Olá! Seja Bem Vindo ao Princess Sud!!

quarta-feira, 29 de abril de 2009



Razões e Emoções

Nx Zero

Composição: Di Ferrero / Gee Rocha

Dizer, o que eu posso dizer
Se estou cantando agora

Pra você
Ouvir com outra pessoa
É que às vezes acho Que não sou o melhor Pra você
Mas às vezes acho
Que poderíamos ser O melhor pra nós dois
Só quero que saiba


Entre razões e emoções
A saída
É fazer, valer a pena

Se não agora
Depois não importa Por você, Posso esperar

Sentir, o que posso sentir

Se em um segundo tudo acabar
Não vou ter como fugir

É que às vezes acho
Que não sou o melhor Pra você Mas às vezes acho Que poderíamos ser O melhor pra nós dois
Só quero que saiba
Entre razões e emoções A saída
É fazer, valer a pena

Se não agora
Depois não importa Por você, Posso esperar Posso esperar Entre razões e emoções A saída
É fazer, valer a pena
Se não agora Depois não importa Por você! Posso esperar (Isso vai passar)

Entre razões e emoções
A saída (Tudo vai melhorar) É fazer, valer a pena (Isso vai passar)
Se não agora
Depois não importa (Tudo vai melhorar)
Por você!
Posso esperar
Posso esperar

Posso esperar
Posso esperar
...



terça-feira, 28 de abril de 2009

*Não É Bom que o Homem ou a Mulher Esteja Só*

Sheri L. Dew
Segunda Conselheira na Presidência Geral da Sociedade de Socorro
( Out / 2001 )

"É provável que nenhum casamento ou família, nenhuma ala ou estaca consiga atingir todo o seu potencial, a menos que maridos e esposas, mães e pais, homens e mulheres trabalhem juntos com o mesmo propósito, respeitando e confiando na força um do outro."

Há quase cinco anos, tenho sido abençoada com a oportunidade de servir com as irmãs da Sociedade de Socorro e os líderes do sacerdócio da Àfrica à Amazônia. Essas experiências que tive com vocês reforçaram em mim a importância de um princípio fundamental do evangelho. Gostaria de fazer alguns comentários sobre esse princípio e de dirigi-los especialmente aos jovens adultos da Igreja, que estão entrando numa fase de sua vida que exigirá muito deles.

Neste verão, machuquei o ombro e perdi a mobilidade de um braço por várias semanas. Nunca havia notado como um braço depende do outro para haver equilíbrio, como consigo erguer bem menos objetos com um braço do que com os dois, ou como é impossível fazer certas coisas. Essa incapacidade não só renovou meu respeito para com as pessoas que lidam extremamente bem com uma deficiência física, mas ajudou-me a perceber como dois braços juntos podem trabalhar muito mais.

Dois geralmente é melhor do que um1, como confirmou nosso Pai ao declarar que "não é bom que o homem esteja só"2e fez para Adão uma ajudadora idônea, alguém com dons distintos que lhe desse equilíbrio, que o ajudasse a carregar os fardos da mortalidade e que lhe desse condições de fazer coisas que ele não conseguiria fazer sozinho. Pois "nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor".3

Satanás compreende o poder que os homens e as mulheres têm quando estão unidos em retidão. Ele ainda se ressente por ter sido banido para um exílio eterno depois que Miguel liderou as hostes do céu, compostas de homens e mulheres valentes, unidos pela causa de Cristo, contra ele. Usando as temíveis palavras de Pedro, "o diabo (. . .) anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar".4Lúcifer está ansioso para devorar casamentos e famílias, porque a extinção deles ameaça a salvação de todos os envolvidos e a própria vitalidade do reino do Senhor. Assim, Satanás procura confundir-nos a respeito de nossas mordomias e natureza distinta como homens e mulheres. Ele nos bombardeia com mensagens bizarras acerca de identidade sexual, do casamento, da família e de todos os relacionamentos entre homem e mulher. Ele quer que acreditemos que os homens e as mulheres são tão semelhantes que nossos dons únicos não são necessários, ou que são tão diferentes que jamais poderíamos esperar compreender um ao outro. Nada disso é verdade.

Nosso Pai Celestial sabia exatamente o que estava fazendo quando nos criou. Ele nos fez semelhantes o suficiente para amarmos uns aos outros, mas diferentes o bastante para termos necessidade de unir nossas forças e mordomias para nos aperfeiçoar. Assim, é provável que nenhum casamento ou família, nenhuma ala ou estaca consiga atingir todo o seu potencial, a menos que maridos e esposas, mães e pais, homens e mulheres trabalhem juntos com o mesmo propósito, respeitando e confiando na força um do outro.

Essas verdades a respeito das mordomias destinadas por Deus aos homens e às mulheres estão praticamente perdidas no mundo de hoje. Vocês não as encontrarão em seriados cômicos na TV, ou mesmo, infelizmente, em alguns lares ou alas. Mas elas não estão perdidas para o Senhor, que nos deu "um modelo em todas as coisas, para que não [sejamos] enganados".5O modelo do Senhor para os casais e para a maioria dos homens e mulheres que servem juntos em Seu reino foi estabelecido por nossos primeiros pais. Juntos, Adão e Eva trabalharam6, lamentaram-se7, foram obedientes, tiveram filhos8, ensinaram o evangelho a sua posteridade9, "ouviram a voz do Senhor"10, abençoaram o nome de Deus11, e dedicaram-se a Deus. Nas escrituras referentes a Adão e Eva, o pronome usado repetidamente éeles.

Nem Adão com seu sacerdócio, tampouco Eva com a maternidade poderiam causar sozinhos a Queda. Seus papéis distintos estavam interligados. Eles se aconselharam um com o outro, carregaram fardos que nenhum nem outro poderia carregar sozinho e depois encararam juntos o deserto com toda a sua incerteza. Esse é o padrão do Senhor para os homens e mulheres justos.

Alguns de nós enfrentam situações na vida que estão longe do ideal. Sei disso. Eu mesma tenho que lidar com isso. Contudo, queridos jovens, em cujas mãos repousam o futuro da Igreja e suas famílias, devo dizer-lhes que sua compreensão desse modelo divino afetará seu casamento, sua família, sua capacidade de ajudar na edificação do reino e sua vida eterna.

Jovens irmãs, algumas pessoas tentarão persuadi-las, dizendo que por não serem ordenadas ao sacerdócio vocês foram enganadas. Elas estão simplesmente erradas e não entendem o evangelho de Jesus Cristo. As bênçãos do sacerdócio estão ao alcance de todo homem e mulher justos. Todos nós podemos receber o Espírito Santo, ter revelação pessoal e receber nossa investidura no templo, de onde saímos "armados" de poder.12O poder do sacerdócio cura, protege e torna todas as pessoas justas imunes aos poderes das trevas. O mais importante de tudo isso é que a plenitude do sacerdócio, presente nas mais sublimes ordenanças da casa do Senhor, só podem ser recebidas pelo homem e pela mulher juntos.13O Presidente Harold B. Lee disse: "A pura condição de mulher combinada ao sacerdócio significa exaltação. Mas a mulher sem o sacerdócio, ou o sacerdócio sem a mulher não equivale à exaltação".14

Irmãs, nós, como mulheres, não fomos diminuídas pelo poder do sacerdócio; fomos magnificadas por ele. Sei disso porque tive diversas experiências a esse respeito.

Seu futuro marido e os homens com quem servem precisarão do apoio que só vocês podem dar. Vocês possuem uma força espiritual interior que o Presidente James E. Faust disse igualar-se "ou mesmo [sobrepujar a dos] homens".15Não abdiquem de sua responsabilidade espiritual. Sua fé transmitirá mensagens marcantes. Nenhum tempo gasto em frente ao espelho fará com que sejam mais atraentes do que se tiverem o Espírito Santo com vocês. Abençoem sua família e a Igreja como só uma mulher de Deus pode abençoar — com virtude, fé, integridade e constante compaixão.

Rapazes, sua ordenação ao sacerdócio é um grandioso privilégio e responsabilidade, não uma autorização para dominarem. Sejam sempre dignos de exercer esse poder divino, que lhes foi dado para que sirvam. Em nenhum momento um homem é mais grandioso do que quando guiado pelo Espírito para honrar o sacerdócio que possui.

Se vocês se casarem com uma mulher virtuosa que ouve a voz do Senhor, ela abençoará sua vida todos os seus dias. Pensem em Eva. Ela foi a primeira a ver que o fruto da árvore era bom; e depois de comê-lo, "deu também a seu marido e ele comeu".16Não fosse por Eva, nosso progresso teria cessado. O Élder Dallin H. Oaks afirmou que seu ato foi "uma necessidade gloriosa [que] abriu as portas da vida eterna. Adão mostrou sua sabedoria ao fazer o mesmo".17

Rapazes, vocês presidirão em casa e na Igreja, mas sejam humildes o suficiente para darem ouvidos e aprenderem com sua esposa. Ela lhes dará equilíbrio, inspiração e incomparável sabedoria. Quando surgirem dificuldades, vocês verão como uma mulher devotada a Cristo é capaz de se adaptar a todas as circunstâncias.

Esse modelo divino para homens e mulheres fortalece casamentos e famílias e também fortifica a Igreja. A Igreja não pode atingir a medida plena de sua criação a menos que ambos, homens fiéis que portam o sacerdócio e mulheres justas que se regozijam em servir sob a direção do sacerdócio, trabalhem juntos. Muitas vezes, senti essa alegria.

Lembro-me de uma reunião no Brasil na qual uma tradutora não se sentia muito segura de sua capacidade de traduzir meu inglês para o português. Mas, no final, nós duas conseguimos nos comunicar com bastante facilidade. Depois da reunião, descobri a razão disso. Fiquei sabendo que não somente a Autoridade Geral que estava presidindo ficou bem perto de sua cadeira, logo atrás de nós, a reunião inteira, ajudando a tradutora quando ela não conseguia encontrar a palavra certa, mas que também designara um outro líder do sacerdócio para orar por nós duas durante toda a reunião.

Aquela Autoridade Geral criou um sistema de segurança para nos apoiar, de maneira que consegui cumprir a designação que ele me dera. Esse círculo de apoio não tem fim, porque não há fim para as boas obras de mulheres e homens justos que respeitam um ao outro e que lançaram sua foice para ceifar, lado a lado, na vinha do Senhor. Se quisermos edificar o reino de Deus, nós, como homens e mulheres de Deus devemos edificar uns aos outros. Não existe dificuldade — em relação à ativação, à família ou a qualquer outra coisa — que não possamos resolver quando nos reunimos em conselho e ajudamos um ao outro a executar sua tarefa.

Queridos jovens e amigos, aprendam agora o modelo do Senhor para os homens e as mulheres. Reflitam nos relatos escriturísticos sobre Adão e Eva e vejam o que o Senhor lhes ensinará para que fortaleçam seu casamento, sua família e seu serviço na Igreja. Os acontecimentos devastadores que ocorreram recentemente nos Estados Unidos parecem indicar que teremos dias difíceis pela frente. Mas eles serão cheios de confiança e coragem se os homens e mulheres de sua geração estiverem unidos em retidão como nunca antes estiveram. Não há limite para o que podemos realizar se trabalharmos juntos sob a direção do sacerdócio.

Os padrões do Pai Celestial ajudam-nos para que não sejamos enganados. Olhem para o Senhor e não para o mundo no que diz respeito às idéias e ideais dos homens e das mulheres. Meus jovens amigos, vocês são as mães, os pais e os líderes que foram reservados para esta época sem precedentes porque o Pai conhece vocês e sabe que possuem a capacidade de enfrentar o mundo e construir sem medo o reino. Façam-no juntos, pois não é bom que o homem esteja só. Incentivem um ao outro, e juntos vocês conseguirão aliviar os fardos da mortalidade e terão um acréscimo de glória sobre sua cabeça para todo o sempre.18O Senhor precisa de homens e mulheres justos para edificar Seu reino. Sei que isso é verdade. Deus é nosso Pai. Seu Filho Unigênito é o Cristo. Esta é Sua obra e Sua glória. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Decisões

Élder Robert R. Steuer - Presidente da Área Brasil Norte
(Setembro/2005)

Muitas decisões não são fáceis e, às vezes, achamos que seremos mais livres e não teremos obrigação alguma, se simplesmente não nos decidirmos. Mas o fato de ser ambíguos, de evitar decisões ou tomá-las com indiferença desvia-nos da verdade e do progresso individual. Reconhecer e seguir a verdade é o caminho da integridade e da verdadeira liberdade pessoal. E é com base nessa verdade, sobre a qual Jesus disse que nos tornaria livres, que o Senhor quer que tomemos decisões sábias e que assumamos compromissos. Conforme Ele disse a João, o Revelador: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz. (…) Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. (…) Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca”1

Há momentos em que muitos gostariam de acreditar que só existem verdades “relativas”. O Élder Russell M. Nelson disse: “É claro que a verdade não é ‘relativa’. Só a compreensão humana da verdade é ‘relativa’. Mas a verdade proclamada pela Deidade é tão absoluta quanto a própria Deidade, que definiu tal verdade como sendo o ‘conhecimento das coisas como elas são, como foram e como serão’” 2. As verdades não podem ser discutidas, redefinidas nem corrigidas. O Presidente Spencer W. Kimball observou: “Se os quatro bilhões de pessoas no mundo acreditassem que ele [o mundo] é plano, estariam erradas. Essa é uma verdade absoluta e nem todas as discussões do mundo a mudariam” 3. Ao falar sobre os Dez Mandamentos, o Élder Neal A. Maxwell explicou: “Somos, evidentemente, livres para obedecer — ou não — a esses mandamentos. Não temos liberdade para tentar corrigi-los, por exemplo: ‘Não cometerás adultério, exceto se for entre adultos de comum acordo’. (…) É preferível que queiramos as conseqüências daquilo em que acreditamos ou não acreditamos, porque as conseqüências certamente virão” 4. Há recompensas por nossa obediência e punições por nossa desobediência ou “(…) Deus deixaria de ser Deus5.

O Apóstolo Paulo descreveu nossa época assim: “Nos últimos dias (…) haverá homens amantes de si mesmos. (…) Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade” 6. Aprender sempre pode ser interessante, mas não podemos experimentar cada canto intrigante da vida. Somos lembrados de que não é uma questão de se aceitaremos a verdade divina, mas sim uma questão de quando 7. Aprendemos que “(…) se dobre todo o joelho (…) e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor (…)” 8, e que não há nenhum outro caminho ou meio pelo qual a salvação seja concedida aos homens 9.

Quando compreendemos e aceitamos os princípios verdadeiros, nossas decisões se tornam mais claras e menos confusas. Mas é importante saber que “(…) os tesouros tanto do conhecimento secular quanto do espiritual estão escondidos (…) escondidos daqueles que não o buscam nem se esforçam por encontrá-los da maneira apropriada. (…) O conhecimento espiritual não fica à disposição se simplesmente for pedido; nem mesmo orações serão suficientes. Ele requer persistência e dedicação na vida da pessoa (…)” 10. Ponderação, exame, inspeção, estudo, experimentação e reflexão11 também fazem parte do preço a ser pago para encontrar esse conhecimento espiritual. Quando descobrimos esses tesouros, só então reconhecemos e valorizamos corretamente a inspiração do Senhor em nossa vida, o que nos motiva ainda mais. Como disse o Élder Russell M. Nelson: “Existem poucas recompensas tão estimulantes quanto a descoberta da verdade” 12.

Assim, a aceitação das verdades pode tornar-nos livres 13: livres da ambivalência, da ambigüidade, das tentativas, desculpas e da ignorância. Aceitar as verdades exige a obediência aos sentimentos do Espírito, autodisciplina e coragem para viver o que é certo. “Exigirá o mesmo tipo de coragem que os espartanos demonstraram, quando tenazmente defenderam um desfiladeiro na montanha contra um número esmagador de persas. Foi dito aos espartanos que se não desistissem, os arqueiros do exército persa, que eram muitos, escureceriam os céus com suas flechas. Diante do ultimato, os espartanos disseram simplesmente: ‘Quanto mais, melhor: lutaremos no escuro!’” 14

Com esse tipo de coragem, podemos aceitar um princípio verdadeiro como ele realmente é: “É o que é”, sem debates, sem evasivas nem hesitação. Dessa maneira, ao seguirmos a inspiração do Espírito Santo, encontraremos soluções 15 e utilizaremos sabiamente nosso precioso dom do tempo. O poder na verdade confere compromisso total a nossa vida, e clareza para nossas decisões, dando-nos a certeza de que o curso de nossa vida está de acordo com a vontade de Deus 16.

Conheça Carlos Wizard

Ele é mórmon, escreveu livro de autoajuda e criou a maior rede de escolas de idiomas do mundo. Conheça Carlos Wizard

MARTINS, O CRIADOR: "É preciso acreditar naquilo que se quer. Trata-se de visualizar o desejo"

"A posse de riquezas não se constitui necessariamente em um pecado. Porém, ele pode surgir na aquisição e no uso da fortuna. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (...) Se as pessoas usassem riquezas para bons propósitos, poderiam continuar a desfrutar prosperidade." O "bom" enriquecimento, como força motora da evolução humana, tinha a sua defesa explícita em O Livro do Mórmon, obra que se tornou "o mais correto de todos os livros na Terra", segundo a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, nome oficial da religião dos mórmons. Ganhar dinheiro é permitido, com bom senso e prudência. "Para entrar no reino dos céus, não faz diferença ser rico ou não. O lucro é algo aceito para nós", completa Carlos Roberto Martins, 52 anos, pai de seis filhos e casado há três décadas. Foi seguindo esses conceitos que Martins, mórmon desde a juventude, criou a maior rede de ensino de idiomas no mundo, a Wizard. A paixão pelo negócio é tamanha que o empresário incorporou a marca da rede ao próprio nome. Controlado pelo grupo Multi (dono de outras redes de línguas), o império de Martins possui duas mil unidades no Brasil e no Exterior e prevê faturar R$ 1,2 bilhão em 2009, 20% a mais que em 2008. Para ele, que embolsa a receita como franqueador, são previstos R$ 120 milhões neste ano. "Meu sonho é o reconhecimento do meu trabalho. Ninguém é maior que nós", diz.

O empresário conheceu a religião na adolescência, quando viajou para os Estados Unidos para tentar "ganhar a vida", como ele diz. Conseguiu pagar a passagem para nova York em dez parcelas de us$ 100 e, chegando lá, fez bicos em restaurantes e supermercados. decidiu então se mudar para portugal aos 19 anos, para conhecer a religião mórmon mais de perto, após breve contato com a igreja quando criança em Curitiba, sua cidade natal. Três anos depois, e de volta aos euA, tornou-se instrutor do centro de treinamento de idiomas da Brighan Young university, em utah, maior centro mórmon dos euA. Lá, se cultiva o que os universitários chamam de "spirit Y" - servir a deus e aos outros com amor e devoção. isso sem deixar de contribuir para a igreja - 10% dos rendimentos ao ano. e dá para ter sucesso e seguir os ensinamentos (com o perdão da palavra) a ferro e fogo? "É preciso acreditar naquilo que se faz. É uma questão de visualizar o que se quer. Tudo que está aqui (ele aponta para a caneta e o papel à sua frente) foi pensamento do Criador e se materializou", diz Martins, durante entrevista numa das escolas. É a mesma visão apresentada em sua obra Vencendo a própria crise, espécie de livro motivacional, publicado em 2001. "Não corra o risco de passar seus dias apenas afinando o seu instrumento, sem jamais fazer o seu grande espetáculo", escreve ao leitor."

A princípio, a crença em si mesmo é pouco visível na forma como o empresário se comporta. A postura religiosa contrasta com a atitude racional desenvolvida em anos de trabalho. "ele não tem nada de carismático nem arrasta multidões. Mas o jeito centrado mexe com as pessoas", diz um executivo que trabalha com ele há dois anos. o respeito é reflexo das conquistas. ele transformou o negócio com único ponto numa máquina de franquias e aquisições. no final dos anos 80, já no Brasil e morando em Campinas (sp), Martins decidiu criar o seu próprio material de estudo e oferecer aulas nas empresas. Juntou algum dinheiro e, em 1987, abriu a primeira escola Wizard na cidade. A partir dali, se apoiou no modelo de franquias para crescer. Algumas sacadas foram cruciais. Anos atrás, com mais dinheiro em caixa, ele começou a comprar os pontos para oferecê-los aos franqueados. Com isso, impedia que o parceiro cancelasse o contrato e mudasse o ponto para uma bandeira concorrente. Também foi uma das primeiras redes a ampliar o leque de opções e oferecer cursos de diversas linguas, como japonês e francês. o tiro certeiro veio em 2007, quando adquiriu a skill, com r$ 250 milhões em receita, e se distanciou da rede Fisk, a segunda maior do país. Martins conta também com o marketing em torno de seu método batizado de pirâmide de ensino, espécie de fastfood do aprendizado de idiomas. "o aluno é capaz de aprender 100 frases em uma hora", garante ele.

um episódio retrata um pouco o seu estilo de comandar o negócio. Ao completar dez anos, a Wizard bancou um encontro de franqueados em orlando, euA. o grupo passou uma semana na disney. o amigo pessoal de Martins, Lair ribeiro, esteve por lá e, no meio do encontro, um diretor teve uma ideia - na época, fenomenal. por que não montar um escritório na cidade que pudesse receber alunos do Brasil em intercâmbios? Foi alugado um prédio de dois andares na Collins Avenue, avenida das lojas e hotéis cincoestrelas. não deu muito certo. os estudantes não se interessaram. persistente, Martins tentou por três anos. "ele teve a humildade de voltar atrás e admitir que se precipitou", lembra um ex-executivo que foi à viagem. nos últimos tempos, essa habilidade tem sido mais exigida. o empresário acabou encabeçando uma disputa judicial e tornou- se alvo de críticas dos franqueados. desde 1994, ele trava uma batalha na Justiça do paraná contra a Wisdom, rede de ex-franqueados da Wizard. "existiram franqueados que saíram da Wizard por causa da relação desequilibrada entre a empresa e os investidores nos anos 90", critica um franqueado de Martins por três anos. reclamavam, por exemplo, que o material didático acabava sendo empurrado para as unidades por meio de pacotes fechados e era preciso pagar por isso. eventuais críticas não parecem mexer com Martins. "Hoje, o que aprendi na vida me ajuda muito mais que no passado. É mais fácil cuidar de um barquinho do que de um transatlântico."


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Eu sei que Ele como Presidente de Missão , ajudou mtos a se tornarem HOMENS e MULHERES de Sião!!!!


*Andreza Lima*

Estaca Brasil Guarapiranga

* Ala Jardim Ranieri *


domingo, 26 de abril de 2009

Como Vencer o Desânimo

Élder Val R. Christensen
Dos Setenta

'Se tivermos um pouco mais de paciência durante o processo e mais fé no Senhor, encontraremos a solução para nossos problemas.'

Quando um membro da Igreja é chamado para assumir grandes responsabilidades, é natural que reflita sobre os fatos e as pessoas que o levaram até aquele ponto da vida. O chamado para servir nos Setenta dá-me oportunidade de agradecer aos amigos, à família, especialmente à minha esposa, Ruth Ann, e aos missionários da Missão Arizona Phoenix. Amo todos vocês. Estou também ansioso para servir ao povo maravilhoso das Filipinas.

Há alguns anos, convidaram-me para falar num serão no qual eu deveria sugerir algumas idéias sobre como vencer o desânimo. No começo do discurso, pedi aos presentes que escrevessem num pedaço de papel uma grande dificuldade pela qual estivessem passando; algo que eu pudesse contar à congregação, mantendo o nome deles incógnito. Quando os papéis chegaram-me às mãos, fiquei surpreso com a seriedade dos problemas enfrentados por membros que pareciam viver uma vida tranqüila. Alguns desses papéis diziam o seguinte:

1. Minha fazenda não está dando dinheiro;

2. Meu filho tem uma doença incurável;

3. Problemas com meu filho adolescente;

4. Meu filho mais velho está quase cego;

5. Estou tentando aceitar a morte do meu filho;

6. Meu marido vê mais as coisas negativas do que as positivas.

Muitos de nós enfrentamos sérias dificuldades. Até o grande Profeta Enoque sentiu tristeza ao ver a iniqüidade do mundo: "E quando Enoque viu isso, ficou com a alma amargurada e chorou por seus irmãos; e disse aos céus: Recusar-me-ei a ser consolado; mas o Senhor disse a Enoque: Anima-te e alegra-te; e olha". (Moisés 7:44)

Há pelo menos três passos a serem tomados quando tentamos vencer o desânimo:

1. Tente mudar sua atitude em relação ao problema. Embora não possamos mudar as condições em que trabalhamos ou vivemos, podemos sempre mudar nossa atitude;

2. Procure ajuda daqueles com quem você convive mais intimamente: a família, os amigos, os membros da ala, aqueles que o amam mais;

3. Confie mais plenamente no Senhor Jesus Cristo.

Mude de atitude: Se encararmos o problema de outra forma, é possível diminuirmos o desânimo. Fiquei impressionado com a história pioneira contada por Zina Young: Após ter passado por experiências como a morte dos pais, fracasso na colheita e doença, uma experiência espiritual reanimou-a e fez com que mudasse de atitude. Enquanto tentava conseguir ajuda divina, Zina ouviu a voz da mãe, dizendo-lhe: "Zina, qualquer marinheiro pode navegar em águas tranqüilas. Quando aparecerem pedras, contorne-as". Surgiu-lhe logo uma oração: "Pai Celestial, ajude-me a ser um bom marinheiro para que meu coração não se quebre nas pedras da tristeza". ["Mother" (Mãe), The Young Women's Journal, janeiro 1911, p. 45.] Em geral, é difícil mudar a situação, mas uma atitude positiva pode ajudar-nos a sair do desânimo.

Aceite a ajuda de outras pessoas. O próximo ponto importante é estarmos dispostos a pedir a ajuda daqueles que nos cercam. Às vezes, o socorro surge de maneira inesperada. Há alguns anos, eu estava numa fila, em Chicago, esperando para colocar minha bagagem num avião. Atrás de mim havia um senhor de idade. Depois de alguns minutos, ele disse: "Para onde você vai?" Respondi que estava indo para Salt Lake City. Ele acrescentou: "Eu também. Você é mórmon?" Disse-lhe que sim. Ele contou que fora membro da Igreja a vida toda e preparava-se finalmente para ir ao templo. Enquanto esperávamos pelo avião, ele abriu a maleta para mostrar-me todas as fotografias de missionários que havia guardado durante anos. Após alguns minutos já estávamos no avião e tivemos uma conversa maravilhosa a caminho de Utah. Ao chegarmos, desembarcamos rapidamente. Fiz questão de certificar-me de que ele sabia bem para onde estava indo e, depois, despedimo-nos.

Algumas semanas depois, recebi este cartão pelo correio: "Caro irmão Christensen, perdi seu endereço, depois, encontrei-o; por isso estou escrevendo este cartão. Quando nos vimos em Chicago, minha oração foi respondida. Nunca viajo para lugar nenhum. Eu queria estar com alguém. Pensei em você muitas vezes. Gostei muito de ir ao templo em Salt Lake City. Espero revê-lo algum dia. Muito obrigado por sua ajuda". Eu não tinha planejado ser útil naquela ocasião, mas agradeço por esse irmão ter procurado ajuda de alguém e por eu estar ali para ajudá-lo.

Confie no Senhor. Falei sobre mudar de atitude e receber ajuda de outras pessoas. Agora, gostaria de falar da importância de termos mais confiança e fé no Senhor. Certa vez, conversei com uma mulher que recebera ajuda para sair do desânimo. Enquanto esperava o início de uma sessão do templo, ela abriu o Livro de Mórmon a fim de ler um versículo e sua atenção voltou-se para Alma 34:3: "E como haveis desejado que meu amado irmão vos dissesse o que deveríeis fazer, devido a vossas aflições, ele vos disse algo para preparar-vos a mente; sim, e ele exortou-vos a terdes fé e paciência". A escritura em Alma veio em resposta à sua oração. A mensagem era simples: O problema que ela enfrentava levaria muito tempo para ser resolvido. Se tivermos um pouco mais de paciência durante o processo e mais fé no Senhor, encontraremos a solução para nossos problemas.

Em Doutrina e Convênios, lemos o seguinte: "Se estiveres angustiado, invoca o Senhor teu Deus com súplicas a fim de que tua alma se regozije". (D&C 136:29)

Oro para que todos nós valorizemos os obstáculos que enfrentamos e tentemos melhorar nossa atitude, embora nossos problemas continuem inalterados. Peçam ajuda à família e aos amigos. Testifico também que Jesus Cristo vive e que Ele nos ajudará quando estivermos desanimados se buscarmos humildemente Seu amor. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

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Presto meu testemunho que SEI que o Pai Celestial nos consola, no ânima, e nos faz vitoriosos em Cristo.
Compartilho a escritura de quando o Senhor falou com Joseph em meio a seu sofrimento ....

D&C 121: 07 - 09
7 Meu filho, paz seja com tua alma; tua adversidade e tuas aflições não durarão mais que um momento;
8 E então, se as suportares bem, Deus te exaltará no alto; triunfarás sobre todos os teus inimigos.
9 Teus amigos apóiam-te e tornarão a saudar-te com coração caloroso e com mãos amistosas.

Que o Pai Celestial nos abençõe e nos guarde.. Q possamos nos achegar a Ele com coração humilde.

Em nome de Jesus Cristo Amém

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"Eu Creio, Senhor! Ajuda a Minha Incredulidade"



PRESIDENTE JAMES E. FAUST
Segundo Conselheiro na Primeira Presidência


"A fé que nos sustém pode ser o maior consolo e segurança desta vida. Todos precisamos adquirir nosso próprio testemunho."



Nesta manhã, quero prestar meu humilde testemunho aos que têm dúvidas e preocupações pessoais a respeito da missão divina d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Muitos de nós somos, às vezes, como o pai que pediu ao Salvador que curasse seu filho que tinha um "espírito mudo". O pai do menino exclamou: "Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade".1 Para todos os que têm dúvidas e questões, sempre há uma maneira de ajudar sua descrença. No processo de aceitação e rejeição de informações na busca da luz, verdade e conhecimento, quase todos têm, neste ou naquele momento, algumas dúvidas pessoais. Isso faz parte do processo de aprendizado.
A fé que nos sustém pode ser o maior consolo e segurança desta vida. Todos precisamos adquirir nosso próprio testemunho.
Um testemunho começa com a aceitação pela fé da missão divina de Jesus Cristo, o cabeça desta Igreja, e do profeta da Restauração, Joseph Smith. O evangelho restaurado por intermédio de Joseph Smith ou é verdadeiro ou não é. Para receber todas as bênçãos prometidas precisamos aceitar o evangelho plenamente e com fé. Contudo, essa fé segura geralmente não vem toda de uma vez. Aprendemos espiritualmente, linha sobre linha, e preceito sobre preceito.
Joseph Hamstead, que dava palestras na Universidade de Londres, falou a alguns colegas daquela grande universidade a respeito da Igreja e seus programas para os jovens e para a família. Um deles disse: "Gosto de tudo isso, tudo o que está sendo feito em prol da família, etc. Se você tirasse aquela parte sobre o anjo que apareceu a Joseph Smith, eu bem que poderia fazer parte de sua igreja". O irmão Hamstead respondeu: "Ah, mas se você tirasse a parte em que o anjo apareceu ao Profeta Joseph, então eu não poderia pertencer a essa Igreja, porque esse é o alicerce dela".2
Tal como o professor da universidade de Londres, muitas pessoas vêem a maravilha que é esta Igreja e ficam convencidos de que ela tem grande mérito e conteúdo. Valorizam o que a Igreja pode fazer por aqueles que nela crêem. Contudo, carecem da confirmação espiritual de que Joseph Smith realmente teve a visão do Pai e do Filho, e de que um anjo entregou a Joseph Smith as placas das quais foi traduzido o Livro de Mórmon. Conhecer a Deus é o principal dom espiritual que qualquer homem ou mulher pode receber. Joseph Smith recebeu esse conhecimento diretamente de Deus. Muitos anos depois, ainda ponderando sobre a influência que esse e outros acontecimentos tiveram em sua vida, o próprio Joseph disse: "Não culpo ninguém por não acreditar na minha história. Se eu não tivesse vivido o que vivi, eu mesmo não acreditaria".3
Ninguém estava com o menino Joseph Smith no Bosque Sagrado, em Palmyra, Nova York, quando Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo apareceram. Porém até aqueles que não acreditam que isso aconteceu têm dificuldade em dar uma explicação. Ocorreu muita coisa desde aquela época, tornando difícil negar que isso tenha realmente acontecido.
Para aqueles que como o pai citado na Bíblia dizem: "Eu creio, (...) ajuda a minha incredulidade", afirmo que vocês podem ter uma confirmação, seguindo a orientação do Livro de Mórmon, que nos desafia a perguntar a "Deus, o Pai Eterno, em nome de Cristo" a respeito da verdade que só pode vir por meio da fé em Cristo e da revelação. Contudo, há dois elementos indispensáveis. Precisamos "[perguntar] com um coração sincero e com real intenção", então Deus nos "manifestará a verdade delas pelo poder do Espírito Santo. E pelo poder do Espírito Santo podeis saber a verdade de todas as coisas".4
Fortes evidências além do Livro de Mórmon confirmam as afirmações de Joseph Smith. Para começar, as Três Testemunhas e as Oito Testemunhas, que tiveram as placas nas mãos e viram os caracteres nelas gravados, testificaram que o Livro de Mórmon foi traduzido pelo poder de Deus. Os membros da família de Joseph Smith, que o conheciam melhor que ninguém, também aceitaram sua mensagem e creram nela. Entre os que acreditaram estavam seus pais, seus irmãos e irmãs, e seu tio John Smith. Seu irmão mais velho Hyrum provou sua completa fé no trabalho de Joseph dando a vida juntamente com Joseph. Todas essas testemunhas dignas de confiança confirmam o testemunho do Profeta.
Seus amigos mais próximos tinham uma crença absoluta na missão divina de Joseph Smith. Dois deles, Willard Richards e John Taylor, estavam com Joseph e Hyrum quando eles foram mortos. Joseph perguntou a Willard Richards se ele estaria disposto a ir com eles. Willard respondeu sem hesitar: "Irmão Joseph, você não me pediu que cruzasse o rio com você — não me pediu que fosse a Carthage — não me pediu que fosse para a prisão com você — e acha que eu o abandonaria agora? Mas digo-lhe o que farei; se você for condenado à forca por traição, eu serei enforcado em seu lugar para que você possa ficar livre".5
John Taylor testificou: "Joseph Smith, o Profeta e Vidente do Senhor, com exceção apenas de Jesus, fez mais pela salvação dos homens neste mundo do que qualquer outro homem que jamais viveu nele (...)".6 O pragmático Brigham Young disse: "Tenho vontade de gritar Aleluia, toda vez que penso que conheci Joseph Smith, o Profeta que o Senhor chamou e ordenou, e a quem deu as chaves e o poder para edificar o Reino de Deus na Terra e sustê-lo".7Em minha opinião, esses homens fortes e inteligentes não poderiam ter sido enganados.
Também é muito convincente para mim o fato de que nenhuma outra religião alega possuir as chaves para selar o relacionamento familiar para toda a eternidade. O Presidente Hinckley disse: "Todo templo, seja ele grande ou pequeno, novo ou velho, é uma expressão de nosso testemunho de que a vida além da morte é tão real e certa quanto a mortalidade".8Aqueles que valorizam e amam sua família têm um forte motivo para desejarem a bênção de serem selados para a eternidade nos templos de Deus. Para todos os avós, pais, maridos, esposas, filhos e netos, esse poder e autoridade de selamento é um princípio de primordial importância, o ponto alto da restauração "de todas as coisas"9 realizada por intermédio do Profeta Joseph Smith. O selamento une as famílias para sempre. Essa bênção pode ser estendida aos que estão vivendo agora, e também de modo vicário para aqueles que morreram, unindo desse modo a família para a eternidade.10
Outra vigorosa evidência da divindade desta obra sagrada é o notável crescimento e força desta Igreja em todo o mundo. Ela é uma instituição sem igual. Não há nada que se compare a ela. Tal como argumentou Gamaliel quando Pedro e os antigos Apóstolos testificavam a respeito da divindade de Jesus Cristo:
"Se (...) esta obra é de homens, se desfará. Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la (...)".11
No entanto, mesmo sendo tudo isso verdade, toda pessoa precisa ter uma confirmação espiritual pelo poder do Espírito Santo, que é algo mais vigoroso do que todos os sentidos combinados. Para aqueles que dizem "Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade", gostaria de sugerir que "[olhem] para o futuro com os olhos da fé".12 Para aqueles que o fizerem, o Senhor prometeu: "(...) eu te falarei em tua mente e em teu coração, pelo Espírito Santo que virá sobre ti e que habitará em teu coração".13
Algumas das justificativas dadas pelas pessoas quando o fogo de sua fé enfraquece e se apaga incluem: As fraquezas humanas e a imperfeição das pessoas; algo na história da Igreja que não conseguem compreender; mudanças nos procedimentos decorrentes do crescimento e da revelação contínua; indiferença; ou transgressão.
Em certa ocasião, o Senhor disse que Se comprazia com Joseph Wakefield.14 Ele era forte e fiel, e ensinou centenas de pessoas a respeito do trabalho profético de Joseph Smith. Mas a partir de 1833 a 1834, foi influenciado por alguns dissidentes de Kirtland. Esteve certa vez na casa de Joseph Smith. Joseph saiu da sala em que estivera traduzindo a palavra de Deus e imediatamente começou a brincar com algumas crianças. "Isso convenceu [o irmão Wakefield] de que [Joseph] não era um homem de Deus, e que [portanto] a obra era falsa".15 Mais tarde, Joseph Wakefield apostatou, foi excomungado e passou a perseguir a Igreja e os santos.
Uma irmã inativa ficou surpresa ao se dar conta, quando seu filho foi servir em uma missão, de que não tinha sido convertida à Igreja. Comparando-se a outras pessoas que contavam histórias impressionantes a respeito de sua conversão, ela se perguntou: "Por que aquelas pessoas tiveram uma conversão tão vigorosa, ao passo que eu, com minha herança pioneira, continuo sem ter sido convertida?" Ela começou a ler o Livro de Mórmon, embora duvidasse de sua importância e o achasse entediante. Então, uma amiga fez-lhe o seguinte desafio: "Você disse que acredita na oração. Então, por que não ora a esse respeito?"
Foi o que ela fez, e depois de ter orado, começou a ler o Livro de Mórmon novamente. Ele já não lhe era entediante. Quanto mais lia, mais fascinante se tornava, e ela pensou: "Joseph Smith não poderia ter escrito isso — essas palavras vieram de Deus!" Ela terminou de ler e ficou imaginando como Deus lhe diria que o livro era verdadeiro. Ela disse: "Um forte, belo e jubiloso poder tomou totalmente o meu corpo. (...) Eu sabia que Jesus Cristo tinha ressuscitado, (...) que Joseph Smith era um profeta que tinha visto Deus e Jesus Cristo. Eu sabia que ele tinha milagrosamente traduzido registros antigos com a orientação de Deus. Eu sabia que Joseph Smith tinha recebido revelações de Deus". Isso mudou sua vida, porque ela passou a ser uma pessoa convertida!16
Para aqueles cuja fé enfraqueceu, suas justificativas podem parecer-lhes reais, mas isso não muda a realidade do que Joseph Smith restaurou. O Profeta Joseph Smith disse: "Eu nunca lhes disse que era perfeito; mas não há nenhum erro nas revelações que ensinei".17 Não é possível atacar a doutrina ou os princípios verdadeiros, porque são eternos. As revelações que nos foram dadas por intermédio do Profeta Joseph Smith continuam sendo corretas! É um erro permitir que as distrações, falhas pessoais ou ofensas derrubem nossa própria fé.
Podemos ter um testemunho seguro de que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e Redentor da humanidade, e de que Joseph Smith foi um profeta chamado para restaurar a Igreja em nossos dias, sem termos uma compreensão completa de todos os princípios do evangelho. Mas por inteiro. O mesmo acontece com o quando pegamos um bastão, ele vem evangelho. Como membros da Igreja, precisamos aceitar o evangelho por inteiro. Até a limitada confirmação espiritual de alguns aspectos do evangelho é uma bênção, e com o tempo, os outros aspectos dos quais vocês ainda estão inseguros podem vir por meio da fé e da obediência.
O espaço que separa aquilo que é popular do que é correto e justo está aumentando. Conforme foi profetizado por Isaías, muitos "ao mal chamam bem, e ao bem mal".18 As revelações de Deus não são como as opções de um refeitório, onde algumas são escolhidas e outras rejeitadas. Temos uma grande dívida para com o Profeta Joseph Smith pelas muitas grandiosas revelações que recebemos por intermédio dele. Ele foi uma pessoa inigualável na restauração do conhecimento espiritual.19 A revelação dada a Joseph Smith em março de 1839 foi cumprida:
"Os confins da Terra indagarão a respeito de teu nome e tolos zombarão de ti e o inferno se enfurecerá contra ti;
Enquanto os puros de coração e os prudentes e os nobres e os virtuosos procurarão conselho e autoridade e bênçãos sob tuas mãos constantemente".20
Para aqueles que acreditam mas desejam que sua crença seja fortalecida, peço-lhes que caminhem com fé e confiem em Deus. O conhecimento espiritual sempre exige o exercício da fé. Adquirimos um testemunho dos princípios do evangelho procurando obedientemente vivê-los. O Salvador disse: "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá (...)".21 O testemunho da eficácia da oração vem por meio da oração humilde e sincera. O testemunho do dízimo vem por meio do pagamento do dízimo. Não deixem que suas dúvidas pessoais os afastem da fonte divina de conhecimento. Sigam em frente em espírito de oração, buscando humildemente a luz eterna, e sua incredulidade será dissipada. Testifico que se prosseguirem com determinação em seu processo de busca e aceitação da luz espiritual, verdade e conhecimento, essas coisas certamente virão. Prosseguindo com fé vocês descobrirão que sua fé será aumentada. Como uma boa semente, se ela não for lançada fora por sua descrença, a fé irá crescer dentro de seu peito.22
Creio que para todas as pessoas o testemunho individual de que Jesus é o Cristo vem como um dom espiritual. Ninguém pode desafiá-lo ou negá-lo porque é um dom extremamente pessoal para aquele que o recebe. Ele sempre será como um recarregador espiritual para manter nossa luz espiritual acesa, mostrandonos o caminho para a felicidade eterna. Testifico, porém, que ele pode ser muito mais que isso. Ao fazermos o convênio "(...) com nosso Deus de cumprir a sua vontade e obedecer a seus mandamentos em todas as coisas que ele nos ordenar, para o resto de nossos dias", nosso "coração [é transformado] pela fé [no nome de Cristo]". Desse modo "[nascemos] dele (...) e [nos tornamos] seus filhos e suas filhas".23 Tenho um conhecimento seguro disso e declaro essas coisas no sagrado nome de Jesus Cristo. Amém.
Se nos apegarmos as escrituras em JEJUM e ORAÇÃO, poderemos saber pelo PODER do Esrpírito Santo do Senhor, que essas coisas são verdadeiras, e o Pai nos ajudará a nos libertar da nossa incredulidade.
Amo meu REDENTOR e REI SENHOR JESUS CRISTO, e sei que ELE guia o MUNDO por seus Profetas Vivos...
Grata Sou ao Amor de Cristo por nós... Mesmo não sendo merecedora, Ele me tem afeto, amor, cuidado e zêlo.
Sei que vivo um verdadeiro evangelho, e rogo ao Pai para que eu possa coloca-lo sempre em prática em minha vida....
Em nome de Jesus Cristo
Amém

* Andreza Lima*
Estaca Brasil Guarapiranga
♥ Ala Ranieri ♥

quinta-feira, 23 de abril de 2009

De Que Lado Devo Ficar?


PRESIDENTE JAMES E. FAUST
Segundo Conselheiro na Primeira Presidência

"Para (…) encontrar felicidade e alegria, não importa o que aconteça, precisamos escolher sem a menor sombra de dúvida ficar do lado do Senhor."

Queridos irmãos, irmãs e amigos, o Presidente Hinckley nos lembrou que os “anos dourados” estão mais repletos de chumbo do que de ouro! É por isso que estou sentado enquanto falo a vocês hoje. Estou me recuperando de um deslocamento de disco, que comprime o nervo em minhas costas. Fui informado de que com o passar do tempo estarei completamente curado.

Quero expressar meu profundo apreço pelas bênçãos que o mundo recebeu por meio do magnífico serviço prestado por nossos amados irmãos que se foram, o Élder Neal A. Maxwell e o Élder David B. Haight, do Conselho dos Doze Apóstolos. Foi uma perda enorme. Damos as boas vindas ao irmão Uchtdorf e ao irmão Bednar, homens de poder e fé, ao doce convívio do Quórum dos Doze Apóstolos.

Oro humildemente nesta manhã para que possa ser compreendido, sem mal-entendidos. Em um mundo cada vez mais injusto para se sobreviver e mesmo encontrar felicidade e alegria, não importa o que aconteça, precisamos escolher sem a menor sombra de dúvida ficar do lado do Senhor. Precisamos tentar ser fiéis em todas as horas de todos os dias, para que nosso alicerce de confiança no Senhor jamais seja abalado. Minha mensagem é de esperança e conselho para aqueles que talvez não se conformem com a aparentemente injusta distribuição da dor, do sofrimento, de desastres naturais e pesares da vida. Alguns se perguntarão:

“Por que nasci com limitações físicas ou mentais?”

“O que eu fiz para merecer essa dor?”

“Por que meu pai teve de sofrer assim, depois de um derrame tão violento e cruel? Ele era um homem justo, sempre foi fiel ao Senhor e a Sua Igreja.”

“Por que tive de perder minha mãe duas vezes—uma para o impiedoso mal de Alzheimer e outra para a morte? Ela era um anjo.”

“Por que o Senhor permitiu que nossa filhinha ainda bebê morresse? Ela era tão preciosa e nós a amávamos tanto.”

“Por que o Senhor não respondeu a nossas orações do modo como desejávamos?”

“A vida não é justa. Conhecemos pessoas que fizeram coisas horríveis e mesmo assim parecem ter tudo o que desejam ou de que precisam.”

O Dr. Arthur Wentworth Hewitt sugeriu alguns motivos pelos quais tanto os bons quanto os maus sofrem: “Primeiro: Não sei. Segundo: Talvez não sejamos tão inocentes quanto pensamos; mas Terceiro: (…) Creio ser porque Ele nos ama muito mais do que ama nossa felicidade. Como se dá isso? Bem, no que se refere a estrita recompensa pessoal, aqui e agora, todos os bons fossem sempre felizes, e todos os maus sofressem tragédias (em vez do inverso, o que freqüentemente ocorre), isso seria o modo mais sutil de destruir o caráter que se poderia imaginar”.1

O Presidente Kimball deu esta inspirada explicação:

“Se dor, sofrimento e total punição seguissem imediatamente o ato de maldade, ninguém repetiria um mal feito. Se alegria, paz e a recompensa fossem recebidas instantaneamente por aquele que pratica o bem, não existiria a maldade: todos praticariam o bem, e não seria pela retidão de se fazer o bem. A resistência não seria testada, não haveria o desenvolvimento do caráter, o crescimento das potencialidades, nem livre-arbítrio. (…) Haveria também a completa ausência da felicidade, do sucesso, da ressurreição, da vida eterna e da deidade.”2

Nosso amor a Deus deve ser puro, sem qualquer intento egoísta. O puro amor de Cristo deve ser o motivo de nossa devoção.

Ora, todo esse sofrimento poderia realmente ser injusto, se tudo terminasse com a morte; mas não termina. A vida não é como uma peça de um só ato—ela tem três. Atuamos no primeiro ato quando ainda estávamos na existência pré-mortal; aqui estamos no segundo ato, que é a mortalidade; e ainda atuaremos num ato futuro, quando retornamos para Deus.3 Jesus prometeu: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”.4 Fomos enviados à mortalidade para sermos testados e provados. O Senhor explicou a Abraão: “E assim os provaremos para ver se farão todas as coisas que o Senhor seu Deus lhes ordenar”.5

Os sofrimentos do passado ou do presente não podem, como afirma Paulo, “[ser comparados] com a glória que em nós há de ser revelada”6 nas eternidades. “Pois após muitas tribulações vêm as bênçãos. Portanto vem o dia em que sereis coroados de muita glória.”7 Portanto, a tribulação é útil, no sentido de que nos ajuda a entrar no reino celestial.

Há os que, por falta de fé ou de compreensão do plano eterno, tornam-se amargos e perdem a esperança. Entre esses, há um escritor do século dezenove que alcançou grande sucesso e riqueza, com deslumbrante senso de humor e vivacidade no estilo. Sua esposa vinha de uma família religiosa, e ele desejava ter fé em Deus, mas não tinha certeza de Sua existência. Foi, então, atingido por uma série de dificuldades. Em 1893, uma crise financeira deixou-o cheio de dívidas. Sua filha mais velha morreu enquanto ele viajava fazendo palestras. A saúde da esposa começou a definhar, vindo ela a falecer em 1904. A filha mais jovem morreu em 1909. Sua própria saúde também declinava. Seus escritos, que anteriormente eram cheios de fulgor, passaram a refletir sua amargura. Tornou-se progressivamente depressivo, sarcástico, desiludido, permanecendo assim até sua morte, em 1910. Mesmo sendo alguém tão brilhante, faltou-lhe força interior para lidar com a adversidade e simplesmente entregou-se a seus infortúnios.

Não importa tanto o que acontece conosco, mas a forma como lidamos com o que acontece conosco. Isso me faz recordar de uma passagem em Alma. Depois de uma guerra duradoura, muitos “se tornaram insensíveis”, enquanto “muitos foram abrandados em virtude de suas aflições”.8 As mesmas circunstâncias produziram resultados diferentes. O escritor, que perdeu tanto, não possuía fé que lhe servisse de apoio. Cada um de nós precisa ter o próprio estoque de fé, que nos ajude a sobrepujar os problemas que fazem parte desta provação mortal.

Thomas Giles, converso galês que se uniu à Igreja em 1844, também sofreu muito na vida. Trabalhava nas minas e, certo dia, durante as escavações, um grande pedaço de carvão atingiu-o na cabeça causando um corte de 23 centímetros. O médico que o examinou disse que ele não viveria por mais que 24 horas. Então, os élderes vieram e deram-lhe uma bênção. Foi-lhe prometido que melhoraria, e “mesmo que não pudesse ver novamente, viveria para praticar o bem na Igreja”. O irmão Giles realmente sobreviveu, mas ficou cego para o resto da vida. Um mês após o acidente, já estava viajando pelo país, cumprindo seus deveres eclesiásticos.

Em 1856, o irmão Giles e a família imigraram para Utah, mas antes de partir da terra natal, os santos galeses presentearam-no com uma harpa, que ele aprendeu a tocar habilmente. Na Cidade de Council Bluffs, juntou-se a uma companhia de carrinhos de mão e rumou para o oeste. Embora fosse cego, puxou o carrinho de mão de Council Bluffs até Salt Lake City. Durante a travessia das planícies, sua esposa e dois filhos morreram. Sua dor foi enorme e seu coração quase não suportou, mas sua fé não fraquejou. Em meio à dor, disse, como dissera um dos antigos: “O Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor”.9 Quando chegou a Salt Lake City, o Presidente Brigham Young, que soube de sua história, emprestou ao irmão Giles uma harpa valiosa, até que a dele chegasse do País de Gales. O irmão Giles “viajou de assentamento a assentamento em Utah, (…) alegrando o coração das pessoas com sua doce música.”10

O modo como usamos o arbítrio moral dado por Deus explica o motivo pelo qual algumas coisas acontecem em nossa vida. Algumas de nossas escolhas têm resultados imprevisíveis, que podem ser bons ou ruins. Mas sempre sabemos de antemão que nossas escolhas trarão conseqüências danosas ou mesmo nocivas. Eu as chamo de “escolhas propositais”, porque sabemos que nossos atos terão resultados desastrosos. Essas escolhas propositais incluem relações sexuais ilícitas, e o uso de drogas, álcool e fumo. Essas infelizes escolhas propositais podem impedir que uma pessoa sirva em uma missão ou que receba as bênçãos do templo. Podemos tomar decisões propositais incorretas porque as armadilhas do mundo distorcem a realidade e nos tornam vulneráveis. Nos encontros românticos com o sexo oposto, uma escolha errada na juventude pode prejudicar a escolha certa mais tarde.

Portanto, de que lado cada um de nós deve ficar? Ao demonstrarmos nossa devoção a Deus por meio de nossos atos diários de retidão, Ele saberá de que lado estamos. Para todos nós, esta vida é um tempo de escolher e refinar. Todos nós enfrentamos problemas. Alguns membros nos primórdios da Igreja foram testados e refinados, quando precisaram decidir se tinham fé, como o irmão Giles, para colocar seus pertences sobre um carroção ou carrinho de mão e atravessar o país. Alguns não tiveram fé suficiente. Aqueles que tiveram, viajaram com fé a cada passo. Em nossos dias, passamos por um difícil período de refinamento e provação. Os testes tornam-se mais sutis porque a linha que separa o bem do mal está cada vez mais tênue. Pouca coisa parece ser sagrada em qualquer dos meios de comunicação. Nesse ambiente, precisaremos garantir o lado em que estamos, o tempo todo, em nosso comprometimento com as verdades e convênios eternos.

Aprendemos muito sobre como lidar com o sofrimento ao ler sobre “um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus, e desviava-se do mal”.11 Satanás teve permissão do Senhor para tentar e provar Jó. Jó era rico e tinha sete filhos e três filhas, mas toda sua propriedade e filhos foram destruídos. Que efeito isso teve em Jó? Disse ele, referindo-se ao Senhor: “Ainda que Ele me mate, Nele esperarei”12, e “Também Ele será a minha salvação”.13 Jó afirma: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra”. “E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus”.14 Jó confiou completamente em que o Senhor cuidaria de todos os outros problemas.

O meio de encontrar felicidade nesta vida é decidir, como Jó, tudo sofrer com paciência, por Deus e Sua obra. Ao fazer isso, receberemos a felicidade infinita e preciosa de estar com nosso Salvador nas eternidades. É o que cantamos em um dos nossos hinos mais conhecidos:

“A alma que em Cristo confiante repousar,
A seus inimigos não há de se entregar.
Embora o inferno a queira destruir,
Deus nunca, oh, nunca, o há de permitir.”15

O Presidente Howard W. Hunter disse, certa vez: “Deus sabe o que não sabemos e vê o que não vemos”.16 Nenhum de nós conhece a sabedoria do Senhor. Não podemos prever com exatidão como Ele nos tirará de onde estivermos para nos pôr onde precisamos estar, mas Ele com certeza nos oferece diretrizes gerais em nossa bênção patriarcal. Encontraremos muitos solavancos, curvas e bifurcações na estrada da vida que nos leva às eternidades. Há muitos ensinamentos e correções enquanto viajamos nessa estrada. Disse o Senhor: “Quem não suporta correção não é digno do meu reino”.17 “Porque o Senhor corrige o que ama.”18

Enquanto vivos nesta Terra, devemos seguir tendo fé, nada duvidando. Quando a jornada parecer insuportável, podemos obter consolo nas palavras do Senhor: “Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas: eis que eu te sararei”.19 Algumas curas poderão ocorrer no mundo vindouro. Talvez jamais saibamos por que algumas coisas acontecem nesta vida. A razão de alguns de nossos sofrimentos só é conhecida pelo Senhor.

O Presidente Brigham Young nos dá uma compreensão mais profunda de que pelo menos alguns de nossos sofrimentos têm um propósito, ao afirmar:

“Todos os seres inteligentes que receberem coroas de glória, imortalidade e vidas eternas, devem passar por todas as provações designadas a eles, a fim de alcançarem glória e exaltação. Toda calamidade que puder sobrevir aos seres mortais recairá apenas sobre uns poucos, a fim de prepará-los para desfrutarem da presença do Senhor. (…) Toda provação e experiência por que tendes passado é necessária para vossa salvação.”20

Há muitas razões para termos esperança. A felicidade pode estar a nosso alcance se estivermos dispostos a sacrificar tudo pelo Senhor. Só então poderemos ansiar pela possibilidade infinitamente preciosa de sobrepujar todos os obstáculos desta vida. Então estaremos na presença do Salvador para sempre e, como disse, também, o Presidente Brigham Young: “antegozar a glória, a excelência e a exaltação que Deus preparou para os fiéis”. 21 Deus vive, Jesus é o Cristo, o Presidente Gordon B. Hinckley é nosso profeta, e este é o momento para que todos nós nos preparemos para ir ao encontro de Deus. Disso eu testifico, em nome de Jesus Cristo. Amém.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

"O que é o amor? - Presidente Spencer W. Kimball


"O que é o amor?


"O que é o AMOR?

Alguns pensam nele como uma mera atração física e falam casualmente de "apaixonar-se" e "amor à primeira vista". (...) Uma pessoa pode sentir-se imediatamente atraída por outra, mas o amor vai muito além da atração física. É algo profundo, inclusivo e abrangente. A atração física é apenas um de vários elementos; é preciso haver fé, confiança, compreensão e união. É preciso haver ideais e padrões comuns. Deve haver grande devoção um ao outro e companheirismo. O amor inclui pureza, progresso, sacrifício e altruísmo. Esse tipo de amor nunca se cansa ou se enfraquece, mas continua a viver em meio a enfermidades e pesares, pobreza e privações, triunfos e decepções, no tempo e na eternidade. Para que o amor continue a existir, deve haver um aumento constante de confiança e compreensão, de expressões sinceras e freqüentes de gratidão e afeto. Cada um deve esquecer a si mesmo e preocupar-se constantemente com o outro. Os interesses, esperanças e objetivos devem convergir continuamente para o mesmo ponto."

Presidente Spencer W. Kimball


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Nadador

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Não sei ao certo, se a história é real, ou ficticia... Sei porém .. que o a expiação na Cruz e a RESSURREIÇÃO DE CRISTO na minha vida é totalmente real e VERDADEIRA ..
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Um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e de molhar
somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho. Alguém intrigado com
aquele comportamento, perguntou-lhe qual a razão daquele hábito.
O nadador sorriu respondeu: Há alguns anos eu era um professor de
natação. Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim.
Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até a piscina para nadar um
pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do
clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da
frente. Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnifica cruz.
Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem.
Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado.
Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus tinha
morrido na cruz para nos salvar pelo seu precioso sangue.
Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram a mente e me
fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus.
Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.
Finalmente desisti de pular e desci do trampolim e fui até a escada para
mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso
do fundo da piscina.
Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido...
Tremi todo, e senti um calafrio na espinha.
Se eu tivesse saltado seria meu último salto. Naquela noite a imagem da
cruz na parede salvou a minha vida.
Fiquei tão agradecido a Deus, que me ajoelhei na beira da piscina,
confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi
exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar.
Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer,
sempre que vou até piscina molho o dedão do pé antes de saltar na água...
"Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos
apressar ou retardar as coisas pois tudo acontecerá no seu devido tempo
e esse tempo é o tempo dEle e não o nosso..."




' Andreza Lima '

" Ala Ranieri "

* Estaca Brasil Guarapiranga *

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Coragem Cristã: O Preço de Seguir a Jesus

Élder Robert D. Hales
Do Quórum dos Doze Apóstolos

Como responder aos nossos acusadores à maneira do Salvador


Reunimo-nos em unidade de propósito, tomamos sobre nós o nome de Jesus Cristo e somos cristãos. Por isso, somos levados a indagar: “Por que, então, se sentimos esse amor pelo Salvador, alguém desejaria nos antagonizar ou nos atacar?

Recentemente, um grupo de santos dos últimos dias, fiéis e inteligentes, escreveu algumas das perguntas que mais lhes causavam preocupação. Uma irmã perguntou: “Por que a Igreja não se defende de maneira mais contundente quando lhe são dirigidas acusações?”

Eu responderia a sua pergunta dizendo que um dos maiores testes da mortalidade ocorre quando nossas crenças são questionadas ou criticadas. Nesses momentos, podemos sentir vontade de responder agressivamente — “comprar a briga”. Mas essas são oportunidades importantes de parar e refletir, orar e seguir o exemplo do Salvador. Lembrem-se de que o próprio Jesus foi menosprezado e rejeitado pelo mundo. E, no sonho de Leí, os que estavam seguindo o Salvador também foram escarnecidos (ver 1 Néfi 8:27). “O mundo odiou [meus discípulos]”, disse Jesus, “porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” (João 17:14). Mas quando respondemos aos nossos acusadores como fez o Salvador, nós nos tornamos não somente mais semelhantes a Cristo, mas também convidamos outros a sentir Seu amor e segui-Lo.

Não existe uma fórmula ou instruções por escrito para responder de maneira cristã. O Salvador tinha um modo diferente de responder de acordo com cada situação. Quando foi confrontado pelo iníquo Rei Herodes, Ele ficou em silêncio. Quando esteve diante de Pilatos, prestou um simples e poderoso testemunho de Sua divindade e Seu propósito. Ao deparar-Se com os cambistas que estavam profanando o templo, exerceu Sua responsabilidade divina de preservar e proteger o que era sagrado. Ao ser colocado na cruz, proferiu a incomparável resposta cristã: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).

Algumas pessoas pensam erroneamente que responder com silêncio, mansidão, perdão e ou prestar um humilde testemunho são sinal de fraqueza ou passividade. Mas, amar nossos inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam e perseguem (ver Mateus 5:44) exige fé, força e acima de tudo coragem cristã.

O Profeta Joseph Smith demonstrou essa coragem em toda a sua vida. Embora tivesse “[sofrido] severa perseguição nas mãos de todos os tipos de homens, tanto religiosos como irreligiosos” (Joseph Smith — História 1:27), ele não retaliou nem cedeu ao ódio. Como todos os verdadeiros discípulos de Cristo, ele seguiu o exemplo do Salvador amando as pessoas de maneira tolerante e compassiva. Isso é coragem cristã.

Quando não retaliamos — quando damos a outra face e resistimos aos sentimentos de raiva — nós também estamos seguindo o exemplo do Salvador. Mostramos Seu amor, que é o único poder capaz de subjugar o adversário e responder aos nossos acusadores sem devolver na mesma moeda. Isso não é fraqueza. Isso é coragem cristã.

Aprendemos com o passar dos anos que os desafios a nossa fé não são novos e provavelmente não vão desaparecer tão cedo. Mas os verdadeiros discípulos de Cristo vêem oportunidades em meio à oposição.

No Livro de Mórmon, o profeta Abinádi foi amarrado e trazido à presença do iníquo Rei Noé. Embora o rei tivesse enfrentado Abinádi com vigor e no final sentenciado sua morte, Abinádi ensinou o evangelho com ousadia e prestou seu testemunho mesmo assim. Por ter aproveitado aquela oportunidade, um sacerdote chamado Alma foi convertido ao evangelho e trouxe muitas almas a Cristo. A coragem de Abinádi e de Alma era uma coragem cristã.

A experiência mostra que períodos de publicidade negativa sobre a Igreja ajudam a cumprir os propósitos do Senhor. Em 1983, a Primeira Presidência escreveu aos líderes: “A oposição pode ser, na verdade, uma oportunidade. Um dos contínuos desafios que nossos missionários enfrentam é a falta de interesse em assuntos religiosos e em nossa mensagem. Essas críticas geram (…) interesse pela Igreja. Isso proporciona [aos membros] uma oportunidade de mostrar a verdade àqueles cuja atenção se volta para nós”.1

Podemos aproveitar essas oportunidades de várias formas: uma carta respeitosa ao redator de um jornal, uma conversa com um amigo, um comentário num blog ou uma palavra tranqüilizando alguém que tenha feito um comentário depreciativo. Podemos responder com amor àqueles que foram influenciados por informação errônea e preconceito — que estão “[afastados] da verdade por não [saberem] onde encontrá-la” (D&C 123:12). Asseguro-lhes que responder aos nossos acusadores dessa forma nunca é sinal de fraqueza. É a coragem cristã colocada em ação.

Ao respondermos aos outros, cada circunstância será diferente. Felizmente, o Senhor conhece o coração dos nossos acusadores e como podemos responder a eles do modo mais eficaz. Quando os verdadeiros discípulos buscam a orientação do Espírito, eles recebem a inspiração adequada para tratar cada opositor. E a cada um, os verdadeiros discípulos respondem de maneira a convidar o Espírito a estar presente. Paulo lembrou aos Coríntios que sua pregação “não [consistia] em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder” (I Coríntios 2:4). Como esse poder reside no Espírito do Senhor, nunca devemos brigar quando estamos discutindo nossa fé. Como todo missionário sabe, debater sobre a Bíblia sempre afasta o Espírito. O Salvador disse: “Aquele que tem o espírito de discórdia não é meu” (3 Néfi 11:29). Mais lamentável do que a Igreja ser acusada de não ser cristã é o fato de os membros da Igreja reagirem a acusações de maneira não-cristã! Que nossas conversas com os outros sejam sempre marcadas pelos frutos do Espírito — “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão [e] temperança” (Gálatas. 5:22–23). Ser manso, como define o Webster’s Dictionary, é “mostrar paciência e longanimidade: suportar injúria sem ressentimento”.2 Mansidão não é fraqueza. É um emblema de coragem cristã.

Isso é especialmente importante em nossas interações com membros de outras denominações cristãs. Com certeza o Pai Celestial fica triste — e o diabo ri— quando debatemos diferenças de doutrina com nossos irmãos cristãos.

Isso não quer dizer que temos que comprometer nossos princípios ou enfraquecer nossas crenças. Não podemos mudar as doutrinas do evangelho restaurado, mesmo que ensiná-las e obedecer a elas nos torne impopulares aos olhos do mundo. Contudo, mesmo quando sentimos vontade de falar da palavra de Deus com ousadia, devemos orar para estarmos cheios do Espírito Santo (ver Atos 4:29, 31). Nunca devemos confundir ousadia com a dissimulação de Satanás: o despotismo (ver Alma 38:12). Os verdadeiros discípulos falam com calma confiança, não com orgulho e arrogância.

Como verdadeiros discípulos, nossa principal preocupação deve ser o bem-estar dos outros, e não provar que estamos certos. Perguntas e críticas dão-nos a oportunidade de nos aproximarmos das pessoas e de mostrar que elas são importantes para o Pai Celestial e para nós. Nosso objetivo deve ser o de ajudá-las a entender a verdade, não o de defender nosso ego ou marcar pontos num debate teológico. Nosso testemunho sincero é a resposta mais poderosa que podemos dar aos nossos acusadores. E testemunhos como esses só nascem do amor e da mansidão. Devemos ser como Edward Partridge, de quem o Senhor disse: “Seu coração é puro perante mim, pois ele é semelhante a Natanael dos tempos antigos, em quem não havia dolo” (D&C 41:11). Ser ingênuo é ter a inocência de uma criança, ser lento em se ofender e rápido em perdoar.

Essas qualidades são aprendidas primeiro em casa e na família e podem ser praticadas em todos os nossos relacionamentos. Ser ingênuo e não ter malícia é procurar primeiro nossas próprias faltas. Quando acusados, devemos perguntar como fizeram os Apóstolos do Salvador : “Porventura sou eu, Senhor?” (Mateus 26:22). Se ouvirmos a resposta dada pelo Espírito, podemos, se necessário, fazer correções, pedir desculpas, procurar pelo perdão e fazer melhor.

Não tendo malícia, os verdadeiros discípulos evitam julgar injustamente os pontos de vista dos outros. Muitos de nós cultivamos grande amizade com pessoas que não são membros da Igreja — colegas de escola, de trabalho, amigos e vizinhos no mundo todo. Nós precisamos deles e eles precisam de nós. Como ensinou o Presidente Thomas S. Monson: “Vamos aprender a respeitar os outros (. . .) Nenhum de nós vive sozinho — em nossa cidade, em nosso país ou no mundo”.3

Como demonstrou o Salvador quando estava com Herodes, às vezes os verdadeiros discípulos devem mostrar coragem cristã não dizendo absolutamente nada. Uma vez, quando eu estava jogando golfe, encostei de leve num grande cacto que parecia soltar espinhos como um porco-espinho. Os espinhos do cacto grudaram em toda a minha roupa, embora eu mal tivesse tocado nele. Algumas situações são como essa planta: elas só nos causam dano. Nessas situações, é melhor mantermos distância e simplesmente irmos embora. Se o fizermos, alguns talvez tentem provocar-nos e fazer-nos discutir. No Livro de Mórmon, lemos sobre Leônti e seus homens que acamparam numa montanha. O traidor Amaliquias instou Leônti a “descer” e encontrá-lo no vale. Mas quando Leônti desceu a montanha, foi envenenado “aos poucos” até morrer, e seu exército caiu nas mãos de Amaliquias (ver Alma 47). Com argumentos e acusações, algumas pessoas tentam rebaixar-nos. Porém, é no nível mais elevado que se encontra a luz. É no alto que primeiro vemos a luz da manhã e a última do entardecer. É no alto que reside a segurança. Lá está a verdade e o conhecimento. Às vezes, certas pessoas querem nos fazer descer de lá e juntar-nos a elas em argumentação teológica. Essas poucas pessoas que criam contendas estão determinadas a entrar em debates religiosos, on-line ou pessoalmente. É sempre melhor que mantenhamos o bom nível de respeito e amor mútuos.

Se agirmos assim, estaremos seguindo o exemplo do profeta Neemias que construiu um muro em volta de Jerusalém. Os inimigos de Neemias tentaram fazer com que ele os encontrasse no vale, pois “intentavam fazer-[lhe] mal.” Ao contrário de Leônti, Neemias recusou sabiamente sua oferta com esta mensagem: “Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco?” (Neemias 6:2–3). Nós também temos uma grande obra a fazer, que não será terminada se nos deixarmos levar pelas discussões ou distrações. Em vez disso, devemos reunir coragem cristã e seguir em frente. Como lemos em Salmos, “Não te indignes por causa dos malfeitores” (Salmos 37:1).

O mal sempre estará conosco neste mundo. Parte do grande teste da mortalidade é estar no mundo sem ser do mundo. Em sua Oração Intercessória, o Salvador pediu ao Pai Celestial: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (João 17:15). Mas assim como o Salvador alertou contra a perseguição, Ele prometeu paz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; (…). Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27). Testifico que, com o manto de Sua paz sobre nós, a promessa da Primeira Presidência vai-se cumprir: “A oposição, que pode parecer difícil de suportar, será uma bênção para o reino de Deus na Terra.”4

Para aquela irmã que tinha uma pergunta e a todos que procuram saber como responder aos nossos acusadores, eu respondo: amando. Seja qual for a raça, o credo ou a convicção política, se seguimos Cristo e mostramos Sua coragem, nós devemos amá-los. Não sentimos que somos melhores do que eles. Em vez disso, desejamos com amor mostrar a eles uma maneira melhor — a maneira de Jesus Cristo. Sua maneira leva à porta do batismo, ao caminho estreito e apertado do viver justo, e ao templo de Deus. Ele é “o caminho, e a verdade e a vida” (João 14:6). Somente por meio Dele nós e todos os nossos irmãos e irmãs podemos herdar o maior de todos os dons — vida eterna e felicidade eterna. Ajudá-los, ser um exemplo para eles, não é para os fracos. É para os fortes. É para você e para mim, santos dos últimos dias, que pagam o preço de seguir a Jesus, respondendo aos nossos acusadores com coragem cristã.

Encerro fazendo do testemunho de Mórmon o meu testemunho: “Eis que sou discípulo de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Fui por ele chamado para anunciar sua palavra ao povo, a fim de que tenham vida eterna” (3 Néfi 5:13). Presto meu testemunho especial Dele — de que nossa vida pode ser eterna porque Seu amor é eterno. Que possamos partilhar de Seu amor eterno e incondicional com nossos irmãos e irmãs em todos os lugares, é minha humilde oração em nome de Jesus Cristo. Amém.

Notas

1. Primeira Presidência, carta, de 1° de dezembro de 1983.

2. Webster’s Third New International Dictionary, 1986.

3. Thomas S. Monson, “In Quest of the Abundant Life”, Ensign, março de 1988, p. 3.

4. Primeira Presidência, carta, 1° de dezembro de 1983.