência da Área Brasil Norte (Agosto/2006)

Élder Pedro J. C. Penha

O Apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, descreveu nossos dias, ao relatar: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos. Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela” (II Timóteo 3:1--5). Diante dos desafios encontrados em nossos dias, podemos aprender com Néfi, com os profetas modernos e com Jesus Cristo algumas maneiras de superar esses desafios.

Néfi
Buscou forças nas escrituras. Em 1 Néfi 17:17, o Senhor manda-o construir um navio, e Néfi relata: “E quando meus irmãos viram que eu estava prestes a construir um navio, começaram a murmurar contra mim, dizendo: Nosso irmão é um tolo”. Néfi ficou triste, e seus irmãos ganharam coragem ao ver isso e persistiram em tentar persuadi-lo a voltar a Jerusalém. Mas Néfi começou a citar as escrituras para eles. E isso lhe deu forças para resistir às palavras desalentadoras de seus irmãos. Com relativa freqüência, temos ao nosso redor murmuradores que, com suas palavras, podem nos entristecer e promover o nosso desalento. Ao observar a atitude de Néfi, aprendemos como ele venceu seu desafio: usou as escrituras. Podemos fazer o mesmo.

Os Profetas Modernos
Vivemos em uma época de grandes desafios. Este é o tempo sobre o qual o Senhor profetizou quando disse: “A paz será tirada da Terra e o diabo terá poder sobre seu próprio domínio” (D&C 1:35). Satanás está em guerra contra os membros da Igreja que possuem um testemunho e se esforçam em cumprir os mandamentos. E enquanto muitos membros da Igreja permanecem fiéis e fortes, alguns vacilam. Alguns fracassam. “Esta é a resposta para o grande desafio de nossa época: a palavra de Deus, como encontrada nas escrituras, nas palavras dos profetas vivos e na revelação pessoal, tem poder para fortalecer os santos e armá-los com o Espírito, para que possam resistir ao mal, agarrar-se com firmeza ao que é bom e encontrar alegria nesta vida. O Presidente Harold B. Lee disse: ’Estamos convencidos de que nossos membros estão famintos pelo evangelho puro, com suas abundantes verdades e revelações. Há aqueles que parecem ter-se esquecido de que a arma mais poderosa que o Senhor nos deu contra tudo o que é mal são Suas próprias declarações, as claras e simples doutrinas de salvação, como se acham nas escrituras’. Uma das coisas mais importantes que podemos fazer é mergulhar nas escrituras e banquetearnos com as palavras de Cristo”. (ver “O Poder da Palavra”, Ezra Taft Benson, A Liahona, julho de 1986, pp. 80 – 81). Aprendam a doutrina, dominem os princípios que nelas se encontram. São poucos os esforços diferentes disso que podem trazer maiores dividendos a sua vida. Quando os membros, individualmente e em família, mergulham nas escrituras, regular e consistentemente, essas outras áreas de atividades (missão, casamento no templo, freqüência à reunião sacramental) vêm automaticamente; o testemunho crescerá; o comprometimento será fortalecido; as famílias serão fortalecidas; a revelação pessoal fluirá. Sucesso em retidão, poder de evitar decepção e de resistir à tentação, orientação para nossa vida diária, cura para nossa alma - essas são apenas algumas das promessas que o Senhor fez àqueles que buscam Sua palavra. “Exorto a se comprometerem novamente com o estudo das escrituras. Mergulhem nelas diariamente para poderem desfrutar do poder do Espírito ajudando-os” (ver “O Poder da Palavra”, A Liahona, julho de 1986, pp. 79 – 82). Em muitos encontros com os santos, sempre há indagações sobre o que pode ser feito para que haja maior compromisso dos membros para viverem o evangelho, e penso que os profetas já indicaram o que deve ser feito de um modo claro e muito simples.

Jesus Cristo
Nosso Modelo perfeito buscava forças nas escrituras. Pouco depois de Seu Batismo, o Espírito levou-O ao deserto para estar com Deus (ver TJS, Mateus 4:1). Depois de ter jejuado por quarenta dias e quarenta noites, o demônio O tentou para fazê-Lo usar Seus poderes divinos de maneira inadequada, e adorá-lo. A cada investida do adversário, Jesus respondeu com uma escritura. A primeira resposta de Jesus está registrada em Deuteronômio 8:3; a segunda, em Deuteronômio 6:16. A terceira está em Deuteronômio 6:13. Pode ser proveitoso observar como o Salvador lançou mão das escrituras para vencer a tentação. Jesus definiu um modo, um padrão, de como podemos nos sair bem, pois temos mais registros do que Ele possuía em Seu tempo. Hoje, temos as obras-padrão e A Liahona com as palavras dos profetas vivos. Em Alma 7: 11-12 encontramos o seguinte registro: “E ele seguirá, sofrendo dores e aflições e tentações de toda espécie; e isto para que se cumpra a palavra que diz que ele tomará sobre si as dores e as enfermidades de seu povo. E tomará sobre si a morte, para soltar as ligaduras da morte que prendem o seu povo; e tomará sobre si as suas enfermidades, para que se lhe encham de misericórdia as entranhas, segundo a carne, para que saiba, segundo a carne, como socorrer seu povo, de acordo com suas enfermidades”. Nosso Salvador sabe como socorrer-nos em momentos difíceis. Ele nos conhece e nos ama de um modo divino. Como seres humanos, não conseguiremos compreender a extensão desse amor, a não ser que procuremos o entendimento de Suas palavras e de Seu Sacrifício Expiatório.


Não tenho a menor dúvida que o Senhor fala conosco através do Profeta, Apóstolos e Autoridade Geral. E que as escrituras é a única e verdadeira bússula que deve guiar nosso caminho.

Sou Grata pelo Amor de Cristo, por Ele vir a terra proclamar Seu próprio evangelho, por Ser um filho amoroso e obediente. Mesmo sabendo que ia sofrer tantas dores, Cristo escolheu vir ao mundo para morrer por nós. Sou grata por esse amor, e pelo sacríficio expiatório de Cristo. Que eu possa me apegar mais a cruz de Cristo, não para lembrar do sofrimento de Cristo, mas para lembrar de seu AMOR , e através desse Amor, conseguir mais forças para viver as adversidades da vida. Que eu possa me apegar mais as escrituras para aprender diariamente como devo viver esse Maravilhoso Evangelho, tendo uma transformação interna de tal forma que a luz de Cristo resplandeça no meu rosto, e que todos possam ver essa modificação espiritual que o evangelho pode fazer na vida de todos, basta que abram o coração.

Sei que Cristo sofreu grandes dores, entregou todo o sangue e água que havia em seu corpo físico. Mas Ele venceu a morte, e hoje está VIVO, a destra de Deus. E sei que um dia irei voltar a presença do Pai e do Filho. Em nome do próprio Cristo, é que proclamo essas verdades. Amém!

Andreza Lima

Estaca Brasil Guarapiranga

Ala Ranieri


segunda-feira, 23 de março de 2009

Reflexões e ensinamentos de Elder Cláudio R. M. Costa

Reflexões e ensinamentos de Elder Cláudio R. M. Costa

Élder Cláudio R. M. Costa

da Presidência dos Setentas

Os dois serão dados nos dias 6 e 13 de março pelo Elder Cláudio R. M. Costa foram
inspiradíssimos, ele nos falou sobre coisas que precisávamos ouvir. No tempo aberto para perguntas fomos banqueteados com princípios e doutrinas que não eram fáceis de compreender.

Listarei algumas delas:

Como saber nosso nível de espiritualidade?

Quando fazemos uma oração e o Senhor responde na hora estamos no maior nível de espiritualidade que podemos no momento.

Como evitar que missionários retornados fiquem inativos?
Se a presidência do Quórum de Élderes entrevistarem seus Élderes aplicando apenas 2 horas por semana, entrevistando eles por 30 minutos, em um mês terão feito 48 entrevistas. Nestas entrevistas pode ser perguntado o sobre estudo e oração pessoal e familiar, reunião familiar, participação nas aulas entre outras coisas.

A mulher (esposa), podo ou não pode, deve ou não deve trabalhar?
O Ideal estipulado pelo Senhor é que o homem sustente o lar e a mulher cuide da casa e dos filhos, porém se o homem não estiver dando conta a mulher, junto com o marido devem analisar bem o caso, planejar redução de custos e em ultimo caso ter um emprego. Lembrando que se o motivo for para terem um segundo carro, roupas de marcas caras ou um apartamento na praia, esta decisão de trabalhar seria inadequada para o Senhor.
O Pres. Hinckley ensinou as prioridades que devemos dar na nossa vida:
1- Família
2- Trabalho
3- Igreja
4- Você mesmo

Porque devemos ir ao Templo?
Vamos ao templo para buscar respostas, servir, aprender sobre Deus e Jesus Cristo.
O Templo deve ser um modelo para o nosso próprio lar.

Como será nossa vida?
(Sabemos como será a nossa vida, lembrando de como deixamos o nosso próprio quarto quando saímos de casa.)

Se queixar do Senhor:
Quando tivermos alguma dificuldade em nossa vida, ao invés de dizer ao Senhor: "Por que eu?", devemos dizer: "O que o Senhor quer que eu faça?"

Testemunho pessoal de Élder Costa
O Salvador é um homem forte, o Élder Costa, prestou um testemunho pessoal e forte de que ele sabe disso por si mesmo.
Ao dizer ao Pai Celestial "Passa de mim esse cálice", o Salvador não estava pedindo que passasse a dor e o sofrimento que estava sentindo, mas sim que o próprio Pai Celestial não se afastasse Dele naquele momento. Cristo passou por todos os sofrimentos que nós passamos, inclusive pelo afastamento da presença de Deus, que é a morte espiritual.

Sister Margareth Costa
3 D´s (Pres. Monson) "Decisão Define os Destinos".
As escolhas que tomamos hoje vão definir o que teremos e seremos no futuro.

Foram muitas perguntas, todas elas bem respondidas pelo Élder Cláudio R. M. Costa da presidência dos Setentas.
As capelas do Ferreira e Ipiranga ficaram absolutamente cheias, sendo ocupados todos os bancos e cadeiras.



http://portalsud.com.br/newssmith/ler.php?conteudo=379&sessao=Geral



♥ Andreza Lima
Estaca Brasil Guarapiranga

Ala Ranieri

sexta-feira, 20 de março de 2009

Que Efeito o Estudo das Escrituras tem em Você?


Élder Ulisses Soares - Primeiro Conselheiro na Presidência da Área Brasil (Outubro/2007)

Vivemos hoje tempos de grandes desafios. O mal influencia cada vez mais o coração das pessoas, e a sociedade está cada vez mais voraz e perigosa. Vivemos os dias previstos por João, o Revelador, que escreveu, em Apocalipse 12:17: “E o dragão irouse contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo”. O dragão aqui mencionado está em guerra contra a Igreja e, em especial, contra aqueles que têm um testemunho e procuram obedecer aos mandamentos. Embora muitos de nós continuemos firmes em nossa fé, corremos o perigo de ser atacados pelo dragão e, se não formos fortes, correremos o risco de cair e ser destruídos. O mundo está muito conturbado e cheio de grandes problemas, que levam as pessoas a abandonar os atributos da nobreza de caráter e a trocá-los por sentimentos sem significado.

Leí, o profeta, também viu os dias atuais em sua grande visão da árvore da vida;ele viu muitas pessoas vagando às cegas, envoltas numa densa névoa de escuridão (ver 1 Néfi 8:23), que simboliza as tentações do mundo. Viu alguns tomarem caminhos proibidos, viu outros se afogarem em rios imundos e outros, ainda, vagarem por caminhos desconhecidos. Às vezes, ficamos atemorizados e desanimados com o rumo que o mundo toma. Mas os mesmos profetas que predisseram tantas coisas nos ofereceram a solução ideal. Nos conselhos inspirados desses profetas podemos encontrar a resposta para todas as crises espirituais desta época.

Nas primeiras seções de Doutrina e Convênios, antes da restauração do evangelho de Jesus Cristo, lemos que o próprio Salvador ensinou a Joseph Smith a respeito do poder da palavra de Deus, quando disse: “Eis que eu sou Deus; atenta para a minha palavra, que é viva e poderosa, mais penetrante que uma espada de dois gumes, que penetra até dividir as juntas e medulas; portanto atenta para a minha palavra” (D&C 11:2).

Essa escritura é clara e nos ensina o que devemos fazer para enfrentar os grandes desafios destes últimos dias preditos pelos profetas. A palavra de Deus, encontrada nas escrituras, nas palavras dos profetas vivos e na revelação pessoal, tem o poder de fortalecer os santos e de capacitá-los a resistir ao mal, ajudando-os a se apegar ao que é bom e a encontrar alegria na vida.

O Presidente Harold B. Lee disse, certa vez: “(…) Algumas pessoas parecem esquecer que as armas mais poderosas que o Senhor nos deu contra tudo o que é mau são as Suas próprias palavras, as claras e simples doutrinas de salvação encontradas nas escrituras”.

Somos advertidos repetidamente que o estudo constante das escrituras, especialmente nos dias atuais, ajuda-nos a levar a vida rumo ao sucesso. A respeito disso, o nosso querido Élder James E. Faust, falecido recentemente, e que amava tanto o Brasil, disse: “o hábito de [estudar as escrituras] ajuda a erguer um muro protetor no qual a família pode confiar e a criar um forte vínculo entre os membros da família” (Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, janeiro de 2004, pág. 3).

O estudo contínuo das escrituras fortalece o testemunho que temos a respeito da verdade. Como resultado, o nosso desejo de servir ao próximo e à Igreja aumentará; a nossa influência sobre as pessoas se tornará mais positiva; nossa família se tornará mais forte e confiante, e nossos filhos crescerão com maior auto-estima e com mais certeza de que Deus ouve suas orações e de que, em qualquer momento de perigo, eles podem confiar na proteção divina. Além disso, nossos filhos serão influenciados pelas histórias de coragem contidas nas escrituras e, possivelmente, tentarão incorporar os mesmos atributos de caráter à própria vida; a família passará a viver mais efetivamente os princípios do evangelho, criando assim um elo que poderá existir por toda a eternidade. Sobretudo a revelação pessoal crescerá, pois, muitas vezes, o Senhor responde às ansiedades e inquietudes por meio das escrituras, dando-nos encorajamento e forças nos momentos de grande dificuldade.

Tenho certeza de que um sentimento de proteção e de abrigo brotará no coração de cada membro da família; de que a vida passará a ter um sentido diferente, e de que todos viveremos com o mesmo objetivo.

Entre as instruções dadas a Josué pelo Senhor, quando o encarregou de atravessar o Rio Jordão e tomar posse da terra de herança dos israelitas, foi-lhe dito: “Não se aparte de tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem-sucedido” (Josué 1:8).

Não tenho dúvida de que um pequeno esforço de nossa parte para estudar as escrituras diariamente trará bênçãos imensuráveis a nossa vida, e seremos cada vez mais capazes de encarar os desafios e de resolvê-los à maneira do Senhor.

Presto meu testemunho de que aprenderemos a estimar as escrituras à medida que mergulharmos a mente e o coração em seu estudo diário, e de que, assim fazendo, o Espírito do Senhor nos amparará e nosso desejo de fazer o que é bom e justo aumentará. Tenho plena certeza de que esse pequeno esforço diário fará com que a família cresça forte e confiante em Deus, e que, mesmo ao passar por dificuldades de quaisquer naturezas, cada um de nós desenvolverá a capacidade de buscar soluções por meio das revelações, que fluirão com plenitude a nossa mente e ao nosso coração: seremos capazes de conhecer a mente do Senhor.

Élder Ulisses Soares - Primeiro Conselheiro na Presidência da Área Brasil (Outubro/2007)


Saber que essas coisas são verdadeiras, SABEMOS, o que precisamos é viver mais esse Evangelho.
Permitindo que o Espírito do Senhor transforme nossas atitudes , nossos pensamentos e nossos corações.
Oro constamente, para que o Senhor nos guie por um caminho seguro, e para que cada um de nós possamos levar o nome de CRISTO conosco, aonde quer que estejamos, independente do que façamos. Que as pessoas ao olharem para nós, possam ver a Luz de Cristo resplandecendo em nosso rosto.
Sou Grata por ter em minha vida o ÚNICO e VERDADEIRO Evangelho de Jesus Cristo.
Em é nome dEle que compartilho essas verdades. AMÉM!


♥Andreza Lima

* Estaca Brasil Guarapiranga *
☼ Ala Ranieri ☼

quinta-feira, 19 de março de 2009

Família: Proclamação ao Mundo

A Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Nós, a Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, solenemente proclamamos que o casamento entre homem e mulher foi ordenado por Deus e que a família é essencial ao plano do Criador para o destino eterno de Seus filhos. Todos os seres humanos - homem e mulher - foram criados à imagem de Deus.Cada indivíduo é um filho (ou filha) gerado em espírito por pais celestiais que o amam e, como tal, possui natureza e destino divinos.O sexo (masculino ou feminino) é uma característica essencial da identidade e do propósito pré-mortal, mortal e eterno de cada um. Na esfera pré-mortal, os filhos e filhas que foram gerados em espírito conheciam e adoravam a Deus como seu Pai Eterno e aceitaram Seu plano, segundo o qual Seus filhos poderiam obter um corpo físico e adquirir experiência terrena a fim de progredirem rumo à perfeição, terminando por alcançar seu destino divino como herdeiros da vida eterna.O plano divino de felicidade permite que os relacionamentos familiares sejam perpetuados além da morte.As ordenanças e os convênios sagrados dos templos santos permitem que as pessoas retornem à presença de Deus e que as famílias sejam unidas para sempre. O primeiro mandamento dado a Adão e Eva por Deus referia-se ao potencial de tornarem-se pais, na condição de marido e mulher.Declaramos que o mandamento dado por Deus a Seus filhos, de multiplicarem-se e encherem a Terra, continua em vigor.Declaramos também que Deus ordenou que os poderes sagrados de procriação sejam empregados somente entre homem e mulher, legalmente casados. Declaramos que o meio pelo qual a vida mortal é criada foi estabelecido por Deus. Afirmamos a santidade da vida e sua importância no plano eterno de Deus. O marido e a mulher têm a solene responsabilidade de amar-se mutuamente e amar os filhos, e de cuidar um do outro e dos filhos."Os filhos são herança do Senhor." (Salmos 127:3)Os pais têm o sagrado dever de criar os filhos com amor e retidão, atender a suas necessidades físicas e espirituais, ensiná-los a amar e servir uns aos outros, guardar os mandamentos de Deus e ser cidadãos cumpridores da lei, onde quer que morem.O marido e a mulher - o pai e a mãe - serão considerados responsáveis perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações. A família foi ordenada por Deus.O casamento entre o homem e a mulher é essencial para Seu plano eterno.Os filhos têm o direito de nascer dentro dos laços do matrimônio e de ser criados por pai e mãe que honrem os votos matrimoniais com total fidelidade.A felicidade na vida familiar é mais provável de ser alcançada quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo.O casamento e a família bem sucedidos são estabelecidos e mantidos sob os princípios da fé, da oração, do arrependimento, do respeito, do amor, da compaixão, do trabalho e de atividades recreativas salutares.Segundo o modelo divino, o pai deve presidir a família com amor e retidão, tendo a responsabilidade de atender às necessidades de seus familiares e de protegê-los.A responsabilidade primordial da mãe é cuidar dos filhos.Nessas atribuições sagradas, o pai e a mãe têm a obrigação de ajudar-se mutuamente, como parceiros iguais.Enfermidades, falecimentos ou outras circunstâncias podem exigir adaptações específicas. Outros parentes devem oferecer ajuda quando necessário. Advertimos que as pessoas que violam os convênios de castidade, que maltratam o cônjuge ou os filhos, ou que deixam de cumprir suas responsabilidades familiares, deverão um dia responder perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações.Advertimos também que a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos. Conclamamos os cidadãos e governantes responsáveis de todo o mundo a promoverem as medidas designadas para manter e fortalecer a família como a unidade fundamental da sociedade. Essa proclamção foi lida pelo Presidente Gordon B. Hinckley como parte de sua mensagem na Reunião Geral da Sociedade de Socorro, realizada no dia 23 de setembro de 1995, em Salt Lake City, Utah.


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Quero compartilhar que, SEI que essas coisas são verdadeiras.

Que se formos devidamente selados por alguém que tenha autoridade, que se cumprirmos com os mandamentos do Senhor, conforme fora ordenado por Ele, que se guardarmos os convênios eternos e o fizermos devidamente como orientado, se ouvir-mos os Conselhos do Profeta e dos Apóstolos do Senhor, ( pois quando esses HOMENS de DEUS falam, é como se o PRÓPRIO Deus estivesse falando ), se assim fizer-mos, poderemos alcançar o maior Grau de Glória, junto com nossa Família.
Que o maior propósito do Senhor na terra desde a criação de Adão, até os dias de hoje é a FAMÍLIA.
Sou Grata pela DECISÃO que Joseph fez, de guardar e viver o Evangelho do Verdadeiro de Cristo.
Sou Grata por ter em minha vida esse MARAVILHOSO evangelho.
Sou grata ao Pai Celestial por poder viver essas coisas nessa dispensação.
Sou Grata pela expiação de Seu filho Jesus Cristo, e é em nome dEle que compartilho essas VERDADES. AMÉM !

Andreza Lima
* Estaca Brasil Guarapiranga *

Ala Ranieri



segunda-feira, 16 de março de 2009

Cunhas Ocultas



“Não haverá disputas entre vós (. . .). Pois em verdade, em verdade vos digo que aquele que tem o espírito de discórdia não é meu, mas é do diabo, que é o pai da discórdia e leva a cólera ao coração dos homens, para contenderem uns com os outros. Eis que esta não é minha doutrina, levar a cólera ao coração dos homens, uns contra os outros; esta, porém, é minha doutrina: que estas coisas devem cessar”. ( 3 Néfi 11:28–30. )



Em abril de 1966, na Conferência Geral Anual da Igreja, o Élder Spencer W. Kimball fez um discurso memorável. Ele citou uma história escrita por Samuel T. Whitman, intitulada “Cunhas Esquecidas”. Decidi citar também a história de Samuel T. Whitman, acrescentando em seguida alguns exemplos de minha própria vida.
Whitman escreveu: “A tempestade de neve [daquele inverno] não tinha sido muito forte. É verdade que alguns fios de eletricidade haviam sido derrubados e que houve um súbito aumento no número de acidentes ao longo da rodovia. (. . .) Normalmente, a grande nogueira teria facilmente conseguido suportar o peso que se acumulou em seus longos galhos. Foi a cunha de ferro escondida dentro dela que causou o estrago.
A história da cunha de ferro começou muito tempo antes, quando o fazendeiro de cabelos brancos [que hoje mora na propriedade em que a nogueira se erguia] era um menino na fazenda de seu pai. A serraria tinha acabado de mudar-se do vale, e os novos moradores ainda encontravam ferramentas e peças de equipamento espalhadas por toda parte. (. . .)
Naquele dia, em particular, foi uma cunha de madeireiro — grande, plana e pesada, com 30 cm ou mais de comprimento, entortada pelo uso [— que o menino encontrou](. . .) no pasto. [A cunha de madeireiro é utilizada para derrubar uma árvore, inserindo-se a cunha num talho e golpeando-a com uma marreta para alargar a fenda.] (. . .) Como já estava atrasado para o jantar, o rapaz colocou a cunha (. . .) entre os galhos da jovem nogueira que seu pai havia plantado perto do portão principal. Ele pretendia levar a cunha para o galpão logo depois do jantar, ou em outra ocasião em que estivesse passando por ali.
Ele realmente pretendia fazê-lo, mas nunca o fez. [A cunha] estava ali entre os galhos, um pouco espremida, quando ele chegou à idade adulta. Estava ali, firmemente presa, quando se casou e assumiu a fazenda do pai. Estava parcialmente encoberta no dia em que o pessoal da colheita jantou sob a árvore. (. . .) Totalmente oculta na árvore, a cunha ainda estava lá no inverno em que caiu aquela tempestade de neve.
No silêncio gelado daquela noite de inverno (. . .) um dos três galhos maiores se partiu e caiu ruidosamente ao chão. O restante da árvore ficou com uma distribuição desequilibrada de peso e também se partiu e acabou tombando. Quando a tempestade passou, não restara sequer um broto da árvore outrora majestosa.
Bem cedo pela manhã, o fazendeiro saiu de casa para lamentar sua perda. (. . .)
Então seus olhos avistaram algo no tronco desabado. ‘A cunha’, murmurou ele, reprovadoramente. ‘Acunha que eu encontrei no pasto’. Num instante ele percebeu por que a árvore tinha caído. Presa no tronco que crescia, a cunha impediu que as fibras dos galhos se entrelaçassem como deviam”.1
Irmãos e irmãs, existem cunhas ocultas na vida de muitas pessoas que conhecemos, sim, talvez até em nossa própria família.
Gostaria de contar-lhes sobre um amigo muito querido, que hoje já partiu da mortalidade. Seu nome era Leonard. Ele não era membro da Igreja, embora sua mulher e filhos fossem. Sua mulher serviu como presidente da Primária; seu filho serviu honrosamente em uma missão. Tanto sua filha quanto seu filho casaram-se em solenes cerimônias no templo e tinham suas respectivas famílias.
Todos que conheciam Leonard gostavam dele, tal como eu. Ele apoiava sua esposa e seus filhos em suas designações na Igreja. Ele ia a muitas atividades patrocinadas pela Igreja com eles. Ele levava uma vida digna e pura, uma vida de serviço ao próximo e bondade. Sua família e muitas outras pessoas se perguntavam por que Leonard tinha passado toda a mortalidade sem as bênçãos que o evangelho proporciona a seus membros.
Quando Leonard ficou idoso, sua saúde começou a fraquejar. Ele acabou sendo hospitalizado, às portas da morte. Na última vez que conversei com Leonard, ele me disse: “Tom, eu o conheço desde quando você era um menino. Sinto que devo explicar-lhe porque nunca me filiei à Igreja”. Então, ele contou algo que havia acontecido com seus pais, há muitos e muitos anos. Relutantemente, a família chegou a uma situação tal, que viu que precisaria vender sua fazenda, e recebeu uma proposta. Nessa ocasião, um fazendeiro vizinho pediu-lhes que vendessem a fazenda para ele, embora por um preço menor, acrescentando: “Sempre fomos bons amigos. Desse modo, se eu comprar a sua fazenda, poderei tomar conta dela”. Por fim, os pais de Leonard concordaram em vender a fazenda. O comprador, aquele vizinho, ocupava um cargo de responsabilidade na Igreja, e a confiança que isso suscitava ajudou a convencer a família a vender-lhe a fazenda, embora não tivessem percebido que teriam recebido muito mais se a tivessem vendido para o primeiro comprador interessado. Pouco tempo depois de a venda ter sido efetuada, o vizinho vendeu a sua fazenda juntamente com a fazenda comprada da família de Leonard, que combinadas ficaram muito valorizadas e alcançaram um preço de venda bem mais alto. A antiga dúvida sobre o motivo pelo qual Leonard jamais se filiara à Igreja tinha sido respondida. Ele sempre sentira que sua família tinha sido enganada pelo vizinho.
Ele confidenciou-me, depois de nossa conversa, que sentia como se um grande fardo tivesse sido finalmente removido de suas costas, ao preparar-se para encontrar-se com o Criador. A tragédia foi que uma cunha oculta impedira que Leonard progredisse espiritualmente na vida.
Conheço uma família que veio da Alemanha para a América. A língua inglesa era difícil para eles. Tinham poucos recursos, mas todos foram abençoados com a vontade de trabalhar e um amor a Deus.
Seu terceiro filho nasceu, mas viveu apenas dois meses e depois morreu. O pai era marceneiro e construiu um belo caixão para o corpo de seu querido filho. O dia do funeral foi sombrio, expressando a tristeza que sentiam pela morte do filho. A família caminhou até a capela, com o pai carregando o pequeno caixão, e um pequeno grupo de amigos se reuniu. Mas a porta da capela estava trancada. O atarefado bispo tinha-se esquecido do funeral. Todas as tentativas de encontrá-lo foram em vão. Sem saber o que fazer, o pai colocou o caixão debaixo do braço e carregou-o de volta para casa, com a família a seu lado, caminhando sob uma chuva torrencial.
Se a família tivesse um caráter mais fraco, eles poderiam ter culpado o bispo e guardado ressentimentos. Quando o bispo ficou sabendo da tragédia, foi visitar a família e se desculpou. Com a mágoa ainda evidente no rosto, mas com lágrimas nos olhos, o pai aceitou as desculpas, e os dois se abraçaram num espírito de compreensão. Não restou nenhuma cunha oculta para causar mais sentimentos de raiva. O amor e a aceitação prevaleceram.
O espírito precisa ser libertado de tudo que impeça seu progresso e de ressentimentos não resolvidos para que a alma sinta alegria na vida. Em muitas famílias, há sentimentos feridos e uma relutância em perdoar. Não importa, realmente, qual tenha sido a questão. Não podemos nem devemos permitir que ela continue a magoar-nos. Condenar o outro faz com que as feridas permaneçam abertas. Somente o perdão cura. George Herbert, um poeta do início do século XVII, escreveu: “Aquele que não perdoa destrói a ponte que ele próprio precisará atravessar se desejar atingir o céu, porque todos precisamos de perdão”.
Belas são as palavras do Salvador quando estava prestes a morrer na impiedosa cruz. Ele disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.2
Há pessoas que têm dificuldade em perdoar a si mesmas e se apegam a suas supostas imperfeições. Gosto muito da história de um líder religioso que se colocou ao lado de uma mulher que estava morrendo, tentando confortá-la, mas sem ter sucesso. “Estou perdida”, disse ela. “Arruinei minha vida e a de todos a meu redor. Não há esperança para mim”.
O homem notou um retrato de uma linda menina sobre a cômoda. “Quem é ela?” perguntou ele.
A mulher ficou radiante. “Ela é minha filha, a única coisa bela em minha vida”.
“E você a ajudaria se ela estivesse com problemas ou tivesse cometido um erro? Você a perdoaria? Ainda continuaria a amá-la?”
“Claro que sim!” exclamou a mulher. “Eu faria qualquer coisa por ela. Por que me pergunta isso?”
“Porque quero que você saiba”, disse o homem, “que, figurativamente falando, o Pai Celestial tem um retrato seu sobre a cômoda Dele. Ele a ama e irá ajudá-la. Peça Seu auxílio”.
Uma cunha oculta que impedia sua felicidade foi removida.
Num momento de perigo ou de provação, esse conhecimento, essa esperança, essa compreensão proporcionarão conforto para a mente perturbada e o coração aflito. Todo o Novo Testamento transmite a mensagem de renascimento da alma humana. As sombras do desespero são dispersas pelos raios de esperança, a tristeza é substituída pela felicidade, e o sentimento de estarmos perdidos na multidão desaparece com a certeza de que o Pai Celestial Se importa com cada um de nós.
O
Salvador garantiu a veracidade disso ao ensinar que nenhum pássaro cai ao chão sem que o Pai Celestial saiba. Ele concluiu essa bela mensagem, dizendo: “Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos”.3
Há algum tempo, li o seguinte artigo da Associated Press publicado num jornal. “Um homem idoso revelou no funeral de seu irmão, com quem havia dividido desde a juventude uma pequena cabana de um só cômodo nos arredores de Canisteo, Nova York, que eles haviam dividido o quarto ao meio com uma linha riscada a giz no chão, após uma briga, e que nenhum deles havia cruzado a linha ou trocado uma única palavra com o outro desde aquele dia, 62 anos antes”. Que poderosa e destrutiva cunha oculta.
Como Alexander Pope escreveu: “Errar é humano, perdoar é divino”.4
Às vezes nos ofendemos com muita facilidade. Em outras ocasiões somos por demais obstinados para aceitar um sincero pedido de desculpa. Vamos vencer nosso ego, orgulho e mágoa e depois dar um sinto muito! Vamos ser o que já fomos um dia: amigos. Não passemos para as gerações futuras as desavenças e raivas de nossa época”.
Removamos todas as cunhas ocultas que só servem para destruir-nos.
De onde se originam as cunhas ocultas? Algumas resultam de disputas não resolvidas, que levam a maus sentimentos, seguidos de remorso e tristeza. Outras começam com desapontamentos, invejas, discussões e mágoas imaginárias. Precisamos resolvê-las, deixá-las de lado e não permitir que germinem, se espalhem e acabem destruindo.Uma amável senhora de mais de noventa anos de idade veio procurar-me certo dia e inesperadamente me contou várias mágoas que tinha. Ela mencionou que muitos anos antes, um fazendeiro vizinho, com quem ela e o marido haviam tido desentendimentos ocasionais, pediu se poderia cortar caminho por dentro de sua propriedade para chegar até as terras dele. Ela fez uma pausa, então, com a voz trêmula, disse: “Tommy, eu não deixei que ele cruzasse nossa propriedade, mas fiz com que ele desse toda a volta, a pé, para chegar até as terras dele. Eu errei e me arrependo disso. Ele já morreu, mas como eu gostaria de poder dizer-lhe que sinto muito. Como desejaria ter uma segunda chance”.

Ao ouvir seu relato, as palavras escritas por John Greenleaf Whittier vieram-me à mente: “De todas as palavras tristes escritas ou faladas, a mais triste de todas é: ‘Poderia ter
sido’”.5
Em 3 Néfi, no Livro de Mórmon, lemos este conselho inspirado: “Não haverá disputas entre vós (. . .). Pois em verdade, em verdade vos digo que aquele que tem o espírito de discórdia
não é meu, mas é do diabo, que é o pai da discórdia e leva a cólera ao coração dos homens, para contenderem uns com os outros. Eis que esta não é minha doutrina, levar a cólera
ao coração dos homens, uns contra os outros; esta, porém, é minha doutrina: que estas coisas devem cessar”.6
Gostaria de concluir com o relato de dois homens que são heróis para mim. Seus atos de coragem não foram realizados em escala nacional, mas, sim, num pacífico vale conhecido como Midway, Utah.
Há muitos anos, Roy Kohler e Grand Remund serviram juntos em cargos na Igreja. Eles eram muito amigos. Eram fazendeiros e tinham plantações e gado leiteiro. Houve, então, um mal-entendido que se transformou numa certa rixa entre os dois.
Mais tarde, quando Roy Kohler ficou gravemente enfermo com câncer e tinha pouco tempo de vida, minha esposa, Frances, e eu visitamos Roy, e eu lhe dei uma bênção. Ao conversarmos em seguida, o irmão Kohler disse: “Quero contarlhe uma das coisas mais sublimes que já me aconteceu na vida”. Ele então contou-me sobre os mal-entendidos
que tivera com Grand Remund e a discórdia que se estabelecera entre eles. Ele disse: “Estávamos brigados um com o outro”.
“Então”, prosseguiu Roy, “eu tinha acabado de juntar o feno para o inverno quando, certa noite, devido a uma combustão espontânea, o feno pegou fogo, queimando todo o estábulo e tudo que estava nele. Fiquei desolado”, disse Roy. “Não sabia o que iria fazer. A noite estava escura, com exceção das brasas que se apagavam. Foi então que vi faróis de tratores e equipamento pesado chegando pela estrada, vindo da propriedade de Grand Remund. Quando o grupo de resgate entrou em nossa propriedade e me encontrou ali com lágrimas no rosto, Grant disse: ‘Roy, você tem uma grande bagunça para arrumar. Meus rapazes e eu estamos aqui. Vamos ao trabalho’.” Os homens se empenharam juntos na tarefa que tinham diante de si. A cunha oculta que os separara por algum tempo esapareceu para sempre. Eles trabalharam juntos a noite inteira e durante o dia seguinte, auxiliados por várias pessoas da comunidade.
Roy Kohler faleceu, e Grant Remund está ficando idoso. Seus filhos serviram juntos no mesmo bispado da ala. Considero realmente preciosa a amizade dessas duas famílias maravilhosas.
Sejamos sempre um exemplo em nosso lar e no fiel cumprimento de todos os mandamentos; que não haja cunhas ocultas, mas lembremonos da admoestação do Salvador:
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.7


Essa é minha súplica e minha oração, em nome de Jesus Cristo.


Amém.


Thomas S. Monson -


Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias


O discurso original foi impresso na A Liahona de julho de 2002, pp. 19-22.


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Amo Jesus Cristo, e sei que ele tem revelado e revelará muitas coisas ao Seu Profeta, o Presidente Tomas S Monson , Não tenho dúvidas que esse Insipirado discurso nos ajudará a aprender a AMAR mais uns aos outros, assim como Cristo nos amou. Que possamos permitir que o Amor de Cristo nos nos ajude a tirar de nossos corações qualquer tipo " CUNHAS OCULTAS" e que possamos abrir nossos corações ao Senhor permitindo que ELE, Jesus Cristo, molde nossas vidas.
Amigos , amo vocês, e sei que podemos estar cada vez mais juntos e unidos, só depende de nós.


Com Amor


Andreza Lima


Ala Ranieri

quinta-feira, 12 de março de 2009

Aconteça o Que Acontecer, Desfrute


Resumo do Discurso de Conferencia NOv/2008
de ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN Do Quórum dos Doze Apóstolos



A maneira como reagimos à adversidade pode ser um fator preponderante para o sucesso e a felicidade na vida.


Aprender a Rir

A primeira coisa a fazer é aprender a rir. Já viram um motorista nervoso reagir ao erro de outra pessoa, como se essa pessoa tivesse insultado a honra dele, a família, o cachorro e todos os antepassados dele até Adão? Ou já bateram a cabeça em uma porta de armário que alguém esqueceu aberta e que, por isso, foi amaldiçoada, condenada e vandalizada pela vítima com a cabeça dolorida? Há um antídoto para ocasiões como essas — aprendam a rir Lembro-me de lotar uma perua com nossos filhos para irmos até Los Angeles. Havia pelo menos nove pessoas no carro, e sempre nos perdíamos no caminho. Em vez de ficar com raiva, ríamos. Toda vez que pegávamos a estrada errada, ríamos mais ainda. Era muito comum nos perdermos no caminho. Uma vez, quando íamos para Cedar City, ao sul de Utah, pegamos um desvio errado e só percebemos isso duas horas mais tarde quando vimos as placas de “Bemvindos a Nevada”. Não ficávamos com raiva. Ríamos e, por isso, raramente sentíamos raiva ou ressentimento. Nosso riso deixou lembranças muito queridas em nós Da próxima vez que se sentir tentado a remoer algo, procure experimentar o riso. Isso vai aumentar seu tempo de vida e vai fazer a vida de todos ao redor mais agradável.

Procurar o Plano Eterno
A segunda coisa que podemos fazer é procurar o plano eterno. Quando a adversidade chega a sua vida, pode parecer que tudo só acontece com você. Você balança a cabeça e pensa: “Por que eu?” Porém, cada um de nós tem sua hora de tristeza. Em uma ocasião ou noutra, todo mundo tem de experimentar a tristeza. Ninguém está isento. Aprender a resistir na época de frustração, sofrimento e tristeza faz parte do nosso treinamento em serviço. Tais experiências, embora muito difíceis de suportar na ocasião, são exatamente aquelas que ampliam nossa compreensão, edificam nosso caráter e fazem aumentar nossa compaixão pelos outros. do Salvador ao Profeta Joseph Smith quando ele sofria com seus companheiros, na abafada e escura Cadeia de Liberty. “Meu filho, paz seja com tua alma; tua adversidade e tuas aflições não durarão mais que um momento. E então, se as suportares bem, Deus te exaltará no alto”.1 Com essa perspectiva eterna, Joseph obteve consolo nessas palavras, e pode ser assim conosco. Às vezes, os momentos que parecem subjugar-nos pelo sofrimento, são exatamente os que nos ensinarão a subjugar o sofrimento.

O Princípio da Compensação
A terceira coisa que podemos fazer é entender o princípio da compensação. O Senhor recompensa os fiéis por toda perda que sofrem. Aquilo que é tirado dos que amam o Senhor será acrescido a eles à própria maneira do Pai. Embora a compensação possa não chegar quando desejamos, os fiéis saberão que cada lágrima vertida hoje será compensada por cem lágrimas de regozijo e gratidão. Uma das bênçãos do evangelho é o conhecimento de que após concluirmos a vida mortal, a vida continuará do outro lado do véu. Novas oportunidades nos serão dadas. Nem mesmo a morte pode roubar-nos as bênçãos eternas prometidas por um amoroso Pai Celestial. Devido à natureza misericordiosa do Pai Celestial, prevalece o princípio da compensação.

Confiar no Pai e no Filho
A quarta coisa que podemos fazer é colocar nossa confiança no Pai Celestial e em Seu Filho, Jesus Cristo. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito.” 2 O Senhor Jesus Cristo é nosso sócio, ajudante e advogado. Ele quer que sejamos felizes. Quer que sejamos bem-sucedidos. Se fizermos nossa parte, Ele fará a Dele. Ele, que desceu abaixo de todas as coisas, virá em nosso socorro. Ele nos consolará e nos susterá. Nos fortalecerá em nossas fraquezas e nos fortalecerá em nossas aflições. Ele fará com que as coisas fracas se tornem fortes.

Conclusão
Embora minha mãe já tenha há muito ido para sua recompensa eterna, suas palavras sempre me acompanham. Ainda me lembro de seu conselho naquele dia, há muito tempo, quando meu time perdeu o jogo de futebol: “Aconteça o que acontecer, desfrute”. Sei o motivo por que deve haver oposição em todas as coisas. A adversidade, se corretamente enfrentada, pode ser uma benção em nossa vida. Podemos aprender a apreciá-la. Se procurarmos o bom humor, se buscarmos a perspectiva eterna, se compreendermos o princípio da compensação e se nos aproximarmos do Pai Celestial, poderemos sobrepujar as dificuldades e provas. Poderemos dizer, como minha mãe: “Aconteça o que acontecer, desfrute”. Disso testifico, em nome de Jesus Cristo. Amém

Resumo do Discurso de Conferencia NOv/2008 de ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN Do Quórum dos Doze Apóstolos


DESFRUTEMOS E PROCUREMOS VIVER DE ACORDO COM OS MANDAMENTOS DO SENHOR.

Andreza Lima
Ala Ranieri
Estaca Guarapiranga.