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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mães "Más"

Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva as mães e os pais, eu hei de dizer-lhes:

- Eu os amei o suficiênte para ter perguntado aonde iam, com quem iam e a que horas regressariam.
- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
-"Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermencado ou revistas do jornaleiro e os fazer dizer ao dono: nós pegamos: nós pegamos isto ontem e queremos pagar".
-Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
-Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a resposabilidade de suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
- Mais que tudo eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crecidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva as mães e os pais e quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má, vocês, meus filhos, vão lhes dizer:
- "Sim, nossa mãe era má. era a mãe mais má do mundo..." As outras crianças comia doces no café da manhã e nós tinhamos que comer cereais, torradas... As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batata frita e sorvete no almoço e nós tinhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
- Ela obrigava comer à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
- Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (ligava para o nosso celular de madrugada e "fuçava" em nossos e-mails). Era quase uma prisão.
- Mamãe tinha de saber quem era nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia em que lhe disséssemos com quem iamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.
- Nós tinhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil". Tinhamos que tirar a louça da mesa , arrumar a bagunça, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite pensando em coisas para nos mandar fazer.
-Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade, e quando éramols adolescentes, ela cosneguia ler nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava nossos amigos tocarem a buzina para que saissemos, eles tinham de bater à porta e subir para ela os conhecer.
-Enqunto todos podiam voltar tarde da noite, com 12 anos, tinhamos de esperar pelos 16 anos para chegar um pouco mais tarde e, aquela chata, levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, perdemos imensas experiências na adolecência: nenhum de nós esteve envolvidos com drogas, em roubos, em atos de vandalismo, em violação de propriedade e nem fomos presos por nenhum crime.
Foi tudo por causa dela!
agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o nosso melhor para sermos "MÃES MÁS", como foi a nossa.

EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE:
NÃO EXISTEM SUFICIENTES "MÃES MÁS!"

Retirado do Blog http://alatijuca.blogspot.com/

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